quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
A meu ver...
Figura Internacional: Barack Obama (o que mais dizer sobre o efeito Obama?)
2-Acontecimento Nacional: Guerra Legislativa entre o Sócrates e Cavaco.
Acontecimento Internacional: Presidenciais Norte-Americanas, Vitória Espanhola no Euro e Surpreendente organização dos Jogos Olimpicos pela China.
3- A palhaçada Federação Portuguesa de Futebol.
domingo, 28 de dezembro de 2008
Toma lá FNL...
1.1) Figura Nacional: Luís Amado, que ano após ano, credibiliza a diplomacia portuguesa (muito tristonha e cinzenta no precedente), a qual dá mostras de uma vitalidade desconhecida até mesmo dos seus colegas de partido. Provávelmente o melhor ministro do Governo.
1.2) Figura Internacional: Albert II, Rei dos belgas, porque tem demonstrado a cepa da qual são feitos os grandes monarcas. Lembro apenas que ele tem 'governado' um país que ameaça a divisão entre o Norte flamengo (como o queijo) e o Sul Francófono, sempre com a existência de governos instáveis e de coligação.
2 -
2.1) Acontecimento Nacional: Vigílias, abaixos-assinado, greves e afins na educação portuguesa, que nada mais faz que demonstrar a falta da mesma, na sociedade actual. Tenho pena que a discussão não dê mais vezes lugar a conversa, ao bom estilo de Bernardino Machado
2.2) Acontecimento Internacional: A saída de cena d'El Comandante Fidel Castro (ao fim d'uma porrada de anos... praí uns 49) e a subida do 'mano' Raúl Castro, a fazer lembra uma certa primavera ocorrida nesta bela nação à biera-mar plantada.
3 -
3.1) A modesta participação de Portugal nos J.O., que da mais fabulástica expidição a Oriente desde Afonso de Albuquerque, assim se previa, se saldou na mais borrega figura perpetrada pelo Comandante (até me dói dizer que este tipo comanda gentes) Vicente Moura, mais fazendo lembrar um rato de porão, a fugindo navio, assim este se encontrasse em dificuldades.
3.2) O Marx deve ter dado pulos de contente na tumba, assim que se apercebeu do estado da economia do capital selvagem, fernético e , diga-se em abono da verdade, vigarista a que chegou o "american way of making money".
domingo, 21 de dezembro de 2008
Parece que chegou a época do Natal
O que todos queremos nesta época? família, alegria, paz, muito amor, prendinhas e prendinhas (va consumir também faz bem de vez em quando), amigos, o quentinho de uma lareira e todas outras coisas boas que nesta época parece que transparece nas pessoas...
Parece que o pessoal destas paragens está de "férias" (se é o que se pode chamar ao periodo que por acaso coincide com as festas e que não apetece fazer nada, mas que por causa daqueles exames que nos dão cabo da cabeça, a tranquilidade não é a mesma.) Sem stress como diria um colega meu bonaefidense. Bem prometo que vou tentar.
P.S: Parabéns pela tua prestação caro FNL :P
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
domingo, 14 de dezembro de 2008
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Para complementar o dia de hoje...
Já que não houve dança Irlandesa, e o teste de Penal foi o que foi, aqui vai um Quid Iuris.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Desvarios socialistas
Em primeiro, não podia deixar de comentar as teses apresentadas no congresso do PCP, em que, Laos, China, Coreia do Norte, Cuba e Vietname são apresentados como países modelos para os comunistas. Convém fazer uma breve resenha histórica sobre estes cinco países. O Laos é um pais muito pobre, que vive essencialmente á base da agricultura. A democracia não existe, havendo um regime de partido único (o partido comunista). Mesmo assim, desde 1986, tem vindo a abrir a economia, para promover a economia privada (estes horrores capitalistas), e têm vindo a ter melhorias. A china, apesar do abandono do socialismo de mercado, continua a ter partido único e os direitos humanos a serem constantemente atropelados. A Coreia do Norte é o pior caso, pois é o único que continua com a economia totalmente fechada, há atropelos constantes aos direitos humanos e o país tem de receber constantemente ajuda alimentar da ONU, para a população não morrer á fome. Cuba continua a não ter melhorias ao nível dos direitos humanos, tendo um grande problema com presos políticos, a democracia é inexistente, mas desde a entrada de Raul Castro a economia tem vindo a recuperar (lá está, com maior abertura virada para a iniciativa privada). Por último, Vietname, apesar de melhorias devido á abertura da economia, continua sem democracia e muita gente continua no limiar da pobreza. Conclusão: todos estes países são ditaduras, têm muito pobreza, e muitos deles, para aliviar a miséria das suas populações, abdicaram de um dos bastiões do comunismo, a economia central planificada. Isto demonstra um PCP cada vez mais fechado sobre si mesmo, que nunca podia deter o poder.
Em segundo lugar, temos mais uma vez Chavéz, a tentar ficar no poder indefinidamente. No seu discurso de comemoração de 10 anos no poder, Chavéz anunciou que quer mudar a constituição, para poder ser reeleito indefinidamente. Já se adivinhava isto, depois da derrota no referendo.
Por último, temos a China a dizer que França “vai pagar” por Sarkozy se ter encontrado com o líder espiritual Dalai Lama. A China já devia ter percebido que a União Europeia não cede a chantagens e aprender um pouco com a tolerância que o líder espiritual tibetano tem para com um país que os massacra.
Enfim, continuamos assistir às aventuras dos socialistas…Assim não há moral que os valha.
domingo, 7 de dezembro de 2008
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Esta semana tenho aqui deixado posts a mais, não acham?
Espero que gostem...
"Eu nunca fiz senão sonhar. Tem sido esse, e esse apenas, o sentido da minha vida. Nunca tive outra preocupação verdadeira senão a minha vida interior. As maiores dores da minha vida esbatem-se-me quando, abrindo a janela para dentro de mim, pude esquecer-me na visão do seu movimento.
Nunca pretendi ser senão um sonhador. A quem me falou de viver nunca prestei atenção. Pertenci sempre ao que não está onde estou e ao que nunca pude ser. Tudo o que não é meu, por baixo que seja, teve sempre poesia para mim. Nunca amei senão coisa nenhuma. Nunca desejei senão o que nem podia imaginar. À vida nunca pedi senão que passasse por mim sem que eu a sentisse. Do amor apenas exigi que nunca deixasse de ser um sonho longínquo. Nas minhas próprias paisagens interiores, irreais todas elas, foi sempre o longínquo que me atraiu, e os aquedutos que se esfumam - quase na distância das minhas paisagens sonhadas, tinham uma doçura de um sonho em relação às outras partes da paisagem - uma doçura que fazia com que eu as pudesse amar. A minha mania de criar um mundo falso acompanha-me ainda, e só na minha morte me abandonará. […]
Em mim o que há de primordial é o hábito e o jeito de sonhar. As circunstâncias da minha vida, desde criança sozinho e calmo, outras forças talvez, amoldando-me de longe, por hereditariedades obscuras a seu sinistro corte, fizeram do meu espírito uma constante corrente de devaneios. Tudo o que sou está nisto, e mesmo aquilo que em mim mais parece longe de destacar o sonhador, pertence sem escrúpulo à alma de quem só sonha, elevada ela ao seu maior grau.
