sexta-feira, 30 de abril de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Passeio recomendado
"Começa hoje a Feira do Livro de Lisboa
Com inauguração prevista para as 15h00 de hoje, a Feira do Livro de Lisboa arranca no Parque Eduardo VII. Horário alargado, happy hour e música ao vivo marcam a diferença na edição deste ano
O horário alargado é resultado da exigência do público. Este ano, de segunda a sexta, a Feira abre às 12h30 e encerra às 23h30. Durante os fim-de-semana e feriados a festa dos livros começa mais cedo, às 11h00.
A "Hora H" é outra das novidades deste ano. De segunda a quinta entre as 22h30 e as 23h30, hora de fecho, livros com mais de um ano e meio vão ser vendidos por metade do preço, como forma de escoar excessos nos armazéns.
João Espadinha, da comissão Técnica da Feira, explicou à agência Lusa que Hora H é "um conceito comercial", mas também um "momento de festa", tanto mais que cada dia, entre segunda e quinta-feira, "apenas um terço dos participantes é que estará em 'Hora H'".
Haverá um espaço com actividades para as crianças e também um serviço de baby-sitting para crianças a partir dos dois anos.
Stonebones & Bad Spaghetti abrem o espaço musical da Feira na próxima sexta-feira, dia 29. Num palco instalado na parte sul do Parque, em frente à rotunda, todos os dias pelas 21h30 haverá música ao vivo. O cartaz inclui Jazz, música brasileira e clássica.
Poderá contar ainda com um maior número de pavilhões do que em edições anteriores. Este ano serão 236. Em declarações à agência Lusa Paulo Teixeira Pinto, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), associa o acréscimo de pavilhões ao aumento do sector livreiro que este ano esteve entre os cinco e os sete por cento.
A Feira do Livro de Lisboa vai estar no Parque Eduardo VII até dia 16 de Maio."
in Visão
PS: não se esqueçam de aparecer, ainda que só para dar uma vista de olhos, sem comprar nada.
Com inauguração prevista para as 15h00 de hoje, a Feira do Livro de Lisboa arranca no Parque Eduardo VII. Horário alargado, happy hour e música ao vivo marcam a diferença na edição deste ano
O horário alargado é resultado da exigência do público. Este ano, de segunda a sexta, a Feira abre às 12h30 e encerra às 23h30. Durante os fim-de-semana e feriados a festa dos livros começa mais cedo, às 11h00.
A "Hora H" é outra das novidades deste ano. De segunda a quinta entre as 22h30 e as 23h30, hora de fecho, livros com mais de um ano e meio vão ser vendidos por metade do preço, como forma de escoar excessos nos armazéns.
João Espadinha, da comissão Técnica da Feira, explicou à agência Lusa que Hora H é "um conceito comercial", mas também um "momento de festa", tanto mais que cada dia, entre segunda e quinta-feira, "apenas um terço dos participantes é que estará em 'Hora H'".
Haverá um espaço com actividades para as crianças e também um serviço de baby-sitting para crianças a partir dos dois anos.
Stonebones & Bad Spaghetti abrem o espaço musical da Feira na próxima sexta-feira, dia 29. Num palco instalado na parte sul do Parque, em frente à rotunda, todos os dias pelas 21h30 haverá música ao vivo. O cartaz inclui Jazz, música brasileira e clássica.
Poderá contar ainda com um maior número de pavilhões do que em edições anteriores. Este ano serão 236. Em declarações à agência Lusa Paulo Teixeira Pinto, presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), associa o acréscimo de pavilhões ao aumento do sector livreiro que este ano esteve entre os cinco e os sete por cento.
A Feira do Livro de Lisboa vai estar no Parque Eduardo VII até dia 16 de Maio."
in Visão
PS: não se esqueçam de aparecer, ainda que só para dar uma vista de olhos, sem comprar nada.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
FDL vai analisar enunciado polémico
O Conselho Pedagógico da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa deverá apreciar na próxima semana o enunciado de um exame, relativo ao casamento homossexual, que alguns alunos afirmam ser uma "provocação discriminatória e ridícula".
Na prova de Direito Constitucional II, o regente da cadeira, Paulo Otero, propôs um enunciado segundo o qual a Assembleia da República aprovou um diploma que permite o casamento poligâmico entre seres humanos e entre humanos e animais vertebrados domésticos, como "um complemento à lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo".
Depois, foi pedido aos estudantes que apresentassem argumentos para defender tanto a constitucionalidade como a inconstitucionalidade do documento.
"O Prof. Doutor Paulo Otero, o regente da cadeira, decidiu que seria este o caso prático que os alunos deveriam resolver e, numa provocação discriminatória e ridícula, fez-se um paralelismo entre a poligamia/bestialidade e a homossexualidade, disfarçando de humor aquilo que é um desrespeito e uma ofensa de proporções maiores do que o Sr. Professor pode imaginar", afirma uma aluna, no blogue 'Jugular'.
A estudante afirma, também, que o docente "até podia ter apresentado o mesmo caso prático sem, no entanto, referir que o diploma era 'em complemento à lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo'".
"Mas a comparação foi obviamente propositada e consciente. Ridicularizando um passo marcante na história de Portugal e do Mundo", acrescenta Raquel Rodrigues.
Contactado pela agência Lusa, o diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa afirmou ter tido hoje conhecimento do caso e sublinhou que o Conselho Pedagógico é o órgão que tem a "primeira competência" para analisar o caso.
