"Os partidos da coligação governamental sofreram uma quebra acentuada e a extrema-direita deu um grande salto nas legislativas antecipadas de ontem na Áustria, segundo os resultados oficiais divulgados ao início da noite. Em qualquer dos casos, para os partidos tradicionais e para os da extrema-direita, falava-se ontem de um dia histórico."
in Público
Ao que parece a população austríca decidiu, mais uma vez, baralhar as contas da política europeia e votar nos partidos considerados mais conservadores ou até mesmo de extrema-direita.
Eu já vi isto acontecer...
Espera-se a reacção da União Europeia no caso de novas coligações governamentais, claramente necessárias, sob pena de aquele país se tornar ingovernável.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Universidade/Dinheiro
"O Senado da Universidade de Lisboa acusa o Governo de sugerir às universidades "práticas desresponsabilizantes de sub-orçamentação" e medidas de "comercialização do ensino", numa deliberação em que alerta para a situação financeira "dramática" em que a instituição se encontra."
RTP
Não percebo, para onde vão as nossas propinas? As transferências de verbas do Governo para a universidade podem até ter diminuido, mas quanto a mim o problema é mais grave - pouco rigor na utilização do dinheiro.
RTP
Não percebo, para onde vão as nossas propinas? As transferências de verbas do Governo para a universidade podem até ter diminuido, mas quanto a mim o problema é mais grave - pouco rigor na utilização do dinheiro.
sábado, 20 de setembro de 2008
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Código do Trabalho aprovado com votos contra de Manuel Alegre e de outros três socialistas!
Fonte: Sol
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Eu tenho dito: Manuel Alegre é o único homem sério do PS. Basta ver as razões para ter votado contra. Coerencia. Algo que falta aos politicos nacionais.
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Eu tenho dito: Manuel Alegre é o único homem sério do PS. Basta ver as razões para ter votado contra. Coerencia. Algo que falta aos politicos nacionais.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Universidade
"Centenas de alunos podem ter ficado de fora do Ensino Superior por um erro dos serviços. O motivo e a extensão da falha ainda não são conhecidos mas é notório que algo falhou mesmo nas candidaturas on-line."
JN
Inacreditável! O ano começa bem...
JN
Inacreditável! O ano começa bem...
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Furacão
Mais um furação aterroriza os EUA no dia de hoje. De novo se vê a fuga em massa das cidades costeiras, e este tipo de evacuações parece entrar na rotina daquelas pessoas.
Acabei agora de ler o novo livro do José Rodrigues dos Santos, SÉTIMO SELO, e recomendo sinceramente. O problema do aquecimento global e das suas consequências é aí tratado com uma linguagem simples e acessível para o público em geral, e revela uma verdade assustadora, prevendo catástrofes naturais cada vez mais frequentes e intensas, algo que me assusta realmente, pois cenários de guerra e fome seguem-se.
É pena que países como os EUA, a China ou a Índia não colaborem de forma mais profunda para tentarem reduzir a emissão de gases poluentes nas suas indústrias, e tentem encontrar nas novas tecnologias soluções que substituam o petróleo e o carvão, ainda que para isso tenham de afectar as suas economias internas. Parece que o poder político fala mais alto do que o interesse geral, algo chocante nos EUA, com empresas petrolíferas e de armamento a financiarem ao logo da história inúmeras campanhas presidenciais.
O velhinho Protocolo de Quioto não foi a solução para os problemas ambientais do planeta e é urgente chegar a novo acordo. A União Europeia deveria estar na primeira linha no que diz respeito a este assunto, mas os progressos não são muitos. Países costeiros como Portugal correm sérios riscos e a aposta na energia solar e eólica deveria ser muito superior à realidade de hoje.
É incrível como este assunto afecta tão pouco a opinião pública, como não causa pânico e receio quanto ao futuro. Talvez a minha geração ainda veja muitas das consequências desastrosas do aquecimento global e subida das temperaturas na Terra, e aí pode já ser tarde.
Enfim, mais do mesmo.