Quero, para meu próprio gosto de analisar-me, ir, à medida que a isso me ajeite, ir pondo em palavras os processos mentais que em mim são um só, esse, o de uma vida devotada ao sonho, de uma alma educada só em sonhar. [...]
Porque eu não só sou um sonhador, mas sou um sonhador exclusivamente. O hábito único de sonhar deu-me uma extraordinária nitidez de visão interior. Não só vejo com espantoso e às vezes perturbante relevo as figuras e os décors dos meus sonhos, mas com igual relevo vejo as minhas ideias abstractas, os meus sentimentos humanos - o que deles me resta -, os meus secretos impulsos, as minhas atitudes psíquicas diante de mim próprio. Afirmo que as minhas próprias ideias abstractas, eu as vejo em mim, eu com uma interior visão do real as vejo num espaço interno. E assim os seus meandros são-me visíveis nos seus mínimos.
Por isso, conheço-me inteiramente, e, através de conhecer-me inteiramente, conheço inteiramente a humanidade toda."
Bernardo Soares, Livro do Desassossego
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Banco Português de Núpcias
E agora estamos no ponto em que entra em cena a injustiça: Oliveira e Costa foi acusado de burla agravada, falsificação de documentos, fraude fiscal e branqueamento de capitais. Quem o acusa de enriquecimento ilícito só pode desconhecer o seu desarmante altruísmo. Segundo o Correio da Manhã, em Março deste ano, Oliveira e Costa divorciou-se da mulher com quem era casado havia 42 anos, e passou os bens para o nome da senhora. Muito embora o divórcio se tenha realizado por mútuo consentimento, não deixa de ser admirável que um homem premeie a mulher de forma tão generosa na hora da separação. Trata-se do rigoroso oposto do «golpe do baú»: o objectivo não é casar para ficar rico, é divorciar-se para enriquecer o cônjuge. Que um homem tão desprendido dos bens materiais seja acusado daqueles crimes é simplesmente revoltante.
E é em alturas como esta que damos por nós a pensar que, quando os homossexuais tentam fazer pouco da nobre instituição do matrimónio, reivindicando o direito a casar, esquecem que o casamento não é uma brincadeira, nem um contrato sem significado que possa ser alargado às pessoas do mesmo sexo. O casamento é uma união sagrada entre um homem e uma mulher que partilham um projecto de vida comum, e essa união persistirá eternamente a menos que a polícia queira engavetar um dos cônjuges ao fim de 42 anos e levar-lhe a massa que ele acumulou indevidamente. Os homossexuais que não queiram vir corromper o instituto com que o Estado premeia as pessoas que formam o núcleo essencial da sociedade. Era o que faltava, vir essa gente conspurcar uma coisa tão bonita.
Mais do que fazer história no plano jurídico, na medida em que, pela primeira vez, foi preso um banqueiro em Portugal, o caso BPN pode fazer história no plano social: além do casamento por interesse, aparentemente acaba de se instituir o divórcio por interesse. Casar com um homem rico é um sonho do passado.
A ambição moderna é divorciar-se de um banqueiro. Sendo menos aviltante, consegue ser mais lucrativo."
Ricardo Araújo Pereira
in visão
Não resisti a transcrever esta crónica, que está simplesmente hilariante...
A crónica do António Lobo Antunes desta semana também está, na minha modesta opinião, genial: leiam!
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Simplesmente sem palavras....
Só agora me apercebo da realidade da vida,
Bem diferente das nossas ideias,
O lado negro das crateras da lua.
Se me importo com tudo isto?
Talvez me importe mais por não ter compreendido mais cedo..
Mas todo o ser vive no seu mundo...
Idealizado. Obscuro.
Cresce a velocidade do vento.
Comparável à mudança repentina da
noite para o dia
na nossa vida.
Hoje de manhã tínhamos as mãos unidas e o sorriso brilhante.
Agora não te vejo...
as tuas mãos não sinto...
a tua cara não imagino.
É o eufemismo da vida.
Por vezes, tudo parece imutável,
raio do tempo que tudo muda.
Até as rochas que me apoiam desapareceram
com o embater das agressivas ondas...
O próprio calor que era a causa da minha vinda...
já se foi...
O que há agora não é mais
do que uma brisa gelada,
me chateia e entristece.
Preparo-me para ir...
É já de pé que te vejo.
Sentada o suficientemente longe para que não te veja...
mas o suficientemente perto para que me sintas...
Apesar de tudo...
No fim, lá estava ela.
PARABÉNS
e continua a escrever..
Presentes de um poeta
desesperados, escreveu esta profecia: " Ao amanhecer,
armados de uma ardente paciência, entraremos
nas explêndidas cidades. " Eu creio nessa profecia de Rimbaud...
Sempre tive confiança no homem. Não perdi jamais a
esperança. Por isso talvez tenha chegado até aqui
com a minha poesia, e também com a minha bandeira.
Em conclusão, devo dizer aos homens de boa vontade,
aos trabalhadores, aos poetas, que todo o porvir foi
expresso nessa frase de Rimbaud: só com uma ardente
paciência conquistaremos a explêndida cidade que dará luz,
justiça e dignidade a todos os homens.
Assim a poesia não terá cantado em vão. "
Pablo Neruda
Discurso del Prêmio Nobel
Parece que hoje é o aniversário de alguém? Aqui fica o meu presente e um beijo de parabéns!
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Ultimato II
Não preciso de referir nomes, nem apontar o dedo. Gente crescida não precisa que lhe mostrem o caminho. Nunca pensei dizer isto, porque, no inicio, dizia sempre : "posta qualquer coisa, o que te vier a cabeça", hoje peço-vos que pensem muito bem no que aqui vão colocar, porque hoje a quantidade aumentou drasticamente, mas a qualidade, essa desceu a pique. E as queixas fazem-se notar...
Espero que a mensagem tenha sido entendida. Porque quem cria, também modifica ou, simplesmente, extingue.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
OA
"O Orçamento da Ordem dos Advogados foi esta madrugada reprovado, por larga maioria, numa assembleia muito concorrida que terminou depois das 3h. Mais de três quartos dos 3786 votantes votaram contra Marinho Pinto."
in sol
Pessoalmente nunca gostei deste bastonário. Esta é mais uma evidência que não é a pessoa certa no lugar certo.
Uma ordem profissional do cariz da dos advogados precisa de estabilidade e sensatez para ser útil à sociedade: este homem não oferece nenhuma dessas qualidades, fala de mais e quando não deve.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Um "puto" com garra
Na passada segunda feira, podemos todos apreciar a apresentação do novo disco "A Palma e a Mão" de João Pedro Pais. Com o Casino Lisboa cheio, cantou músicas de sempre e com a sua humildade, boa disposição e a garra que o caracteriza em palco passamos todos uma óptima noite .
Dizia ele: "obrigado por saírem de casa a uma segunda a noite para virem até aqui"
E eu digo: Para ouvir boa música portuguesa, claro que sim...
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Um simples adeus...
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Eugénio de Andrade
Melancolia matinal...