"A indicação que recebi é que a questão vai ser analisada na reunião do Conselho Pedagógico da próxima semana. A Faculdade respeita a crítica à Constituição e à Lei que os professores fazem no exercício da profissão docente. Não subscrevemos nem deixamos de subscrever essas críticas como instituição", afirmou Vera Cruz Pinto.
O responsável acrescentou que aquilo que for exercício daquela liberdade, nos termos da Lei, é "respeitado".
"Se houver alguma violação de Lei, com certeza a Faculdade, dentro dos seus procedimentos internos, pronunciar-se-á", afirmou, sublinhando que os órgãos internos estão a "atuar".
Contactado pela Lusa, o docente Paulo Otero limitou-se a referir que "o silêncio é de ouro se a palavra é de prata", não querendo fazer mais comentários.
O presidente da Associação de Estudantes, Ivan Duarte, disse à Lusa que a associação também tinha recebido a indicação de que o caso seria analisado em Conselho Pedagógico, mas que não podia confirmar, para já, se tinha sido apresentada queixa.
A proposta de lei que legaliza o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo foi aprovada pelo Parlamento em votação final global a 11 de fevereiro, com votos favoráveis do PS, BE, PCP e Verdes.
Seis deputados do PSD abstiveram-se. O CDS-PP e a maioria da bancada social democrata votaram contra o diploma, bem como as duas deputadas independentes eleitas pelo PS.
Diário Digital / Lusa
Na prova de Direito Constitucional II, o regente da cadeira, Paulo Otero, propôs um enunciado segundo o qual a Assembleia da República aprovou um diploma que permite o casamento poligâmico entre seres humanos e entre humanos e animais vertebrados domésticos, como "um complemento à lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo".
Depois, foi pedido aos estudantes que apresentassem argumentos para defender tanto a constitucionalidade como a inconstitucionalidade do documento.
"O Prof. Doutor Paulo Otero, o regente da cadeira, decidiu que seria este o caso prático que os alunos deveriam resolver e, numa provocação discriminatória e ridícula, fez-se um paralelismo entre a poligamia/bestialidade e a homossexualidade, disfarçando de humor aquilo que é um desrespeito e uma ofensa de proporções maiores do que o Sr. Professor pode imaginar", afirma uma aluna, no blogue 'Jugular'.
A estudante afirma, também, que o docente "até podia ter apresentado o mesmo caso prático sem, no entanto, referir que o diploma era 'em complemento à lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo'".
"Mas a comparação foi obviamente propositada e consciente. Ridicularizando um passo marcante na história de Portugal e do Mundo", acrescenta Raquel Rodrigues.
Contactado pela agência Lusa, o diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa afirmou ter tido hoje conhecimento do caso e sublinhou que o Conselho Pedagógico é o órgão que tem a "primeira competência" para analisar o caso.
"A indicação que recebi é que a questão vai ser analisada na reunião do Conselho Pedagógico da próxima semana. A Faculdade respeita a crítica à Constituição e à Lei que os professores fazem no exercício da profissão docente. Não subscrevemos nem deixamos de subscrever essas críticas como instituição", afirmou Vera Cruz Pinto.
O responsável acrescentou que aquilo que for exercício daquela liberdade, nos termos da Lei, é "respeitado".
"Se houver alguma violação de Lei, com certeza a Faculdade, dentro dos seus procedimentos internos, pronunciar-se-á", afirmou, sublinhando que os órgãos internos estão a "atuar".
Contactado pela Lusa, o docente Paulo Otero limitou-se a referir que "o silêncio é de ouro se a palavra é de prata", não querendo fazer mais comentários.
O presidente da Associação de Estudantes, Ivan Duarte, disse à Lusa que a associação também tinha recebido a indicação de que o caso seria analisado em Conselho Pedagógico, mas que não podia confirmar, para já, se tinha sido apresentada queixa.
A proposta de lei que legaliza o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo foi aprovada pelo Parlamento em votação final global a 11 de fevereiro, com votos favoráveis do PS, BE, PCP e Verdes.
Seis deputados do PSD abstiveram-se. O CDS-PP e a maioria da bancada social democrata votaram contra o diploma, bem como as duas deputadas independentes eleitas pelo PS.
Diário Digital / Lusa
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Fitas...
Estava eu nas minhas divagações diárias de navegação pela net, sem procurar exactamente por algo em concreto, quando me dei de caras com este poema, e pensei: isto escreveu a Florbela Espanca na sua fita de finalista (naquela que diz ACABEI!)
"Nunca fui como todos,
Nunca tive muitos amigos,
Nunca fui favorita,
Nunca fui o que meus pais queriam,
Nunca tive alguém que amasse.
Mas tive somente a mim,
A minha absoluta verdade,
Meu verdadeiro pensamento,
O meu conforto nas horas de sofrimento.
Não vivo sozinha porque gosto
E sim porque aprendi a ser só"
Florbela Espanca
"Nunca fui como todos,
Nunca tive muitos amigos,
Nunca fui favorita,
Nunca fui o que meus pais queriam,
Nunca tive alguém que amasse.
Mas tive somente a mim,
A minha absoluta verdade,
Meu verdadeiro pensamento,
O meu conforto nas horas de sofrimento.
Não vivo sozinha porque gosto
E sim porque aprendi a ser só"
Florbela Espanca
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