sábado, 30 de maio de 2009

Semana 'grastronómica' de sabores do Algarve.



Se precisarem de ajuda para decifrar os termos, pode ser que se arranje qualquer coisinha... ;)

Filme de ontem



Quando puderem, vão ver, porque vale a pena!! ;)

Larim da Alves

Laurinda Alves Fernandes,

Nasceu no 1º de Dezembro de 1961 (?). É jornalista, licenciada pela Universidade Nova de Lisboa, tendo trabalhado (ora como jornalista, ora como cronista) na RTP (cujas Grandes Reportagens e Documentários lhe valeram um Prémio "Gazeta"), TSF, O Independente (onde escrevia o Obituário!), SIC (Verdes Anos e Primeiros Anos, entre outros, o que levou a ser condecorada pelo Presidente da República) e Público (no caderno principal, ora na Pública, ora assinando a revista XIS, de que foi criadora e responsável). Foi ainda directora da revista Pais & Filhos. Escreve ainda habitualmente na Internet no seu blogue pessoal. Foi casada com Miguel Sousa Tavares de quem tem um filho.

Fonte: blogue da própria e todos as outras páginas para onde remetem os links deste post.
(P.S.: larim - moeda corrente da Pérsia.)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

O beto Nuno de Oliveira

Humberto Nuno Lopes Mendes de Oliveira, 47 anos.

Foi Professor Catedrático de História na Universidade Lusíada e presidente da Direcção do Grupo de Amigos de Olivença, do qual hoje é Presidente da Assembleia Geral.

Fonte: entrevista Antena 1 (a mesma da Carmelinda).

domingo, 24 de maio de 2009

Oficialmente!!!



E mais uma vez...

sábado, 23 de maio de 2009

Momento Zen


"Procuro dizer o que sinto
Sem pensar em que o sinto.
Procuro encostar as palavras à idéia
E não precisar dum corredor
Do pensamento para as palavras

Nem sempre consigo sentir o que sei que devo sentir.
O meu pensamento só muito devagar atravessa o rio a nado
Porque lhe pesa o fato que os homens o fizeram usar. "
Alberto Caeiro

Um dia de triste para todos os nós!

Belenenses desce de divisão.

Há que reflectir sobre o que se passa no futebol português...

domingo, 17 de maio de 2009

Frederico, o Grande!

Frederico Duarte Cavacas Teixeira de Carvalho

(Porto, 27 de Agosto de 1972)

Casado, 1 filho (recém-nascido, aliás).
É jornalista e escritor. Mantém um blogue (Para Mim Tanto Faz - atenção: o blogue surgiu antes da música!), mas é nos livros que se revela. Activista monárquico, da 'linha' do Duque de Loulé, muito crítico dos meandros da política (nomeadamente pela questão da Bilderberg). É, de todos os candidatos, o que, pessoalmente, mais me inspira confiança.

Para estas eleições tem como objectivo meter 2 Deputados Europeus. O que vai conseguir.

Fonte: nenhuma. Este conheço eu bem!

Brutal!!!

sábado, 16 de maio de 2009

Ao que parece, Steven Pearlstein, prémio Pulitzer de 2008 escreveu o seguinte numa sua coluna de opinião:


"In Portugal, as in America, a 'Third Way' Is Reemerging

You can easily imagine the popular story line that plays out daily in thepolitics of much of Western Europe. It's the one about bankers and money managers in New York and London who got rich by playing fast and loose withother people's money, under the eyes of regulators so blinded by their faithin markets that they couldn't spot a con game going on right under their noses.

And what makes it all the more galling to Western Europeans is how easilythis plague of greed and deregulation so easily crossed the Atlantic, sending their own economies into a recession that is expected to be deeperand longer than it will be where it all began.

Sitting in his office last week, José Sócrates, the prime minister of Portugal, joked as he recalled the day last September when he first learned about "this thing they call a subprime loan." As head of this country's nominally socialist party, Sócrates spent the previous four years reducingthe size of Portugal's government, taming its runaway budget deficit, challenging labor unions and deregulating its markets. And what is hisreward? An economic crisis that has once again put the country in a fiscal bind and boosted the polling numbers of Portugal's Communist Party.

