sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Ultimato II

Como impulsionador e verdadeiro mentor e construtor deste espaço, venho declarar o meu entrestecimento pelo caminho que tem sido dado a este blog. Ao inicio, pedia-se um blog sério dotado de uma diversidade cultural e politica capaz de chamar a atenção a cada um que abrisse a página, nem que fosse por engano. Hoje, quando abro este blog, vejo coisas que vão para lá da comédia ou provocação tolerável, transformando-se em ofensas, mau gosto e, sem dúvida, arrepiante. Repudio tudo o que desvirtua a mensagem inicial deste blog, hoje estamos muito longe da ratio da sua criação.

Não preciso de referir nomes, nem apontar o dedo. Gente crescida não precisa que lhe mostrem o caminho. Nunca pensei dizer isto, porque, no inicio, dizia sempre : "posta qualquer coisa, o que te vier a cabeça", hoje peço-vos que pensem muito bem no que aqui vão colocar, porque hoje a quantidade aumentou drasticamente, mas a qualidade, essa desceu a pique. E as queixas fazem-se notar...

Espero que a mensagem tenha sido entendida. Porque quem cria, também modifica ou, simplesmente, extingue.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Para corrigir algumas ideias...e ouvidos.



Quase Perfeito!!!!

OA

Orçamento de Marinho chumbado após sete horas e alguns incidentes

"O Orçamento da Ordem dos Advogados foi esta madrugada reprovado, por larga maioria, numa assembleia muito concorrida que terminou depois das 3h. Mais de três quartos dos 3786 votantes votaram contra Marinho Pinto."
in sol

Pessoalmente nunca gostei deste bastonário. Esta é mais uma evidência que não é a pessoa certa no lugar certo.
Uma ordem profissional do cariz da dos advogados precisa de estabilidade e sensatez para ser útil à sociedade: este homem não oferece nenhuma dessas qualidades, fala de mais e quando não deve.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Um "puto" com garra




Na passada segunda feira, podemos todos apreciar a apresentação do novo disco "A Palma e a Mão" de João Pedro Pais. Com o Casino Lisboa cheio, cantou músicas de sempre e com a sua humildade, boa disposição e a garra que o caracteriza em palco passamos todos uma óptima noite .

Dizia ele: "obrigado por saírem de casa a uma segunda a noite para virem até aqui"
E eu digo: Para ouvir boa música portuguesa, claro que sim...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Um simples adeus...

Adeus

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.


Eugénio de Andrade

Melancolia matinal...

Há melhor maneira de começar a semana do que com um verdadeiro romance? Estava a procurar um bom excerto e dou de caras com isto, não poderia ter sido melhor.

"- Carlinhos da minha alma, é inútil que ninguém ande à busca da "sua mulher". Ela virá. Cada um tem a "sua mulher", e necessariamente tem de a encontrar. Tu estás aqui, na Cruz dos Quatro Caminhos, ela está talvez em Pequim; mas tu, aí a raspar o meu repes com o verniz dos sapatos, e ela a orar no templo de Confúncio, estais amboa insensivelmente, irresistívelmente, fatalmente, marchando um para o outro!..."

O Ega tem sempre razão...