Acabei agora de ler o novo livro do José Rodrigues dos Santos, SÉTIMO SELO, e recomendo sinceramente. O problema do aquecimento global e das suas consequências é aí tratado com uma linguagem simples e acessível para o público em geral, e revela uma verdade assustadora, prevendo catástrofes naturais cada vez mais frequentes e intensas, algo que me assusta realmente, pois cenários de guerra e fome seguem-se.
É pena que países como os EUA, a China ou a Índia não colaborem de forma mais profunda para tentarem reduzir a emissão de gases poluentes nas suas indústrias, e tentem encontrar nas novas tecnologias soluções que substituam o petróleo e o carvão, ainda que para isso tenham de afectar as suas economias internas. Parece que o poder político fala mais alto do que o interesse geral, algo chocante nos EUA, com empresas petrolíferas e de armamento a financiarem ao logo da história inúmeras campanhas presidenciais.
O velhinho Protocolo de Quioto não foi a solução para os problemas ambientais do planeta e é urgente chegar a novo acordo. A União Europeia deveria estar na primeira linha no que diz respeito a este assunto, mas os progressos não são muitos. Países costeiros como Portugal correm sérios riscos e a aposta na energia solar e eólica deveria ser muito superior à realidade de hoje.
É incrível como este assunto afecta tão pouco a opinião pública, como não causa pânico e receio quanto ao futuro. Talvez a minha geração ainda veja muitas das consequências desastrosas do aquecimento global e subida das temperaturas na Terra, e aí pode já ser tarde.
Enfim, mais do mesmo.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Opinião: Directiva de retorno
Depois da aprovação da directiva de retorno no Parlamento europeu, houve um grande movimento de crítica negativa principalmente por parte de algumas facções da esquerda, e de alguns chefes de estado de alguns países da América latina e africanos.
O que é que representa estas manifestações contrárias? Muita falta de informação e outras vezes pura demagogia.
Concordando com esta directiva de retorno venho aqui dar a minha opinião.
Em primeiro lugar, todos sabem que é impossível ter uma política europeia de abertura total, só por demagogia, falta de bom senso ou de conhecimentos se pode afirmar que a Europa devia estar totalmente aberta á imigração.
Um dos mitos que se têm dito, reside na afirmação que a Europa deixou de ser um país que acolhe os imigrantes: pura mentira. A União europeia continua e vai continuar a ser onde muitos imigrantes poderão descobrir o seu “El Dorado”, mas tudo isto tem de ter regras. A Europa só é o que é hoje (social, integradora, com oportunidades) porque sempre teve regulamentos rígidos onde se contemplava sempre uma certa ordem, disciplina, nunca se transformando numa “república das bananas” como alguns países se transformaram.
É preciso ter em conta que esta directiva visa favorecer a imigração legal e combater a imigração ilegal. A imigração ilegal só prejudica quem está nessa situação, pois são muitas vezes escravizados, estão completamente quase sem direitos, e quem lucra com isso são as pessoas que os trazem (a máfia russa, por exemplo), não os próprios imigrantes.
A directiva de retorno é humanista? Sim é. Ao contrário do que muito dizem (lá está mais uma vez pouca informação ou aproveitamento de quem se informa pouco), a directiva suaviza as legislações dos países mais duros com a imigração ilegal e dá oportunidade ás legislações mais brandas de continuarem com essa mesma politica, sem ser necessário alterá-la.
Outra questão é de se dizer que a directiva pretende a prisão de imigrantes ilegais, o que mais uma vez é falso. Só vai existir prisão preventiva para o risco de fuga, e essa é avaliada em cada caso concreto, não justificando, por si só o facto de se ser imigrante ilegal, a detenção será um último recurso, no máximo de 6 meses. É importante referir que este prazo de 6 meses conseguiu suavizar 18 estados membros, pois estes tinham períodos de detenção mais longos.
Quanto aos seus direitos, esta directiva mesmo combatendo a imigração ilegal, põe à disposição muitos direitos que antes não existiam. Alguns deles são: a representação de um advogado, interprete, apoio judiciário gratuito, e um sistema diferente de apoio para os imigrantes ilegais menores.