"- Carlinhos da minha alma, é inútil que ninguém ande à busca da "sua mulher". Ela virá. Cada um tem a "sua mulher", e necessariamente tem de a encontrar. Tu estás aqui, na Cruz dos Quatro Caminhos, ela está talvez em Pequim; mas tu, aí a raspar o meu repes com o verniz dos sapatos, e ela a orar no templo de Confúncio, estais amboa insensivelmente, irresistívelmente, fatalmente, marchando um para o outro!..."
O Ega tem sempre razão...
domingo, 23 de novembro de 2008
sábado, 22 de novembro de 2008
O lado selvagem
É uma história verídica de coragem, resistência, em busca da felicidade e da liberdade.
Que jovem absolutamente fascinante, corajoso, extremamente inteligente, um visionário.
Christopher McCandless procurou essa felicidade e essa liberdade na natureza mas foi essa mesma natureza que se mostrou impiedosa com ele.
O que mais posso dizer, claro que o livro é mais rico em detalhes,mas o filme apesar de como sempre nunca supera o livro torna tudo mais palpável. . Um rapaz que sempre teve tudo,farto de uma existência hipócrita e materialista, que após acabar a sua licenciatura com distinção, abandona tudo e doa todo o seu dinheiro para fazer a sua tão esperada e última viagem. Mostra-nos o repúdio de um jovem sonhador pelo dinheiro, pela civilização que o sufoca.. faltava-lhe a liberdade, um som do vento, a harmonia com a natureza, as pequenas coisas da vida... Apesar de ser um pouco utópico e de levar a sua leitura e os seus ideais muito a letra, não o consigo criticar como muitos fizeram ao saber da sua história, chamando-o de imaturo que não passava de um menino mimado, que foi tão estúpido ao ponto de ser engolido pela sua própria ilusão... Claro que podemos argumentar que se não fosse tão teimoso poderia contar ele próprio a sua fantástica aventura, os sítios por onde passou, as pessoas que conheceu, mas no fundo ele realizou o que muitos de nós, apesar de o fazer muito radicalmente, queria fazer um dia, viver simplesmente livre. Toda esta história levou-me a estados de espírito controversos, que me fez pensar na minha vida, na forma como a estou a viver, na sociedade que fazemos parte.. Com uma interpretação brilhante do actor Emile Hirsh, que soube dar a emoção perfeita a sua personagem, umas imagens de cortar a respiração, uma banda sonora fantástica da responsabilidade de Eddie Vedder, o vocalista dos Pearl Jam, é um livro que aconselho, para ser logo de seguida completado com o visionamento do filme.
No trágico desfecho, Chis, chega a dolorosa conclusão, que " A felicidade só é real quando partilhada" todavia, já era tarde.
Deixo-vos com uma frase do livro e uma imagem do protagonista real desta história, na sua aventura pelo Alasca:
"Antes do Amor, do dinheiro, da fé, da fama, da lealdade...dá-me a verdade"
P.S: obrigado pelo livro Catarina
Um pózinho de coisa nenhuma...
Nunca pretendi ser senão um sonhador. A quem me falou de viver nunca prestei atenção. Pertenci sempre ao que não está onde estou e ao que nunca pude ser. Nunca amei coisa nenhuma. Nunca desejei senão o que nem pudia imaginar. À vida nunca pedi senão que passasse por mim sem que eu a sentisse. Do amor apenas exigi que nunca deixasse de ser um sonho longínquo. Nas minha próprias paisagens interiores, irreais todas elas, foi sempre o longínquo que me atraíu, e os aquedutos que se esfumavam - quase na distância das minhas paisagens sonhadas, tinham uma doçura de sonho em relação às outras partes da paisagem - uma doçura que fazia com que eu as pudesse amar.”
Fernando Pessoa, Livro do desassossego
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
-Não sei. Queres? - disse eu.
-O que é que te parece?
-Então vá, senta-te. Vens bonita hoje...
-Não costumo andar bonita?
-Costumas, mas não dessa forma. Costumas estar mais natural. Nem sequer estou habituado a ver-te maqueada. Sapatos de verniz... luxo, hein?
-Não sejas parvo. Sabes porque é que eu aqui vim, não sabes?
-Sei, mas acho que vens perder o teu tempo. - um sorriso de gozo começava a aparecer-me nos lábios.
-Mas primeiro diz-me, o que é que estás a fazer aqui?
-O mesmo de sempre. Hoje é um daqueles dias em que não posso escrever. Não tenho a dita "inspiração".
-Nunca me explicaste, porque é que vens escrever para este sítio? - disse ela num tom inquisidor.
-Não entendes? Porque foi aqui que nos conhecemos.
-Sentes-te bem aqui? Trago-te boas memórias?
-Não! - dá-me prazer responder-lhe assim, desprendido dela.
-Mas então porque é que vens?
-Acredita que não sei... acho que tem a ver com o facto de ter árvores...
-E putas à noite!
-Tu conheces-me. Sabes que isso não me interessa.
-Pois sei... eu conheço-te melhor que ninguém.
-É verdade!
-Ainda me amas?
-Não! "Rien de rien". - Ninguém sonha como me custou a dizer-lhe aquilo.
-Eu sei que é verdade. Desculpa... - uma lágrima seca rola-lhe pelo rosto. Levanta-se olha-me nos olhos e diz: - Ainda te amo, volta para mim.
- Isso é uma questão ainda por resolver.
Foi-se embora. Finalmente! Ela nem sonha como a presença dela me estava a fazer mal. Reparo agora, ao meu lado no banco de jardim deixou uma cópia da chave da casa dela. Guardo-a no bolso e levanto-me.
Porque às vezes é necessário ter sensibilidade (e bom-senso).
Na escuridão, penso no mar como se fosse uma pessoa humana, com todos os sentidos despertos para melhor o ouvir chegar, para melhor o receber. As vagas gigantescas cavalgam os recifes, vêm desabar na laguna e o estouro faz vibrar a terra e o ar como um caldeirão. Ouço-o, o mar mexe-se, respira."
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Isto sim é Bocage FNL =)
D'alma exprimindo a cândida ternura,
O rio transparente, que murmura,
E por entre pedrinhas serpenteia:
O Sol, que o céu diáfano passeia,
A Lua, que lhe deve a formosura,
O sorriso da aurora alegre e pura,
A rosa, que entre os zéfiros ondeia;
A serena, amorosa Primavera,
O doce autor das glorias que consigo,
A deusa das paixões, e de Cítera:
Quanto digo, meu bem, quanto não digo,
Tudo em tua presença degenera,
Nada se pode comparar contigo.
Bocage
Sempre adorei a história deles...
Pedro, lembrando Inês
Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que
me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a
manhã da minha noite. É verdade que te podia
dizer: "Como é mais fácil deixar que as coisas
não mudem, sermos o que sempre fomos, mudarmos
apenas dentro de nós próprios?" Mas ensinaste-me
a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou,
até sermos um apenas no amor que nos une,
contra a solidão que nos divide. Mas é isto o amor:
ver-te mesmo quando te não vejo, ouvir a tua
voz que abre as fontes de todos os rios, mesmo
esse que mal corria quando por ele passámos,
subindo a margem em que descobrí o sentido
de irmos contra o tempo, para ganhar o tempo
que o tempo nos rouba. Como gosto, meu amor,
de chegar antes de ti para te ver chegar: com
a surpresa dos teus cabelos, e o teu rosto de água
fresca que eu bebo, com esta sede que não passa. Tu:
a primavera luminosa da minha expectativa,
a mais certa certeza de que gosto de ti,como
gostas de mim, até ao fim do mundo que me deste.