There are similar tales to be told across the continent. In France, top executives have been taken hostage by workers demanding that layoff noticesbe rescinded. In Sweden and Switzerland, companies have revoked pay packagesfor top executives in response to public outcry. And just last week, the European Union unveiled new regulations that have the hedge funds howling. Everywhere, there are calls for higher taxes on the rich, with the British government proposing to raise the top marginal rate to 50 percent from 40 percent.

"In terms of further market liberalization, I would say the window ofopportunity is now closed," Christine Lagarde, France's reform-minded finance minister, told reporters recently in Washington.

Given the circumstances -- unemployment as high as 17 percent in Spain, exports off 20 percent in Germany, house prices off 40 percent in Ireland --none of this is surprising. But the real story in Europe may be how firmly market liberalization seems to have taken hold. Not only have there beenfew, if any, calls for re-nationalizations, but some countries are still moving toward privatization and deregulation. Instances of protectionism are outweighed by the examples of cross-border mergers and acquisitions that have been accepted as a matter of course -- Fiat's designs on GM's Opel,based in Germany, is the latest. And in the face of international calls for additional fiscal stimulus, both governments and voters have been reluctantto borrow and spend their way out of this recession.

Here in Portugal, for example, huge teacher demonstrations recently shutdown the capital but failed to derail Sócrates's plan to require annual evaluations of instructors in a public school system that has some of the highest costs, and lowest test results, in Europe.

And Americans would do well to consider Portugal's plan to put its Social Security on a more sustainable footing by linking the retirement age to life expectancy while still giving people the choice to retire at 65 with slightly lower benefits.

Perhaps the best example of Portugal's market-based approach to its economic problems is its big push toward renewable energy.

To harness the wind, Economy Minister Manuel Pinho set out to move thecountry beyond small, subsidized wind farms to create an industry big enoughto achieve economies of scale, invest seriously in research and development, and attract billions of dollars in capital. The incentive came in the formof huge long-term transmission contracts that assured investors that therewould be a market for the power at a guaranteed price, determined in an openand competitive auction. The hitch was that winners were required to manufacture a certain percentage of the windmills and the turbines in Portugal. A number of big European companies have now set up shop here.

Pinho took a similar approach to hydroelectric power, putting up forcompetitive bid long-term licenses to build and operate a dozen new orexpanded dams. Bidders can also extend the life of the licenses if they agree to enter long-term contracts to buy nighttime power from the country's wind producers and use it to pump water from reservoirs below the dams backup to the reservoirs above. Energy gets stored during those hours when demand is low and used the next day when demand is at its peak.

What's noteworthy is that all this was done without a government subsidy andwithout favoring the country's former electric monopoly, EDP, in which the government continues to hold a minority stake. Indeed, EDP has been buyingor building renewable-energy assets across Europe, in Brazil and in theUnited States. The spinoff of its renewable-energy division was the biggest IPO in Europe last year and is now the world's fourth-largest renewable-energy producer.

Back in the days of Bill Clinton and Tony Blair, there was a lot of loose talk about a "third way" that would combine the best features of Anglo-American capitalism with the social and economic safety net prevalentin Europe. If Portugal is any indication, Europe has been moving in fits and starts toward market capitalism ever since. Now that Barack Obama has becomethe most popular politician in Europe and his administration back home isintent on increasing the profile of a more-competent government in theworkings of the American economy, a convergence seems possible once again."


in Washington Post
Engraçados estes jornalistas estrangeiros...
Em vez de se porem com pseudo-investigações, de onde se desencantam dvd's, licenciaturas e afins, preferem fazer uma coisa de nome jornalismo... vá-se lá entender esta gente.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Carmesim da Pereira



Carmelinda Maria dos Santos Pereira (Assentiz, Torres Novas)

60 anos, casada e professora do ensino básico.
Foi Deputada da Constituinte pelo Partido Socialista de onde foi expulsa, em 1976, juntamente com Aires Rodrigues, com quem fundou, em 1979, o POUS.

Fonte (e agora, meus amigos, surpreendam-se): Acórdão 722/05 do Tribunal Constitucional; Entrevista Antena 1.

P.S.: O 4 (de POUS 4) refere-se, não aos 4 militantes do Partido [;)], mas sim à 4ª Internacional Comunista.

Papa critica Muro da Vergonha.

"Os muros podem ser derrubados", diz Bento XVI.

(esta notícia vem com um dia de atraso. Porém, dada a sua importância, cá a resolvi pôr. Que eu saiba, é a primeira vez que alguém vai em visita ao Médio Oriente e lá diz o que tem a dizer. Fez o que mostra a imagem, como nunca ninguém o fizera antes.)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Da superioridade moral II.