Para finalizar, como disse acima, a Europa continuará a ser um destino comum de pessoas que procuram melhores condições, mas essas devem ter direitos, apoios sociais e serem integrados na nossa sociedade. Não pensem que a União europeia vai andar de lado a lado com a demagogia, falsas promessas ou relaxamentos. E por último, convidava alguns países da América latina e africanos, que “bombardearam” a directiva, a olharem para a sua legislação de imigração ilegal que, ou é inexistente ou fica a milhas da humanidade que esta tem.
O que é que representa estas manifestações contrárias? Muita falta de informação e outras vezes pura demagogia.
Concordando com esta directiva de retorno venho aqui dar a minha opinião.
Em primeiro lugar, todos sabem que é impossível ter uma política europeia de abertura total, só por demagogia, falta de bom senso ou de conhecimentos se pode afirmar que a Europa devia estar totalmente aberta á imigração.
Um dos mitos que se têm dito, reside na afirmação que a Europa deixou de ser um país que acolhe os imigrantes: pura mentira. A União europeia continua e vai continuar a ser onde muitos imigrantes poderão descobrir o seu “El Dorado”, mas tudo isto tem de ter regras. A Europa só é o que é hoje (social, integradora, com oportunidades) porque sempre teve regulamentos rígidos onde se contemplava sempre uma certa ordem, disciplina, nunca se transformando numa “república das bananas” como alguns países se transformaram.
É preciso ter em conta que esta directiva visa favorecer a imigração legal e combater a imigração ilegal. A imigração ilegal só prejudica quem está nessa situação, pois são muitas vezes escravizados, estão completamente quase sem direitos, e quem lucra com isso são as pessoas que os trazem (a máfia russa, por exemplo), não os próprios imigrantes.
A directiva de retorno é humanista? Sim é. Ao contrário do que muito dizem (lá está mais uma vez pouca informação ou aproveitamento de quem se informa pouco), a directiva suaviza as legislações dos países mais duros com a imigração ilegal e dá oportunidade ás legislações mais brandas de continuarem com essa mesma politica, sem ser necessário alterá-la.
Outra questão é de se dizer que a directiva pretende a prisão de imigrantes ilegais, o que mais uma vez é falso. Só vai existir prisão preventiva para o risco de fuga, e essa é avaliada em cada caso concreto, não justificando, por si só o facto de se ser imigrante ilegal, a detenção será um último recurso, no máximo de 6 meses. É importante referir que este prazo de 6 meses conseguiu suavizar 18 estados membros, pois estes tinham períodos de detenção mais longos.
Quanto aos seus direitos, esta directiva mesmo combatendo a imigração ilegal, põe à disposição muitos direitos que antes não existiam. Alguns deles são: a representação de um advogado, interprete, apoio judiciário gratuito, e um sistema diferente de apoio para os imigrantes ilegais menores.
Para finalizar, como disse acima, a Europa continuará a ser um destino comum de pessoas que procuram melhores condições, mas essas devem ter direitos, apoios sociais e serem integrados na nossa sociedade. Não pensem que a União europeia vai andar de lado a lado com a demagogia, falsas promessas ou relaxamentos. E por último, convidava alguns países da América latina e africanos, que “bombardearam” a directiva, a olharem para a sua legislação de imigração ilegal que, ou é inexistente ou fica a milhas da humanidade que esta tem.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Apoiado!
"Há uma relação entre crime e emigração, na medida em que se nota a presença, sobretudo, de máfias de leste e brasileiras. [...] Mas há outras razões para este surto: o laxismo e a brandura com que é tratado o pequeno crime, a degradação do sistema prisional e a ausência de valores e ainda por haver maior miséria, pobreza e falta de esperança. Por último, assiste-se a uma grande debilidade das políticas de prevenção criminal. "
Ângelo Correia, dirigente do PSD, "Visão", 4 de Setembro de 2008
Não podia estar mais de acordo consigo, meu caro. Contudo, parece-me que está no partido errado para defender essas políticas.
Ângelo Correia, dirigente do PSD, "Visão", 4 de Setembro de 2008
Não podia estar mais de acordo consigo, meu caro. Contudo, parece-me que está no partido errado para defender essas políticas.
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