Nuno Júdice
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Momento Zen
"Tento ter a força para levar o que é meu
Sei que às vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão
Mas nego que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Quando queremos nós ter um sorriso maior "
Dá que pensar…
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Grande Quiz Bonafidense I
"E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia".
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
sábado, 15 de novembro de 2008
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
O Fortuna,
Ó Fortuna,
Velut Luna
És como a Lua
Statu variabilis,
Mutável,
Semper crescis
Sempre aumentas
Aut decrescis;
Ou diminuis;
Vita detestabilis
A detestável vida
Nunc obdurat
Ora oprime
Et tunc curat
E ora cura
Ludo mentis aciem,
Para brincar com a mente;
Egestatem,
Miséria,
Potestatem
Poder,
Dissolvit ut glaciem.
Ela os funde como gelo.
Sors immanis
Sorte imensa
Et inanis,
E vazia,
Rota tu volubilis
Tu, roda volúvel
Status malus,
És má,
Vana salus
Vã é a felicidade
Semper dissolubilis,
Sempre dissolúvel,
Obumbrata
Nebulosa
Et velata
E velada
Michi quoque niteris;
Também a mim contagias;
Nunc per ludum
Agora por brincadeira
Dorsum nudum
O dorso nu
Fero tui sceleris.
Entrego à tua perversidade.
Sors salutis
A sorte na saúde
Et virtutis
E virtude
Michi nunc contraria
Agora me é contrária.
Est affectus
Dá
Et defectus
E tira
Semper in angaria.
Mantendo sempre escravizado
Hac in hora
Nesta hora
Sine mora
Sem demora
Cordum pulsum tangite;
Tange a corda vibrante;
Quod per sortem
Porque a sorte
Sternit fortem,
Abate o forte,
Mecum omnes plangite!
Chorai todos comigo!
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Universidade de Lisboa
Reitor da Universidade de Lisboa, António Sampaio da Nóvoa, anunciou hoje a sua demissão do cargo durante a cerimónia de abertura do ano académico, acrescentando que vai recandidatar-se a um novo mandato.
"tem de decidir de uma vez por todas se quer ou não ter grandes universidades, se quer ou não ter grandes instituições de referência no espaço europeu do Ensino Superior ou se prefere, como sempre aconteceu no passado, ter umas instituições remediadas, medianas e mais parecidas com escolas secundárias do que com universidades".
A sessão solene teve como convidado o constitucionalista Jorge Miranda, afirmando que: "As contradições entre a autonomia do Ensino Superior e este novo regime jurídico ultrapassam a fronteira da constitucionalidade".
sábado, 8 de novembro de 2008
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
O real problema de África não é a fome, não é a SIDA nem as outras doenças incontroláveis, não é a corrupção, não é o neocolonialismo económico, não são as alterações climáticas nem a exploração selvática dos solos e afins.
O real problema de África são as fronteiras.
[to be continued...]
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Intervalo
Deriva
Vi as águas os cabos vi as ilhas
E o longo baloiçar dos coqueirais
Vi lagunas azuis como safiras
Rápidas aves furtivos animais
Vi prodígios espantos maravilhas
Vi homens nus bailando nos areais
E ouvi o fundo som das suas falas
Que já nenhum de nós entendeu mais
Vi ferros e vi setas e vi lanças
Oiro também à flor das ondas finas
E o diverso fulgor de outros metais
Vi pérolas e conchas e corais
Desertos fontes trémulas campinas
Vi o fresco das coisas naturais
Só de Preste João não vi sinais
As ordens que levava não cumpri
E assim contando tudo quanto vi
Não sei se tudo errei ou descobri
Sophia de Mello Reyner Andresen
domingo, 2 de novembro de 2008
Por falar em senhora Palin....
A candidata republicana à vice-presidência dos Estados Unidos, Sarah Palin, caiu numa brincadeira de um comediante do Canadá - Sebastien Trudel - que se fez passar pelo presidente Nicholas Sarkozy. A notícia é avançada pelo site da BBC Brasil.
A conversa, que durou seis minutos, foi transmitida durante um programa de rádio, em Montreal, da autoria de Marc Antoine Audette. Sarah Palin agradeceu ao presidente francês ter-lhe telefonado e, a dada altura, afirmou que ela «e John McCain amavam Sarkozy».
Palin disse ao comediante que desejava dar continuidade às relações com Sarkozy se chegar à Casa Branca. "Poderemos ir caçar, juntos."
Trudel respondeu: "Adoro matar animais, tirar vidas, é tão divertido!", recebendo em troca outra risada de Palin.
1ª observação: depois de verem procurem quem é o Johnny hallyday.
2ª observação: como é que é possível ter uma hipotética candidata a vice-presidente tão tão... burra e tapada.
É tão ridículo que até doí.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Esquizofrenia
Fala-se em alargar o terminal de contentores do Porto de Lisboa, ali em Alfama, mesmo aos pés da ponte. Fala-se também em impugnar essa decisão, com base numa alegada falta de concurso público (deixa lá ir ver ao Marcelo o que é que isso é...), e num alegado corte entre a cidade e o rio, devido à muralha de aço (Força, Força, Camarada Vasco...).
Ora vamos lá ver, que se saiba, o terminal vai ser alargado para dentro da cidade, ou seja, não forma uma espécie de parede como se diz. Irão haver também obras de modernização (seja o que isso for...) que vizarão trazer aquela infra-estrutura para o sec. XXI, nomeadamente com uma linha de caminho-de-ferro ligada à linha de Sintra, e com outras maravilhas tecnológicas Made In Taiwan (que é de onde vêm as maravilhas tecnológicas).
Será que por se reservar certa área delimitada para a armazenagem de contentores se corta a ligação, (ligação essa que longe de ser exclusivamente visual é afectiva) entre a urbe e o riu?
Em tempos de crise (dizem...) não será de bom senso atrair investimento para uma área onde Portugal é naturalmente privilegiado?
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
domingo, 26 de outubro de 2008
Antes, martelavam o juízo à Manelita para que ela falasse, emitisse opiniões e apresentasse soluções. Agora que ela o faz, chegou-se à conclusão que o seu silêncio tinha razão de ser.
Acontece que no seu caso, o silêncio, longe de ser de ouro, é melhor que o disparate.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Em certa aula de Dto. Penal, foi-nos apresentado certo acórdão, que em traços muito gerais condenava um polícia a uma pena de prisão efectiva, por ter atropelado duas pessoas enquanto estas atravessavam uma passadeira. Junte-se a isto o facto do polícia vir com uma T.A.S. já considerada crime.
Esquecendo as questões particulares do caso a pergunta que eu faço é: será justo condenar-se alguém, com uma vida criminal imaculada, que se encontra inserido na sociedade que o rodeia e que no fundo pode ser considerada "boa pessoa", a uma pena de prisão efectiva?