How quaint it is someone to brag about a thing he does not have...



terça-feira, 12 de maio de 2009

Em que pensa, Cardeal?

Carlos Gomes
Nascido em Castelo Branco, residente em Paris, 44 Anos.
Presidente do Grupo Fiat para os mercados da Europa do Sul
Licenciado em Gestão de Empresas pelo I.S.C.T.E.
- Membro do Conselho Estratégico para o desenvolvimento das Relaçöes entre Portugal e a França;
- Co-autor, com o Professor Eduardo Correia do primeiro ensaio sobre a História do
Marketing em Portugal.
Casado e pai de 2 filhos de 18 e 14 anos.

(fonte:mudarportugal.pt)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

domingo, 10 de maio de 2009

Diário de uma Condutora Loira


Querido Diário

Passei no exame de condução! Posso agora conduzir o meu próprio automóvel, sem ter de ouvir as recomendações dos instrutores, sempre a dizerem-me “por ai é sentido proibido!” ”Vamos em contra mão!”, “Olha a velhinha! “Trava! Trava!”, e outras coisas do género. Nem sei como aguentei estes últimos dois anos e meio…

8 de Janeiro

A Escola de Condução fez-me uma festa de despedida. Os instrutores nem querem der aulas. Um deles disse que ia à missa, julgo que vi outro com lágrimas nos olhos e todos disseram que iam embebedar-se, para comemorar. Achei simpática a despedida, mas penso que a minha carta não merecia tal exagero.

12 Janeiro

Comprei carro, infelizmente tive que deixar o carro no concessionário, para substituir o pára-choques traseiro, pois quando tentei sair, meti marcha-atrás em vez da primeira. Deve ser falta de prática.
Há uma semana que não conduzo!

14 Janeiro

Já tenho o carro. Fiquei tão feliz ao sair do “Stand”, que resolvi dar um passeio. Parece que muitos outros tiveram a mesma ideia, pois fui seguida por inúmeros automóveis, todos a buzinar como num casamento..
Para não parecer antipática, entrei na brincadeira e reduzi a velocidade de 10 para 5 à Hora. Os outros gostaram buzinando ainda mais.

22 de Janeiro

Os meus vizinhos são impecáveis. Colocaram posters avisando em grandes letras: “ATENÇÃO ÀS MANOBRAS “, marcaram com tinta branca um lugar bem espaçoso para eu estacionar e proibiram os filhos de sair a rua enquanto durassem as manobras. Penso que é tudo para não me perturbarem. Ainda há gente boa neste mundo…

31 de Janeiro

Os outros automobilistas estão sempre a buzinar e acenar-me. Acho isso simpático, embora um pouco perigoso. É que um deles apontou para o céu com o dedo espetado. Quando procurei ver o que me apontava, quase que bati. Valeu que eu ia a minha velocidade de cruzeiro de 10 à Hora.

10 de Fevereiro

Os outros automobilistas tem hábitos estranhos. Para além de acenarem muito, estão sempre a gritar. Não os ouço, por ter os vidros fechados, mas julgo que me querem dar informações. Digo isto porque julgo ter percebido um a dizer “Vai para Casa “. A ser verdade, é espantoso. Não sei como ele adivinhou para onde eu ia. De qualquer modo, quando eu descobrir onde fica o botão de abrir os vidros vou tirar muitas dúvidas.

19 de Fevereiro

A Cidade é muito mal iluminada. Fiz hoje a minha 1ª condução nocturna e tive de andar sempre nos máximos, para ver convenientemente. Todos os automobilistas com quem me cruzei pareciam concordar comigo, pois também ligaram os máximos e alguns chegaram mesmo a acender outros faróis que tinham. Só não percebi a razão das buzinadelas. Talvez para espantar qualquer cão ou gato. Sei lá…

26 de Fevereiro

Hoje tive um acidente… Entrei numa rotunda, e como havia muitos automóveis (não quero exagerar, mas deviam ser, no mínimo, uns quatro), não consegui sair. Fui dando voltas bem juntinho ao centro, à espera de uma oportunidade, de tal forma que acabei por ficar tonta e fui chocar com o monumento ao centro da rotunda. Acho que deviam limitar a circulação nas rotundas a um carro de cada vez.

