O Fortuna,
Ó Fortuna,
Velut Luna
És como a Lua
Statu variabilis,
Mutável,
Semper crescis
Sempre aumentas
Aut decrescis;
Ou diminuis;
Vita detestabilis
A detestável vida
Nunc obdurat
Ora oprime
Et tunc curat
E ora cura
Ludo mentis aciem,
Para brincar com a mente;
Egestatem,
Miséria,
Potestatem
Poder,
Dissolvit ut glaciem.
Ela os funde como gelo.
Sors immanis
Sorte imensa
Et inanis,
E vazia,
Rota tu volubilis
Tu, roda volúvel
Status malus,
És má,
Vana salus
Vã é a felicidade
Semper dissolubilis,
Sempre dissolúvel,
Obumbrata
Nebulosa
Et velata
E velada
Michi quoque niteris;
Também a mim contagias;
Nunc per ludum
Agora por brincadeira
Dorsum nudum
O dorso nu
Fero tui sceleris.
Entrego à tua perversidade.
Sors salutis
A sorte na saúde
Et virtutis
E virtude
Michi nunc contraria
Agora me é contrária.
Est affectus
Dá
Et defectus
E tira
Semper in angaria.
Mantendo sempre escravizado
Hac in hora
Nesta hora
Sine mora
Sem demora
Cordum pulsum tangite;
Tange a corda vibrante;
Quod per sortem
Porque a sorte
Sternit fortem,
Abate o forte,
Mecum omnes plangite!
Chorai todos comigo!
Carmina Burana - Carl Orff
.
.
.
Qual é o sentido da vida?
Está este na nossas mãos?
(vá lá, sentido crítico e irreverente. Eu ponho o meu se o desafio for aceite.)
1 comentário:
Qual é o sentido da vida?
A minha resposta já cá canta...
:p
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