domingo, 23 de novembro de 2008

Momento Zen

sábado, 22 de novembro de 2008

O lado selvagem



É uma história verídica de coragem, resistência, em busca da felicidade e da liberdade.
Que jovem absolutamente fascinante, corajoso, extremamente inteligente, um visionário.
Christopher McCandless procurou essa felicidade e essa liberdade na natureza mas foi essa mesma natureza que se mostrou impiedosa com ele.
O que mais posso dizer, claro que o livro é mais rico em detalhes,mas o filme apesar de como sempre nunca supera o livro torna tudo mais palpável. . Um rapaz que sempre teve tudo,farto de uma existência hipócrita e materialista, que após acabar a sua licenciatura com distinção, abandona tudo e doa todo o seu dinheiro para fazer a sua tão esperada e última viagem. Mostra-nos o repúdio de um jovem sonhador pelo dinheiro, pela civilização que o sufoca.. faltava-lhe a liberdade, um som do vento, a harmonia com a natureza, as pequenas coisas da vida... Apesar de ser um pouco utópico e de levar a sua leitura e os seus ideais muito a letra, não o consigo criticar como muitos fizeram ao saber da sua história, chamando-o de imaturo que não passava de um menino mimado, que foi tão estúpido ao ponto de ser engolido pela sua própria ilusão... Claro que podemos argumentar que se não fosse tão teimoso poderia contar ele próprio a sua fantástica aventura, os sítios por onde passou, as pessoas que conheceu, mas no fundo ele realizou o que muitos de nós, apesar de o fazer muito radicalmente, queria fazer um dia, viver simplesmente livre. Toda esta história levou-me a estados de espírito controversos, que me fez pensar na minha vida, na forma como a estou a viver, na sociedade que fazemos parte.. Com uma interpretação brilhante do actor Emile Hirsh, que soube dar a emoção perfeita a sua personagem, umas imagens de cortar a respiração, uma banda sonora fantástica da responsabilidade de Eddie Vedder, o vocalista dos Pearl Jam, é um livro que aconselho, para ser logo de seguida completado com o visionamento do filme.
No trágico desfecho, Chis, chega a dolorosa conclusão, que " A felicidade só é real quando partilhada" todavia, já era tarde.

Deixo-vos com uma frase do livro e uma imagem do protagonista real desta história, na sua aventura pelo Alasca:



"Antes do Amor, do dinheiro, da fé, da fama, da lealdade...dá-me a verdade"

P.S: obrigado pelo livro Catarina

Um pózinho de coisa nenhuma...

“Eu nunca fiz senão sonhar. Tem sido esse, e esse apenas, o sentido da minha vida. Nunca tive outra preocupação verdadeira senão a minha vida interior. As maiores dores da minha vida esbatem-se quando, abrindo a janela para dentro de mim, pude esquecer-me da visão do seu movimento.

Nunca pretendi ser senão um sonhador. A quem me falou de viver nunca prestei atenção. Pertenci sempre ao que não está onde estou e ao que nunca pude ser. Nunca amei coisa nenhuma. Nunca desejei senão o que nem pudia imaginar. À vida nunca pedi senão que passasse por mim sem que eu a sentisse. Do amor apenas exigi que nunca deixasse de ser um sonho longínquo. Nas minha próprias paisagens interiores, irreais todas elas, foi sempre o longínquo que me atraíu, e os aquedutos que se esfumavam - quase na distância das minhas paisagens sonhadas, tinham uma doçura de sonho em relação às outras partes da paisagem - uma doçura que fazia com que eu as pudesse amar.”

Fernando Pessoa, Livro do desassossego

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

-Posso?
-Não sei. Queres? - disse eu.
-O que é que te parece?
-Então vá, senta-te. Vens bonita hoje...
-Não costumo andar bonita?
-Costumas, mas não dessa forma. Costumas estar mais natural. Nem sequer estou habituado a ver-te maqueada. Sapatos de verniz... luxo, hein?
-Não sejas parvo. Sabes porque é que eu aqui vim, não sabes?
-Sei, mas acho que vens perder o teu tempo. - um sorriso de gozo começava a aparecer-me nos lábios.
-Mas primeiro diz-me, o que é que estás a fazer aqui?
-O mesmo de sempre. Hoje é um daqueles dias em que não posso escrever. Não tenho a dita "inspiração".
-Nunca me explicaste, porque é que vens escrever para este sítio? - disse ela num tom inquisidor.
-Não entendes? Porque foi aqui que nos conhecemos.
-Sentes-te bem aqui? Trago-te boas memórias?
-Não! - dá-me prazer responder-lhe assim, desprendido dela.
-Mas então porque é que vens?
-Acredita que não sei... acho que tem a ver com o facto de ter árvores...
-E putas à noite!
-Tu conheces-me. Sabes que isso não me interessa.
-Pois sei... eu conheço-te melhor que ninguém.
-É verdade!
-Ainda me amas?
-Não! "Rien de rien". - Ninguém sonha como me custou a dizer-lhe aquilo.
-Eu sei que é verdade. Desculpa... - uma lágrima seca rola-lhe pelo rosto. Levanta-se olha-me nos olhos e diz: - Ainda te amo, volta para mim.
- Isso é uma questão ainda por resolver.
Foi-se embora. Finalmente! Ela nem sonha como a presença dela me estava a fazer mal. Reparo agora, ao meu lado no banco de jardim deixou uma cópia da chave da casa dela. Guardo-a no bolso e levanto-me.

deste vosso amigo
Ando farto! Deixem-me da mão!
Não perguntem, nem opinem.
Desapareçam-me da visão,
Não me tirem a fuligem!