Eu penso que não.
Admito, esta é uma posição complicada, mas que eu julgo ser viável de defender.
Penso que a aplicação de sanções que no fundo tivessem por função fazer o agente compreender que a sua conduta estava errada, e o fizessem retribuir à sociedade de forma construtiva o seu crime seria uma forma de encarar a questão. Dessas sanções destaco:
- Atendimento compulsivo a sessões terapeuticas (ás custas do agente);
- Pagamento de multas aos sucessores;
- Cumprimento de "trabalhos" relacionados com o assunto;
- aceitam-se ideias...
Deste modo, a meu ver, evitava-se que o agente fosse associado ao estigma social que representa a prisão, deixando de correr até o risco de se desgenerar por "aprendizagem" do meio em questão. Também não seria desinserido do seu contexto familiar, podendo continuar a contribuir para a sociedade.
Sem deixar de considerar a prisão como uma ferramenta indispensavel, penso que em situações deste tipo (sei que são restritas, e penso que aqui a exepção só confirma a regra), a sua substituição seria um ganho para todos, desde o agente até à sociedade.domingo, 19 de outubro de 2008
O Presidente da República deverá anunciar para a semana que vai promulgar a Lei do Divórcio, mas, segundo o “Correio da Manhã”, “não deixará de esclarecer os portugueses de que a lei é profundamente injusta para as mulheres de mais fracos recursos financeiros e desprotege os filhos do casal”.
in Público
Admiro profundamente a nossa comunicação social por isto: conseguem prever as notícias com uma precisão incrível! A notícia não é que ele promulgou a lei, mas que se prepara para o fazer. Reparem que vai ao ponto de transcrever os avisos do Presidente... é simplesmente delicioso!
E na falta de notícias para dar, os jornais citam-se uns aos outros!
Quando ele efectivamente a promulgar, ou não, comento o seu conteúdo.
Pessoal, eu tinha um enorme prazer em deixar aqui no blog também alguma sugestão músical, mas a minha ignorância informática supera-me. Assim, não podendo fazê-lo, por enquanto (espero), gostava de vos dar os parabéns pelos vossos posts, eu fico musicalmente mais rica de cada vez que ligo o PC e acedo ao nosso blog.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
sábado, 11 de outubro de 2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Tribunal Internacional de Justiça vai analisar legalidade da independência do Kosovo
fonte: PÚBLICO.pt
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Pamplona Corte-Real esmaga Marcelo, Miranda e Medeiros.
"Carlos Pamplona Corte-Real, que esta tarde foi orador na audição parlamentar do Bloco de Esquerda sobre casamentos entre pessoas do mesmo sexo disse que é incompreensível que o Código Civil continue a só permitir a união de pessoas de sexo diferente.
Corte-Real, co-autor do livro Casamento entre Pessoas do Mesmo Sexo, considerou «espúria, irracional e aberrante» a actual proibição de casamentos gay no Código Civil, face à norma da Constituição da República que não permite discriminações em razão da orientação sexual.
O professor de Direito da Família da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa atacou as posições dos principais constitucionalistas portugueses, por considerarem admissível que apenas existam casamentos entre pessoas de sexo diferente.
Corte-Real disse que a interpretação «historicista» de Jorge Miranda e Rui Medeiros é «absurda». E considerou inadmissível a posição de Vital Moreira e Gomes Canotilho, que disse ser «um cheque em branco» ao legislador ordinário
«Acho isto extraordinário em matéria de direitos fundamentais, vindo de constitucionalistas», afirmou.
O professor considerou ainda «insidiosa» a posição de quem admite as uniões gay desde que se não lhes chame casamentos, mas uma «coisa diferente». «Marcelo Rebelo de Sousa defende esta tese», disse Corte-Real, considerando-a como «uma discriminação ainda mais grave: discriminação no nome». "
Fonte: SOl
Amy: parte XXXXI ( e não fica por aqui!)
in sapo.pt
Tanto talento e tão pouco juízo...
Cântico Negro
"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que me guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!
José Régio
domingo, 5 de outubro de 2008
Tal como prometido!
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
PNR não desiste...
PNR afixa novo cartaz contra a imigração.
Já não há paciência para tantos extremismos...
fonte: Diário de notícias
Crise financeira
Fonte: Sol
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Áustria bis
in Público
Ao que parece a população austríca decidiu, mais uma vez, baralhar as contas da política europeia e votar nos partidos considerados mais conservadores ou até mesmo de extrema-direita.
Eu já vi isto acontecer...
Espera-se a reacção da União Europeia no caso de novas coligações governamentais, claramente necessárias, sob pena de aquele país se tornar ingovernável.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Universidade/Dinheiro
RTP
Não percebo, para onde vão as nossas propinas? As transferências de verbas do Governo para a universidade podem até ter diminuido, mas quanto a mim o problema é mais grave - pouco rigor na utilização do dinheiro.
sábado, 20 de setembro de 2008
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Código do Trabalho aprovado com votos contra de Manuel Alegre e de outros três socialistas!
--
Eu tenho dito: Manuel Alegre é o único homem sério do PS. Basta ver as razões para ter votado contra. Coerencia. Algo que falta aos politicos nacionais.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Universidade
JN
Inacreditável! O ano começa bem...
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Furacão
Acabei agora de ler o novo livro do José Rodrigues dos Santos, SÉTIMO SELO, e recomendo sinceramente. O problema do aquecimento global e das suas consequências é aí tratado com uma linguagem simples e acessível para o público em geral, e revela uma verdade assustadora, prevendo catástrofes naturais cada vez mais frequentes e intensas, algo que me assusta realmente, pois cenários de guerra e fome seguem-se.
É pena que países como os EUA, a China ou a Índia não colaborem de forma mais profunda para tentarem reduzir a emissão de gases poluentes nas suas indústrias, e tentem encontrar nas novas tecnologias soluções que substituam o petróleo e o carvão, ainda que para isso tenham de afectar as suas economias internas. Parece que o poder político fala mais alto do que o interesse geral, algo chocante nos EUA, com empresas petrolíferas e de armamento a financiarem ao logo da história inúmeras campanhas presidenciais.
O velhinho Protocolo de Quioto não foi a solução para os problemas ambientais do planeta e é urgente chegar a novo acordo. A União Europeia deveria estar na primeira linha no que diz respeito a este assunto, mas os progressos não são muitos. Países costeiros como Portugal correm sérios riscos e a aposta na energia solar e eólica deveria ser muito superior à realidade de hoje.
É incrível como este assunto afecta tão pouco a opinião pública, como não causa pânico e receio quanto ao futuro. Talvez a minha geração ainda veja muitas das consequências desastrosas do aquecimento global e subida das temperaturas na Terra, e aí pode já ser tarde.
Enfim, mais do mesmo.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Opinião: Directiva de retorno
O que é que representa estas manifestações contrárias? Muita falta de informação e outras vezes pura demagogia.
Concordando com esta directiva de retorno venho aqui dar a minha opinião.