3 de Março

Estou em maré de azar. Fui buscar o carro à oficina e, logo a saída troquei os pés, acelerando a fundo em vez de travar. Abalroei um carro que ia a passar, amassando-lhe todo o lado direito. O automobilista era, por coincidência, o engenheiro que me fez o exame de condução. Um bom homem, sem duvida. Insisti em dizer-lhe que a culpa era minha, mas ele educadamente, não parava de repetir: “Que Deus me perdoe! Que Deus me perdoe!”.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A TVI está a fazer a extracção em directo do Euromilhões...

cujos números foram anunciados há uns 20 minutos na SIC!

Nova decoração "fashion" fdlliana


Para já estes belos meninos estão no estado que estes se encontram, ou seja a enfeitar e a fazer de conta que somos todos ricos, é que parece que os gajos se multiplicam pela faculdade que é uma coisa doida... e que tal começarem ( assim só para um princípio mais decente) a pôr quadros novos, é que já nem digo mesas e cadeiras novas, que já é abusar, tendo em conta o pouco orçamento que as faculdades em geral têm (ahh risada), é que há deles que devem ser mais velhos que o jomi pela certa, o que torna a tentativa de "escrevinhar" algo quase impossível, bem isso só sou eu a dizer claro.

Bem vamos ver quanto tempo este belos ornamentos vão estar em stand by, humm palpites?

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Aqui fica mais uma das minhas preferidas

Sousa Cintra, o presidente mais matarruano da história do futebol português!



Aqui está a comprovação!

Espaço novos autores:

Já que etamos em época de feira do livro, cá está, texto de um, as I hope, futuro blogger a juntar em breve a esta trupe blogoesférica
“FreePortugal”
Antes de mais, quero partilhar uma coisa convosco. Sou português! É verdade! Depois de cerca de cinco anos de fatigantes de idas ao SEF (Serviços de Estrangeiros e Fronteiras), de horas intermináveis de espera, de muito dinheiro gasto em burocracias, insistência e de muita paciência, finalmente naturalizei-me! É incrível como este vosso país, que agora também é meu, fecha a porta a pessoas de bem, tipos como eu, por exemplo..lol. O certo é que elas se abriram. Mas a que custo? Nem fazem ideia. O que mais me espanta é que existem certas situações às quais este vosso país, melhor, nosso país, tem prazer e orgulho em deixar as portas abertas. Aliás, deixa-as “escancaradas” e gaba-se disso. Querem ver? Sócrates.Não, não é esse. É o outro. Aquele senhor que se diz engenheiro não sei bem do quê, que autorizou a construção de um centro comercial numa zona protegida, quando ministro do ambiente, por DINHEIRO. Isso mesmo, dinheiro, nada mais. Ele diz que é calúnia. Eu chamo a isso CORRUPÇÃO. Qual ambiente, qual interesse nacional? E o pior é que a coisa foi “abafada”.Como, perguntam vocês. Simples: atribuem-se uma promoções aqui, aumentos de salários ali, pressionam-se uns quantos magistrados.E eu que pensava que os órgaos de suberania eram independentes! E o que é que o nosso país fez? Abriu as portas ao “engenhoso engenheiro”. Ele é agora o nosso Primeiro Ministro. É o mesmo que estar a dar-lhe os parabéns pela malandragem que fez. Agora já sabem que, para se ser promovido neste país, têm de ser bandido. “Porreiro pra, quem, pá?

Outra situação – o caso Madie. Aqui não passamos de meros espectadores. Ficámos impávidos e serenos a ver os ingleses trabalharem. Os tipos mandaram e desmandaram como puderam e foram-se embora. Em relação aos “camones” sempre foi assim. E ainda nos gabámos de ter uma boa relação com eles quando nos tratam como se fossemos uma país do terceiro mundo. Só não o assumem publicamente porque somos europeus. Ainda não sei em que acreditar, se na (in)justiça deles ou se (in)competência das nossas autoridades juduciárias.

Uma última situação: a passagem, na Base Das Lages, da aeronave da CIA que transportava prisioneiros para o Guantánamo. Sabem o que é Guantánomo? Guantánamo é o sinónimo de violação dos Direitos do Homem. Isto é grave! Ainda que há gente com cabeça para pôr termo àquele buraco imundo, onde a dignidade humana era constantemente posta em causa. Thank you, Obama!

É este o Portugal que temos. Uma autêntica República das Bananas, onde o que impera é a lei do mais forte.