Ando farto! Larguem-me de vez!
Desinteressem-se de mim.
Matem-me talvez,
Quero lá saber se for assim.
também deste vosso amigo

Porque às vezes é necessário ter sensibilidade (e bom-senso).

"Sempre me lembro de ter ouvido o mar. De mistura com o vento nas folhas das palmeiras bravas, um vento que nunca deixa de soprar, mesmo quando nos afastamos da costa e avançamos canaviais adentro: é o ruído de fundo que acompanhou a minha infância. Ouço-o agora, no mais íntimo de mim, e levo-o comigo para onde quer que vá. O marulho lento, incansável, das ondas que se quebram ao longe na barra de coral e depois vêm morrer na areia do Rio Negro. Não passa um dia sem que vá ao mar, nem uma noite sem acordar com as costas alagadas em suor, soerguido na minha cama de campanha, afastando o mosquiteiro e procurando avaliar a altura da maré, inquieto, tomado dum desejo que não compreendo.
Na escuridão, penso no mar como se fosse uma pessoa humana, com todos os sentidos despertos para melhor o ouvir chegar, para melhor o receber. As vagas gigantescas cavalgam os recifes, vêm desabar na laguna e o estouro faz vibrar a terra e o ar como um caldeirão. Ouço-o, o mar mexe-se, respira."

O Caçador de Tesouros, Le Clézio.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Isto sim é Bocage FNL =)

O ledo passarinho, que gorjeia
D'alma exprimindo a cândida ternura,
O rio transparente, que murmura,
E por entre pedrinhas serpenteia:

O Sol, que o céu diáfano passeia,
A Lua, que lhe deve a formosura,
O sorriso da aurora alegre e pura,
A rosa, que entre os zéfiros ondeia;

A serena, amorosa Primavera,
O doce autor das glorias que consigo,
A deusa das paixões, e de Cítera:

Quanto digo, meu bem, quanto não digo,
Tudo em tua presença degenera,
Nada se pode comparar contigo.

Bocage

Sempre adorei a história deles...

Tentando repor algum nível cultural a este blog - que já teve melhores dias:

Pedro, lembrando Inês

Em quem pensar, agora, senão em ti? Tu, que
me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a
manhã da minha noite. É verdade que te podia
dizer: "Como é mais fácil deixar que as coisas
não mudem, sermos o que sempre fomos, mudarmos
apenas dentro de nós próprios?" Mas ensinaste-me
a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou,
até sermos um apenas no amor que nos une,
contra a solidão que nos divide. Mas é isto o amor:
ver-te mesmo quando te não vejo, ouvir a tua
voz que abre as fontes de todos os rios, mesmo
esse que mal corria quando por ele passámos,
subindo a margem em que descobrí o sentido
de irmos contra o tempo, para ganhar o tempo
que o tempo nos rouba. Como gosto, meu amor,
de chegar antes de ti para te ver chegar: com
a surpresa dos teus cabelos, e o teu rosto de água
fresca que eu bebo, com esta sede que não passa. Tu:
a primavera luminosa da minha expectativa,
a mais certa certeza de que gosto de ti,como
gostas de mim, até ao fim do mundo que me deste.

Nuno Júdice

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Momento Zen



"Tento ter a força para levar o que é meu
Sei que às vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão
Mas nego que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Quando queremos nós ter um sorriso maior "

Dá que pensar…

Este é um post violento.
Assumo-o de livre vontade e tenho a noção de que poderá ser politicamente incorrecto.
Mas sobretudo sinto que o racismo se tornou um pretexto para fundar diferenças onde elas não existem, e tão grave quanto isso, um pretexto para desculpar comportamentos que não podem ser desculpadas. A raça não é um argumento, é uma condição sem a miníma importância.
Quem me conhece sabe que eu ligo é ao presente, e não ao embrulho.





“Quantas pessoas estão actualmente a prestar atenção a isto?

Existem Afro-Americanos, Americanos Hispânicos, Americanos Asiáticos, Americanos Árabes, etc. E depois há os apenas Americanos.

Vocês passam por mim na rua e mostram arrogância.