Em primeiro lugar, todos sabem que é impossível ter uma política europeia de abertura total, só por demagogia, falta de bom senso ou de conhecimentos se pode afirmar que a Europa devia estar totalmente aberta á imigração.
Um dos mitos que se têm dito, reside na afirmação que a Europa deixou de ser um país que acolhe os imigrantes: pura mentira. A União europeia continua e vai continuar a ser onde muitos imigrantes poderão descobrir o seu “El Dorado”, mas tudo isto tem de ter regras. A Europa só é o que é hoje (social, integradora, com oportunidades) porque sempre teve regulamentos rígidos onde se contemplava sempre uma certa ordem, disciplina, nunca se transformando numa “república das bananas” como alguns países se transformaram.
É preciso ter em conta que esta directiva visa favorecer a imigração legal e combater a imigração ilegal. A imigração ilegal só prejudica quem está nessa situação, pois são muitas vezes escravizados, estão completamente quase sem direitos, e quem lucra com isso são as pessoas que os trazem (a máfia russa, por exemplo), não os próprios imigrantes.
A directiva de retorno é humanista? Sim é. Ao contrário do que muito dizem (lá está mais uma vez pouca informação ou aproveitamento de quem se informa pouco), a directiva suaviza as legislações dos países mais duros com a imigração ilegal e dá oportunidade ás legislações mais brandas de continuarem com essa mesma politica, sem ser necessário alterá-la.
Outra questão é de se dizer que a directiva pretende a prisão de imigrantes ilegais, o que mais uma vez é falso. Só vai existir prisão preventiva para o risco de fuga, e essa é avaliada em cada caso concreto, não justificando, por si só o facto de se ser imigrante ilegal, a detenção será um último recurso, no máximo de 6 meses. É importante referir que este prazo de 6 meses conseguiu suavizar 18 estados membros, pois estes tinham períodos de detenção mais longos.
Quanto aos seus direitos, esta directiva mesmo combatendo a imigração ilegal, põe à disposição muitos direitos que antes não existiam. Alguns deles são: a representação de um advogado, interprete, apoio judiciário gratuito, e um sistema diferente de apoio para os imigrantes ilegais menores.
Para finalizar, como disse acima, a Europa continuará a ser um destino comum de pessoas que procuram melhores condições, mas essas devem ter direitos, apoios sociais e serem integrados na nossa sociedade. Não pensem que a União europeia vai andar de lado a lado com a demagogia, falsas promessas ou relaxamentos. E por último, convidava alguns países da América latina e africanos, que “bombardearam” a directiva, a olharem para a sua legislação de imigração ilegal que, ou é inexistente ou fica a milhas da humanidade que esta tem.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Apoiado!
Ângelo Correia, dirigente do PSD, "Visão", 4 de Setembro de 2008
Não podia estar mais de acordo consigo, meu caro. Contudo, parece-me que está no partido errado para defender essas políticas.
domingo, 31 de agosto de 2008
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
JO
E as finais de ginástica artística não desiludiram, com a China a bater toda a concorrência, um verdadeiro desastre para o EUA, prata nas duas finais. Ganhou quem não cometeu erros, foi justo.
Mais um dia super entusiasmante.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Algarve, JO 2008
Foi com surpresa que constatei que o Jogos Olímpicos ainda não tinham chegado ao nosso blog. Que se passa?
A cerimónia de abertura foi um espanto, talvez um pouco longa de mais, mas mesmo assim entusiasmante, com coreografias onde milhares de figurantes pareciam um só, de tão certinhos que estavam nos seus passos.
Sou só eu que acompanho as transmissões, ou estão todos tão desiludidos com a prestação portuguesa que nem dá vontade de falar disso? Pois bem, para mim tem valido a pena assistir pricipalmente às provas de natação - a prova de estafetas marculina foi excepcional, com cinco equipas a bater o record do mundo, já para não falar daquela chegada super dividida, onde os americanos, mais um vez, levaram a melhor. Acho que Portugal devia apostar mais nesta modalidade, eu sou uma fã, confesso.
É pena que as provas de ginástica artística sejam de madrugada, esta é uma modalidade que me seduz especialmente, mas existem sempre as repetições na eurosport.
Os nossos candidatos a medalhas ainda não entraram em acção: tenho muita esperança na Vanessa Fernades, Nélson Évora e Naide Gomes. Mas os Jogos são sempre imprevisíveis. A Telma Monteiro poderia ter feito muito melhor - quanto a mim foi o resultado de excesso de confiança.
Vou continuar a acompanhar atentamente o campeonato, e deixando aqui algumas notas sobre o desenrolar da competição.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Destino Aprovado: Praga
Estive em Praga 5 dias, nunca tinha lá estado. É certo que me disseram maravilhas antes de ir para lá, mas de qualquer maneira tudo o que me disseram não chegou, pois a cidade superou todas as minhas expectativas.
Praga tem um design único, toda a cidade respira história, até a mais ínfima casa particular. Ao estarmos em Praga mergulhamos em várias épocas sucessivas e esquecemo-nos completamente que estamos no século XXI. Por todo o lado há estátuas, museus, igrejas, sinagogas, basílicas. Há porém três coisas que ninguém pode perder se for a Praga, a reter: Castelo de Praga, Museu judaico (e respectivo antigo cemitério judeu) e a ponte Carlos (simplesmente única). Quanto a aspectos mais marginais, é bom referir que Praga tem uma boa rede de transportes públicos, que não é nada cara. Os únicos aspectos negativos que encontrei são o facto de os checos, na sua maioria, não serem muito simpáticos e a água ser muito cara (entre 3 a 5euros).
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Possso dizer que me desiludiu um pouco, vendo o museu um pouco mais ao pormenor, achei sinceramente que em termos de qualidade o museu d'Orsay ganha uma certa vantagem...
É claro inegável a imensidão e a variedade de obras que podemos apreciar, havendo vários elementos históricos, vários temas como antiguidades do oriente, artes gráficas, esculturas e claro pinturas como a famosa "Joconde" de Leonardo da Vinci., a mais apetecida e que pelo que pude observar desencadeia uma certa loucura nas pessoas, principalmente dos orientais que tiram fotografias sem fim, com um entusiasmo desenfreado..
Claro que adorei ver com um pouco mais de pormenor o museu, mas o ideal seria voltar pelo menos mais umas cinco vezes para se poder realmente dizer "conheço o Louvre" e toda a sua complexidade..
Aconselho vivamente a visita a todos quando tiverem oportunidade.
à plus..
quinta-feira, 24 de julho de 2008
A mais bela avenida do mundo..
terça-feira, 22 de julho de 2008
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Sol
Sem telemóvel, internet ou tvcabo. Umas férias a sério! Só levo o mp3 - indespensável - e a família - quase sempre indespensável também.
Cumprimentos para todos, e divirtam-se!
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Troca de acusações entre professores de Direito
Carlos Lobo, secretário de estados Assuntos Fiscais, doutorou-se na quarta-feira, na Faculdade de Direito de Lisboa, por unanimidade, com 17 valores. As provas foram antecedidas de controvérsia, que continua, mesmo fora da Reitoria da Universidade de Lisboa, onde decorreu a sessão.