Às vezes dou comigo a pensar...”no que é que eu me fui meter?” Mas depois também penso que tenho muito orgulho em ser português. Isto não é assim tão mau como parece. Também há coisas boas. “shit”! Afinal não há. Só agora é que dei conta de que o FCP vai ser campeão outra vez!
Andiciley Antunes

quarta-feira, 6 de maio de 2009

A biblioteca particular de Pacheco Pereira.

Hoje, no Público, a biblioteca de José Pacheco Pereira. É a chamada 'epheméride'. Está de parabéns, como de costume:

2012

Alvo de grandes discussões, alvo de longas conversas com o companheiro FNL. Deu-me a conhecer a profecia, e agora temos aqui um filme que tenta retratá-la... não sei se é fiel ou não, mas uma pesquisa rápida diz-me ser uma grande produção, que visa assustar as pessoas tal como tantos outros o fizeram para o fim do mundo em 2000...

Desafio-te caro amigo, a dares a conhecer a todos nós essa famosa profecia que ninguém melhor que tu a sabe contar...

john o grande!



Um dos melhores acusticos do grande john!

Amigos

Ontem reencontrei uma amiga que não via há já algum tempo, e senti-me verdadeiramente feliz.
Aqui fica algo para desanuviar um pouco o ambiente cisudo deste blog.

"Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do teu coração."

Shakespeare

O filho do Camilo.


João Nuno Lacerda Teixeira de Melo (Joane, Famalicão, onde mora, na rua Dr. Bernardino Machado, 25. Nasceu em 1966)

Jurista. Presidente da Comissão Política Distrital de Braga. Ex-presidente do Grupo Parlamentar do CDS/PP e vice-presidente da Associação Nacional dos Autarcas Populares. Actualmente, para além de Deputado, é Presidente da Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão e exerce o cargo de deputado à Assembleia da República desde a VII Legislatura, sendo ainda Vice-Presidente do Parlamento.

(fonte: wikipédia, adaptado.)

terça-feira, 5 de maio de 2009

Tudo quanto é demais enjoa, e de modo a por um ponto final, ou pelo menos tentar (se me deixarem), venho tentar explicar o sentido da frase, completamente desinserida do contexto do post em questão.
É muito simples: o avanço, por comparação com uma Europa que havia sido devastada por uma guerra de onde resultaram cerca de 50 milhões de mortos, que não possuia (na altura em questão) colónias com a riqueza e diversidade de matérias-primas que por nós era detida, foi muito pequeno em relação ao que deveria ter sido. Se um governo democrático tinha feito melhor? Provavelmete sim, mas não tenho maneira de o comprovar... é apenas uma singela crença.
Já agora, acerca do excerto (excerto: "regime que em nada contribuiu para o avanço de Portugal, sendo apenas uma continuação do (triste) reviralho da 1ª República.") que muito foi criticado por saudosos de algo que, por eles, não poderá ser sentida falta, dado que nunca o conheceram, a minha intenção era falar da evolução política (nunca económica, que é matéria de que eu quase nada sei), evolução essa que foi, porém, uma regressão até aos tempos do sorumbático D. Miguel.

Apenas de modo a que fique claro; este post não se destina a pedir algum tipo de desculpa, ou fazer uma inflexão do que foi por mim escrito, pois continuo com a mesma férrea opinião.
Ainda que por alguma (insondável razão) houvesse lugar a desculpas, elas não se destinariam certamente a qualquer membro deste blog, pois se há coisa em que todos ombreamos é em autoridade moral de passar responsos uns aos outros.

domingo, 3 de maio de 2009

Não é só a incompetência do nosso Governo que faz rir os lideres europeus!



O Inglês técnico ficou bem compreendido!

Como levantar um Estado!



Aconselho a leitura. Para que todos possam aprender um pouco mais e não falar de cor de acordo com um sentimento anti-salazarista hoje incutido na nossa sociedade.

sábado, 2 de maio de 2009

Quem espera sempre alcança.