Chamam-me White boy, Cracker, Honkey, Whitey, Caveman…. e está tudo bem.

Mas quando eu vos chamo Nigger, Kike, Towel head, Sand-nigger, Camel Jockey, Beaner, Gook, or Chink, vocês chamam-me racista.

Quando vocês dizem que os Brancos cometem muita violência contra vocês, então porque razão os ghettos são os sítios mais perigosos para se viver?

Vocês têm o United Negro College Fund.

Vocês têm o Martin Luther King Day.

Vocês têm Black History Month.

Vocês têm o Cesar Chavez Day.

Vocês têm o Yom Hashoah.

Vocês têm o Ma'uled Al-Nabi.

Vocês têm o NAACP.

Vocês têm o BET [Black Entertainment Television] (tradução: Televisão de Entretenimento para pretos). Se nós tivéssemos o WET [White Entertainment Television] seriamos racistas.

Se nós tivéssemos o Dia do Orgulho Branco, vocês chamar-nos-iam racistas.

Se tivéssemos o mês da História Branca, éramos logo racistas.

Se tivéssemos alguma organização para ajudar apenas Brancos a andarem com a sua vida para frente, éramos logo racistas.

Existem actualmente a Hispanic Chamber of Commerce, a Black Chamber of Commerce e nós apenas temos a Chamber of Commerce.

Quem paga por isto?

Uma mulher Branca não pode ser a Miss Black American, mas qualquer mulher de outra cor pode ser a Miss America.

Se nós tivéssemos bolsas direccionadas apenas para estudantes Brancos, éramos logo chamados de racistas. Existem por todos os EUA cerca de 60 colégios para Negros. Se nós tivéssemos colégios para Brancos seria considerado um colégio racista.

Os pretos têm marchas pela sua raça e pelos seus direitos civis, como a Million Man March. Se nós fizéssemos uma marcha pela nossa Raça e pelos nossos direitos seriamos logo apelidados de racistas.

Vocês têm orgulho em ser pretos, castanhos, amarelos ou laranja, e não têm medo de o demonstrar publicamente. Mas se nós dissermos que temos 'Orgulho Branco', vocês chamam-nos racistas.

Vocês roubam-nos, fazem-nos carjacking, disparam sobre nós. Mas quando um oficial da polícia Branco dispara contra um preto de um gang ou pára um traficante de droga preto que era um fora-da-lei e um perigo para a sociedade, vocês chamam-no racista.

Eu tenho orgulho.

Mas vocês chamam-me racista.

Porque razão só os Brancos podem ser chamados de racistas?”



(Excerto do discurso de de Michael Richards (o Kramaer de Seinfeld), aquando do seu processo em tribunal por alegados comentáriso raciais, numa sua peça de comédia.)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Grande Quiz Bonafidense I

Quem disse a frase...? :

"E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia".

a) Antunes Varela;
b) Manuela Ferreira Leite;
c) António de Oliveira Salazar;
d) Álvaro Cunhal.
iuqa atrec atsopser (ler com um espelho!)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Onda Mayerana...



Literalmente música para os meus ouvidos...

sábado, 15 de novembro de 2008

P.S. I Love You


Um comentário a este brilhante filme...clica

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Será este, ó M.V.?

Vai aqui um desafio aos fellow bloggers bonaefidenses:


O Fortuna,
Ó Fortuna,

Velut Luna
És como a Lua

Statu variabilis,
Mutável,

Semper crescis
Sempre aumentas

Aut decrescis;
Ou diminuis;

Vita detestabilis
A detestável vida

Nunc obdurat
Ora oprime

Et tunc curat
E ora cura

Ludo mentis aciem,
Para brincar com a mente;

Egestatem,
Miséria,

Potestatem
Poder,

Dissolvit ut glaciem.
Ela os funde como gelo.

Sors immanis
Sorte imensa

Et inanis,
E vazia,

Rota tu volubilis
Tu, roda volúvel

Status malus,
És má,

Vana salus
Vã é a felicidade

Semper dissolubilis,
Sempre dissolúvel,

Obumbrata
Nebulosa

Et velata
E velada

Michi quoque niteris;
Também a mim contagias;

Nunc per ludum
Agora por brincadeira

Dorsum nudum
O dorso nu

Fero tui sceleris.
Entrego à tua perversidade.