O facto do júri que Carlos Lobo integrar dois sócios do doutorando numa sociedade de advogados - os professores Eduardo Paz Ferreira e Luis Morais - levou Saldanha Sanches, também nomeado para apreciar a prova, a não comparecer. O fiscalista, professor de Direito na mesma faculdade, disse ao Expresso, na véspera do 'exame', que a decisão do júri poderia ser "parcial".
Em reacção, Eduardo Paz Ferreira diz-se "pessoalmente atingido" por Saldanha Sanches. "Tenho uma carreira que fala pela minha isenção", afirma. Paz Ferreira, orientador de Lobo, afirma que Sanches "não tem qualidade científica", recordando o doutoramento de Saldanha Sanches. Nestas provas, em que Sanches foi aprovado por maioria, Paz Ferreira votou contra. "Basta ler as actas, com a declaração dos elementos do júri, mesmo dos que votaram a favor, para perceber as razões pelas quais Saldanha Sanches não fez uma carreira académica de prestígio".
Saldanha Sanches, que há dois meses apresentou o pedido de reforma, refugia-se na ironia: "Leiam as poucas obras publicadas por Paz Ferreira".
Na sua apreciação do caso, Saldanha Sanches invocava eventuais incompatibilidades éticas de Paz Ferreira (e de Luis Morais) para serem júris de um doutorando de quem são sócios. Fontes académicas, contactadas pelo Expresso, alertaram, também, para o eventual incumprimento de normas legais.
Com efeito, o Código do Procedimento Administrativo estabelece as situações em que o "titular de órgão ou agente deve pedir dispensa de intervir no procedimento quando ocorra circunstância pela qual possa razoavelmente suspeitar-se da sua isenção ou da rectidão da sua conduta". Uma das situações é "quando o titular do órgão ou agente" "for credor ou devedor de pessoa singular ou colectiva com interesse directo do procedimento, acto ou contrato" - designação que se aplicaria a Paz Ferreira e a Morais, e ao facto de ambos serem sócios de Lobo.
Esta norma foi ponderada pela Reitoria da Universidade de Lisboa (UL), que não viu motivos para alterar a composição do júri, assegurou ao Expresso António Vallêra, vice-reitor da UL. A mesma opinião tem Menezes Leitão, professor de Direito (e ex-candidato a bastonário dos Advogados). "Não é uma situação inédita. O meio é pequeno e tanto há relações directas numa empresa de advogados, por exemplo, como dentro da própria faculdade, entre doutorados e assistentes", afirma.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Energia Nuclear? Claro que sim!
Com a dependência que vivemos hoje do petróleo e do gás natural é imprescindível pensarmos em outras formas energéticas alternativas. As razões todos nós já sabemos. Em primeiro lugar, essas energias, que são as que mais utilizamos, além de estarem de situadas (a maior parte delas) em locais geopolíticos instáveis, são energias não renováveis, logo são finitas, e dada a forma como as temos consumido, elas já ultrapassaram o chamado “pico global”, sendo que o aumento dos respectivos preços não se deve a especulações ou causas de outra ordem, mas sim ao facto de muitos campos estarem a secar (isto principalmente no petróleo). Falando agora no petróleo, que é o caso mais grave, este em 1998 chegou a estar a 8 dólares o barril, hoje já chegou aos 250 dólares, e engane-se quem pensar que ele vai descer. O preço do barril de Crude vai continuar a aumentar, muito devido á nossa não disciplina em relação ao seu uso e também ao facto de a China estar cada vez mais a ser um “predador” de petróleo, pois a sua classe média está a aumentar e consumem cada vez mais, isto é uma grande causa, pois estamos perante o país mais populoso do mundo.
De todas as energias chamadas alternativas a nuclear é mais viável e defendo inteiramento a sua instalação em Portugal, acho mesmo que Portugal está atrasado 50 anos.
Para vermos a eficácia da energia nuclear basta verificarmos o seguinte: um único átomo de urânio fissil produz uma quantidade de energia dez milhões de vezes superior á da combustão de um único átomo de carbono (que são os elementos que compõem os combustíveis fosseis). Por unidade de massa, o urânio produz uma quantidade de energia dois milhões de vezes superior ao petróleo. Para termos mais argumentos, é preciso referir que a energia nuclear não produz quaisquer gases associados á poluição atmosférica, estando o problema associado somente aos chamadas toxinas radioactivas. Muitos críticos da energia nuclear falam do problema da segurança, mas é preciso verificar que muito mais pessoas perderam a vida na industria do carvão do que na industria nuclear das ultima cinco décadas.
Na Europa, para termos uma ideia, como exemplo, França contém 59 reactores nucleares, Alemanha 17, Espanha 8, Suécia 10, Reino Unido 19, República Checa 6, Bélgica 7. Na Zona Euro, só Portugal, Itália, Polónia, Letónia, Estónia, Áustria, Grécia e Irlanda não têm energia nuclear, sendo que alguns deles já têm projectos para ter e outros são países que detêm outras energias alternativas que Portugal não tem, sendo que a sua “factura” a nível externo está muita dela concentrada na importação de energia, assim, a energia nuclear seria uma das formas para se deixar de ter tanta dependência do exterior.
Concluo aqui minha opinião acerca desta matéria, sendo que só resta a Portugal aderir á energia nuclear, pois se não o fizer corre o risco de algum dia “as luzes se apagarem” e é melhor não demorar mais tempo, pois a construção de centrais necessita de um gasto de energia não renovável e ela está a terminar.
(Este artigo foi primariamente editado no juscritica, mas como o achei de especial importância coloquei-o aqui no Bonae Fidei)
Para mais informações acerca do assunto: http://www.eia.doe.gov/oil_gas/petroleum/info_glance/petroleum.html
http://www.newstin.com.pt/pt/mercados-de-crude
O fim do Petróleo: o grande desafio do século XXI, Kunstler, James Howard
terça-feira, 15 de julho de 2008
Bronca na Faculdade de Direito de Lisboa
Saldanha Sanches, professor associado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, comunicou à Reitoria e ao doutorando Carlos Lobo que recusa fazer parte do júri de doutoramento do membro do Governo. Carlos Lobo defenderá amanhã, quarta-feira, às 15h00, a tese "Sectores em Rede: Regulação para a Concorrência".
Na base da decisão do fiscalista está o facto de fazerem parte do júri dois sócios de Lobo. Os três integram a sociedade de advogados Paz Ferreira e Associados. Eduardo Paz Ferreira, professor catedrático, é, aliás, o orientador da tese. Luís Morais é professor auxiliar. Em declarações ao Expresso, Saldanha Sanches diz recear que "a posição do júri seja parcial. Esta situação não é habitual na faculdade, pois até agora tem havido distanciamento". Saldanha Sanches diz que se trata de "uma questão ética".
Além desta dimensão, fontes académicas, que pediram o anonimato, questionam a legalidade da situação. Como exemplo, citam casos em que tribunais administrativos anularam decisões de júris em que havia relações comerciais entre avaliadores e avaliados.
O júri - de que fazem ainda parte António Avelãs Nunes (Universidade de Coimbra), Luís Miguel Poiares Maduro (Nova de Lisboa), António Meneses Cordeiro e Correia de Araújo (ambos da Universidade de Lisboa) - foi escolhido pelo Conselho Científico e nomeado, em edital, pela Reitoria da Universidade de Lisboa.