120 anos! Cento e vinte anos. Meio século e quase um quarto de outro, desde que o mais proeminente político do vigésimo centénio português nasceu num casinhoto em Santa Comba (Dão).
39 anos! Trinta e nove anos, desde que o processo começado por uma heróica cadeira de lona se produziu no facto típico morte, cadeira essa que tomou a seu cargo o fim de um regime que em nada contribuiu para o avanço de Portugal, sendo apenas uma continuação do (triste) reviralho da 1ª República.
Pergunta o camarada e amigo Gui von Cupper no fim do seu post se “em 35 anos de democracia alguém fez tanto pelos interesses de Portugal , postos inclusive acima dos pessoais, como Salazar?”
Tenho de responder com um taxativo “Não!”, acrescentando ainda a palavra: “felizmente”, sendo a resposta completa: “Não, felizmente que não!”
Para as mentes que agora se indagam, passo a explicar. A Democracia tem uma diferença, e apenas uma, do regime autocrático*: a liberdade de pensar de forma diferente, e fazer valer esses ideais sem ter medo de ser prejudicado por aquilo em que se acredita. Ora, a Democracia vive da discussão, do confronto, do debate, pelo que para que este sangue democrático aconteça não pode existir uma figura de proa que polarize e centre em si a acção política. Assim, está bom de ver que, um dos maiores inimigos da Democracia é a não existência de políticos de qualidade que dêem vida ao confronto político de onde surgirá a ideia que melhor servirá a nação portuguesa. Então, não é de difícil compreensão que a democracia seja um sistema totalmente hostil à existência de uma figura proeminente que deixe todas as outras na sua sombra.
Com Sal Azar, e na generalidade dos regimes de punho firme, nada disto houve. Houve sim, uma prepotência assente na ideia puramente fantasista de que um homem, um mero homem, se poderia comportar como um bondoso pai de uma nação, apenas deixando a sua filha seguir no trilho por ele escolhido.
Meramente a titulo de exemplo, as maiores edificações políticas humanas aconteceram todas em Democracia, apesar de nem sempre esta democracia ser explicita. As cidades-estado gregas prosperaram em redor do Mediterrâneo em Democracia. Roma nasceu e cresceu viçosa, enquanto era guiada por um Senado, que decidia democraticamente (curiosamente caiu aquando da concentração de poder no Imperador). A expansão portuguesa, na sua fase de glória e ímpeto, foi sempre decidida após conselho das cortes ao Rei (findou com a introdução da inquisição e do centralismo absoluto). O Império Britânico e a hegemonia Norte Americana são obvias demais para explicar, não?
Sei que é um cliché, mas não resisto a cá deixar a marca da ferradura de Churchill: "A democracia é a pior forma de governo, excepto todas as outras que têm sido tentadas de tempos em tempos."

Já agora que se fala dele, veja-se o que o Homem de dura natureza (dura como a terra em que nasceu) disse acerca dele ter batido a bota (mais propriamente botins, no caso em questão).

Coimbra, 27 de Julho de 1970 - Morreu Salazar. Mas tarde demais para ele e para nós, os que o combatíamos. Para ele, porque não morreu em glória, como sempre deve ter esperado; para nós, porque o não vimos morrer na nossa raiva, na nossa humilhação, na nossa revolta. Viveu a frio conscientemente, envolto numa redoma de severidade gelada, a meter medo, e acabou por morrer a frio inconscientemente, numa preservada agonia amolecida, a meter dó. A doença desceu-o de super-homem a homem, e, a duração dela, de homem a farrapo humano. E, quando há pouco chegou a notícia de que se finara de vez, nenhum estremecimento abalou o país. Nem o dos partidários, nem o dos adversários. Para uns, a sombra definitiva do cadáver sobrepôs-se apenas à bruxuleante luz do ídolo; para os outros, o sentimento de piedade cobriu cristãmente o ressentimento sectário. A obra de domesticação nacional estava realizada há muito por uma tenacidade dominadora que utilizava apenas as qualidades negativas do português, e não tinha outra sabedoria do tempo senão a lição da rotina sancionada nos códigos do passado. A fome de aventura, a inquietação da liberdade, o alento da esperança, o orgulho, o brio, a alegria e a coragem - tudo fora sistemática e impiedosamente apagado na lembrança da grei. Daí que se não vislumbrem quaisquer sinais de tristeza aterrada, e, menos ainda, de euforia redentora. A nação inteira passou, sem qualquer sobressalto, de respirar monotonamente com ditador, a respirar monotonamente sem ele.
Miguel Torga in Diário XI, edição do Autor, 2.ª edição revista, 1991 – 1.ª edição de 1973
* é obvio que a democracia não tem apenas uma diferença da ditadura, mas no post não vêem ao caso.