Sors salutis
A sorte na saúde

Et virtutis
E virtude

Michi nunc contraria
Agora me é contrária.

Est affectus


Et defectus
E tira

Semper in angaria.
Mantendo sempre escravizado

Hac in hora
Nesta hora

Sine mora
Sem demora

Cordum pulsum tangite;
Tange a corda vibrante;

Quod per sortem
Porque a sorte

Sternit fortem,
Abate o forte,

Mecum omnes plangite!
Chorai todos comigo!

Carmina Burana - Carl Orff
.
.
.
Qual é o sentido da vida?
Está este na nossas mãos?
(vá lá, sentido crítico e irreverente. Eu ponho o meu se o desafio for aceite.)

Hilariante!!!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Ai esteve?

O Presidente da República de Malta esteve cá hoje.
Mas alguém ouviu falar disso?

Universidade de Lisboa


Reitor da Universidade de Lisboa, António Sampaio da Nóvoa, anunciou hoje a sua demissão do cargo durante a cerimónia de abertura do ano académico, acrescentando que vai recandidatar-se a um novo mandato.

"tem de decidir de uma vez por todas se quer ou não ter grandes universidades, se quer ou não ter grandes instituições de referência no espaço europeu do Ensino Superior ou se prefere, como sempre aconteceu no passado, ter umas instituições remediadas, medianas e mais parecidas com escolas secundárias do que com universidades".

A sessão solene teve como convidado o constitucionalista Jorge Miranda, afirmando que: "As contradições entre a autonomia do Ensino Superior e este novo regime jurídico ultrapassam a fronteira da constitucionalidade".

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Um clássico...

Andei a pensar e...

O Sexo e a cidade está para as mulheres, como o MacGyver está para os homens.
Aquilo lá pro Congo anda negro...

O real problema de África não é a fome, não é a SIDA nem as outras doenças incontroláveis, não é a corrupção, não é o neocolonialismo económico, não são as alterações climáticas nem a exploração selvática dos solos e afins.

O real problema de África são as fronteiras.


[to be continued...]

MTV EMA 2008



Bem aqui fica um bom momento...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Me and Mr. Jones 2



Cá está como pediste.
Qual deles o melhor?

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Aquela classe...Adele.

Voz impar...




Esta é para ti Salvaterra, sei que és fã.. ;P

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Intervalo

Chega de falar de política, ou de outros assuntos de estado: este blog está a ficar muito sisudo. Aqui fica um momento cultural, para apreciar uma grande poetisa, que eu adoro.

Deriva

Vi as águas os cabos vi as ilhas
E o longo baloiçar dos coqueirais
Vi lagunas azuis como safiras
Rápidas aves furtivos animais
Vi prodígios espantos maravilhas
Vi homens nus bailando nos areais
E ouvi o fundo som das suas falas
Que já nenhum de nós entendeu mais
Vi ferros e vi setas e vi lanças
Oiro também à flor das ondas finas
E o diverso fulgor de outros metais
Vi pérolas e conchas e corais
Desertos fontes trémulas campinas
Vi o fresco das coisas naturais
Só de Preste João não vi sinais

As ordens que levava não cumpri
E assim contando tudo quanto vi
Não sei se tudo errei ou descobri

Sophia de Mello Reyner Andresen

domingo, 2 de novembro de 2008

Por falar em senhora Palin....



A candidata republicana à vice-presidência dos Estados Unidos, Sarah Palin, caiu numa brincadeira de um comediante do Canadá - Sebastien Trudel - que se fez passar pelo presidente Nicholas Sarkozy. A notícia é avançada pelo site da BBC Brasil.

A conversa, que durou seis minutos, foi transmitida durante um programa de rádio, em Montreal, da autoria de Marc Antoine Audette. Sarah Palin agradeceu ao presidente francês ter-lhe telefonado e, a dada altura, afirmou que ela «e John McCain amavam Sarkozy».

Palin disse ao comediante que desejava dar continuidade às relações com Sarkozy se chegar à Casa Branca. "Poderemos ir caçar, juntos."

Trudel respondeu: "Adoro matar animais, tirar vidas, é tão divertido!", recebendo em troca outra risada de Palin.

1ª observação: depois de verem procurem quem é o Johnny hallyday.
2ª observação: como é que é possível ter uma hipotética candidata a vice-presidente tão tão... burra e tapada.

É tão ridículo que até doí.