António Vallera, vice-reitor e presidente do júri, disse ao Expresso que a reitoria, quando soube da situação, perguntou ao conselho científico se poderiam existir incompatibilidades. "A resposta foi negativa e várias pessoas por mim contactadas disseram não haver problemas", acrescentou. O vice-reitor disse ainda ser muito pequeno o grupo de avaliadores especializados na área de doutoramento de Carlos Lobo, o que explicaria o facto de existirem dois sócios seus no júri.
Fonte: Expresso
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Zoologia
- Três: abrir o frigorífico, meter lá o elefante e fechar o frigorífico.
Quantos passos são precisos para meter uma girafa num frigorífico?
- Quatro: abrir o frigorífico, tirar de lá o elefante, meter lá a girafa e fechar o frigorífico.
O leão consegue comer todos os animais da selva, menos um. Qual?
- A girafa porque está dentro do frigorífico. "
Porque é que os elefantes têm gripe?
- Porque há parvos que os metem nos frigoríficos.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Férias
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Balanço positivo
Os exames da 1º fase revelaram para espanto nosso (ou talvez não) uma melhoria significativa em relação aos anos anteriores... podemos apreciar resultados a Matemática A, surpreendentes É o milagre da multiplicação das notas", comenta ironicamente Nuno Crato, um professor de matemática..
A nível geral, revelam uma melhoria global, verificando-se o aumento do número de disciplinas com média positiva, a subida das médias e a diminuição das reprovações.
Extraordinário não acham?
o lema é "quantidade em vez de qualidade", e está tudo dito.
Deixa lá, continuarás a ser o Melhor de Sempre!! =D
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Tour de France 2008
Aqui fica um pouco sobre a lenda -> Armstrong
super bock::super rock 2008
mais informações sobre o 14º festival super bock super rock
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Ténis
terça-feira, 1 de julho de 2008
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Finalmente cheguei!
Desculpem o atraso em colocar no blog a minha primeira mensagem, mas não tenho tido muito tempo livre para escrever.
Assim, começo um dia depois da Espanha ganhar o título europeu… não vi todo o jogo mas pareceu me justa a vitória pelo trabalho ao longo de todo o campeonato – confesso que estava a torcer pela Alemanha, agora é que os espanhóis se vão tornar definitivamente insuportáveis!
Portugal, mais uma vez, fica a ver passar o título…
Pensando em algo mais interessante, fiquei desiludida/espantada com as notícias da fraca adesão dos espanhóis ao Rock in Rio Madrid. Começou no dia 27 de Junho e acaba a 7 de Julho, mas a venda de bilhetes ficou muito aquém do que ocorreu em Portugal, principalmente na edição deste ano (algo irónica esta constatação porque à partida nós estamos em crise e eles com um elevado poder de compra).
Eu sou fã deste tipo de festivais, vão muito para além da música, procurando despertar consciências para temas verdadeiramente importantes. Aliar bons concertos a causas justas é sempre fantástico, já para não falar do ambiente incrível que aí se vive.
O Rock in Rio Lisboa deste ano teve casa cheia, tão cheia que era impossível circular pelo Parque da Bela Vista sem levar com algum copo de cerveja em cima – acreditem: a experiência não é agradável.
O concerto da Amy Winehouse não foi surpreendente, visto que já se esperava algo parecido, e no final das contas ela só caiu uma vez em palco: face ao seu estado óbvio de embriaguês e qualquer coisa mais, poderia ter sido uma tragédia. Valeu a pena na mesma, pelo Lenny Kravitz, uma agradável surpresa.
Em 2010 há mais e quem sabe num local diferente, o que é uma pena. A Bela Vista reúne condições óptimas, com autocarros e metro à porta, é sem dúvida uma enorme vantagem o festival no coração de Lisboa.
Espero lá estar, mais uma vez!
Futuro Presente
Recebemos do Nuno Rogeiro um texto com o título acima que vamos publicar em "episódios". É a "versão desenvolvida de um texto escrito para a Presslivre". Aqui está a apresentação do autor, só para abrir o apetite:
"Haverá duas formas de encarar a experiência política do Estado Novo, entre Julho de 1932 e Setembro de 1968: integrá-la e compreendê-la no seu tempo, ou transplantá-la para o presente, e reinventá-la.
“Salazaristas” e “anti-salazaristas”, isto é, aqueles que pensam continuar a obra política do ex - Presidente do Conselho de Ministros, ou continuar a opor-se a ela, costumam optar pela segunda via.
Mas nunca a primeira se tornou mais importante do que hoje, quando parece ter-se feito alguma distância para olhar, com serenidade e olhos de ver, o que aconteceu a Portugal, depois da queda da Primeira República.
Este pequeno ensaio limita-se, como é óbvio, a relançar algumas pistas."
Publicado por Miguel Freitas da Costa no blog Futuro Presente.Aconselho a leitura destes " episódios" e também a visita a este Blog de Jaime Nogueira Pinto, Miguel Freitas da Costa ,entre outros, que concilia não só politica mas também musica, cinema ou literatura.
sábado, 28 de junho de 2008
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Algumas das melhores gaffes do Presidente norte-americano George W. Bush
-Mandela está morto, porque Saddam hussein matou todos os Mandelas": para justificar a política norte-americana no Iraque.
-"A ideia de que os Estados Unidos se estão a preparar para atacar o Irão é simplesmente ridícula. E tendo dito isto, as opções estão sobre a mesa": ele sabe mesmo o que quer...
-Ao receber a Rainha Isabel II na Casa Branca que a rainha já jantou com dezenas de presidentes norte-americanos e até comemorou o bicentenário do país em 1776:
O presidente dos Estados Unidos da América (EUA) emendou logo para 1976, mas não conseguiu evitar a gargalhada geral de cerca de 7 mil convidados.
-Durante uma cimeira da APEC que tem lugar em Sidney:
Na Austrália, onde, segundo um texto publicado pela agência Associated Press, George W. Bush terá tido «um dia muito mau», confundindo a própria Austrália com a Áustria.
O lapso ocorreu em pleno edifício da ópera de Sidney, onde Bush discursava no âmbito da cimeira do Fórum de Cooperação Económica (APEC). O líder norte-americano começou mesmo por confundir a sigla: «Senhor primeiro-ministro, obrigado pela sua apresentação», disse, referindo-se a John Howard e prosseguindo, «obrigado por ser um anfitrião de tão excelente cimeira da OPEP». O deslize provocou gargalhadas na assistência e Bush reagiu: «Perdão, APEC. Convidem-me para a próxima conferência da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo», gracejou ao seu jeito.
Talvez abalado por este erro, um pouco depois Bush recordou a visita de Howard às tropas «austríacas» no Iraque. Na realidade, o primeiro-ministro australiano esteve no Iraque para contactar com os mais de 1500 soldados australianos, mas este aspecto não foi corrigido pelo americano.
-Bush com o Papa. Primeiro, chamou-o por «Sir». Depois, por «Eminência». Só à terceira, por «Santidade»: devia ir aprender a lição antes de aparecer em público..