segunda-feira, 27 de abril de 2009

O oftalmologista das cozinhas

O círculo celestial tem um novo inclino. Aliás, tem mais cinco residentes, dos quais por cá só se falou de D. Nuno.
Ora, ao que se sabe, O Condestável curou Guilhermina de Jesus que havia frigido uma córnea com óleo fritar peixe por hora do almoço (a curiosidade leva-me a perguntar qual seria o acompanhamento de tal iguaria), através da intercessão junto do divino salvador.
Tenhamos em atenção o seguinte: a ferida havia sido feita com óleo, e óleo é uma palavra que representa o suco da azeitona (ou oliva em latim) após a devida extração e alteração quimica, ou seja, óleo é nada mias nada menos que azeite.
Condestável é uma marca de azeites, logo é totalmente compreensível que este milagre se encontre na área de atribuições do visado, pelo que nada me surpreende a cura em questão, podendo nós por este motivo considerar o santo como um especialista na questão.
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Mas porque razão fazer d'O Condestável santo? Segundo José Pereira Sant’Anna , coronista carmelita, o milagre só por si não é a razão principal, mas sim o facto de a "vida de virtudes de D. Nuno, essa sim, digna de santidade", daqui extraem-se duas razões possíveis:
  1. A circunstancia de D. Nuno ter destribuido uns tabefes nuns castelhanos que se armaram em espertos pelas bandas de Aljubarrota;
  2. A bondade e abenegação a votou a sua vida nos seus anos finais.

Se se escolher a primeira razão, permitam-me o pedido directo ao Vaticano, para que se beatifique e posteriormente se canonize Pepe, defesa central luso-brasileiro do Real de Madrid e da Seleção nacional, pois também este arrefinfou dois/três chutos num espanhol, aqui há uns dias.

Se a razão é a segunda, venho por este meio pedir a minha própria beatificação e respectiva canonização, que em meados do mês de Maio de 2001, sensivelmente às 13.45h, salvei o meu colega de nome Rubén Lança de ser espalmado pelo 14 dos TCB enquanto passávamos na "passagem estreita", cita no Lavradio (true story! mesmo)

2 comentários:

FNL disse...

Tu bem que tentas destruir a canonização pela via do humor, mas assim não vais lá.

m.v. disse...

pois não. podes ter a certeza que eu não vou 'Lá'...