segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
Coisas fdlianas
Bem este ano as coisas na faculdade estão do melhor, o atendimento melhorou nos vários serviços em geral e a eficiência prima por aqueles lados... Bem, claro que estou a brincar, como diria o nosso querido professor Jorge Duarte Pinheiro, isto vai de mal a pior.. Não é que quando encrava ou falta o tinteiro, da fotocopiadora ligada aos computadores da biblioteca, e no cartão já descontou o dinheiro, ou de duas: aguentas uma mulher bruta que nem uma porta a agredir uma fotocopiadora na esperança que a desgraçada funcione, durante uma hora e em vão.. ou ora aqui vamos.. para pedir uns míseros 1 euros e 80 cêntimos que a máquina te descontou, tens de preencher um requerimento de como a faculdade te está a dever aquele montante, tem de ser assinada pelas funcionárias da biblioteca, que a secretaria por sinal só vai buscar ao fim do mês. Depois passado esse prazo lá vais tu a tesouraria levantar a fortuna passado um mês do facto ter acontecido.
É como eu digo... fdl no seu melhor, e a culpa é de quem? humm.. claro era sexta feira treze, portanto apenas azar.
É como eu digo... fdl no seu melhor, e a culpa é de quem? humm.. claro era sexta feira treze, portanto apenas azar.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
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sexta-feira, 23 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Amigos
Aos meus amigos que hoje, mais uma vez, me emocionaram.
"Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem,
os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum,
somente compartilhar as mesmas recordações,
pois boas lembraças, são marcantes, e o que é marcante nunca se esquece!
Uma grande amizade mesmo com o passar do tempo é cultivada assim!"
Vinícius de Moraes
"Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem,
os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum,
somente compartilhar as mesmas recordações,
pois boas lembraças, são marcantes, e o que é marcante nunca se esquece!
Uma grande amizade mesmo com o passar do tempo é cultivada assim!"
Vinícius de Moraes
domingo, 27 de setembro de 2009
Há Cada Vez Mais Pessoas a Pensar Como Nós!
Estas eleições deram para tirar 5 grandes conclusões:
1-O país está cada vez mais autista e ignorante. Passa 4 anos a criticar o governo, a fazer manifestações contra o governo, a exaltar-se contra a falta de liberdade e a injuriar as políticas deste governo, mas na hora determinante acobarda-se e, mostrando os comodistas que são, preferem ficar igual. Depois da ignorância que foi dar uma segunda oportunidade ao Guterres, hoje dão outra a esse senhor, que depois de uma maioria que deitou ao lixo por ser incompetente, vai por o rabinho entre as pernas quando vir que TGV, ponte e aeroporto conduzem à falência do país, depois demite-se e refugia-se no estrangeiro, deixando para os outros as consequências dos seus actos. Guterres Parte II is coming, baby.
2-O PSD está ultrapassado, precisa de se refrescar. Mostrou-se estúpido, ignorante e velho. Não soube aproveitar as fraquezas do PS que todos souberam aproveitar. Perde estas eleições de forma ridícula. Mas não seria de esperar outra coisa, desde o inicio que tudo era um suicido previsto. Ou inicia-se uma nova mudança, ou um dia destes está a lutar para garantir o 2º lugar…
3-O BE está onde está simplesmente por engano e ignorância dos portugueses que depois de lerem duas páginas do programa e dos seus ideais mudam logo de voto. O BE representa uma política extremista que evoluiu apenas por aproveitar o que o PSD não conseguiu. Mas nem sempre terá essas ajudas…
4-Os Comunistas ficaram em último e ainda bem. Estão gastos, velhos e ou se actualizam ou aos poucos continuaram a cair.
5-O CDS surpreendeu. O grande vencedor da noite. Se continuar fiel a si próprio, continuará a surpreender. Fez o seu trabalho que o PSD não soube aproveitar.
Com outra atitude do PSD a direita tinha constituído um governo já hoje. A vitória do CDS foi uma chapada de luva branca a quem dizia que não valia a pena votar CDS, a quem dizia que era um partido fraco, a quem dizia que não ia a lado nenhum. A principal ideia a reter para o futuro é esta: o PSD precisa mais do CDS do que o CDS do PSD.
Aqui fica um conselho ao PSD para ganhar umas eleições: deixem-se de política destrutiva e sem ideias, juntem-se ao CDS e ponham o Portas como cabeça de lista numas legislativas e ele leva ao colo os dois partidos sem problemas.Contratem o Portas se querem ganhar, porque ele com menos meios enfraqueceu o PS, com outras condições derrotava o PS. É uma vergonha a forma como o PSD se deixou derrotar...nem o cavaquinho ajudou.
"A partir de hoje há e deve haver cada vez mais pessoas a pensar como nós...!"
1-O país está cada vez mais autista e ignorante. Passa 4 anos a criticar o governo, a fazer manifestações contra o governo, a exaltar-se contra a falta de liberdade e a injuriar as políticas deste governo, mas na hora determinante acobarda-se e, mostrando os comodistas que são, preferem ficar igual. Depois da ignorância que foi dar uma segunda oportunidade ao Guterres, hoje dão outra a esse senhor, que depois de uma maioria que deitou ao lixo por ser incompetente, vai por o rabinho entre as pernas quando vir que TGV, ponte e aeroporto conduzem à falência do país, depois demite-se e refugia-se no estrangeiro, deixando para os outros as consequências dos seus actos. Guterres Parte II is coming, baby.
2-O PSD está ultrapassado, precisa de se refrescar. Mostrou-se estúpido, ignorante e velho. Não soube aproveitar as fraquezas do PS que todos souberam aproveitar. Perde estas eleições de forma ridícula. Mas não seria de esperar outra coisa, desde o inicio que tudo era um suicido previsto. Ou inicia-se uma nova mudança, ou um dia destes está a lutar para garantir o 2º lugar…
3-O BE está onde está simplesmente por engano e ignorância dos portugueses que depois de lerem duas páginas do programa e dos seus ideais mudam logo de voto. O BE representa uma política extremista que evoluiu apenas por aproveitar o que o PSD não conseguiu. Mas nem sempre terá essas ajudas…
4-Os Comunistas ficaram em último e ainda bem. Estão gastos, velhos e ou se actualizam ou aos poucos continuaram a cair.
5-O CDS surpreendeu. O grande vencedor da noite. Se continuar fiel a si próprio, continuará a surpreender. Fez o seu trabalho que o PSD não soube aproveitar.
Com outra atitude do PSD a direita tinha constituído um governo já hoje. A vitória do CDS foi uma chapada de luva branca a quem dizia que não valia a pena votar CDS, a quem dizia que era um partido fraco, a quem dizia que não ia a lado nenhum. A principal ideia a reter para o futuro é esta: o PSD precisa mais do CDS do que o CDS do PSD.
Aqui fica um conselho ao PSD para ganhar umas eleições: deixem-se de política destrutiva e sem ideias, juntem-se ao CDS e ponham o Portas como cabeça de lista numas legislativas e ele leva ao colo os dois partidos sem problemas.Contratem o Portas se querem ganhar, porque ele com menos meios enfraqueceu o PS, com outras condições derrotava o PS. É uma vergonha a forma como o PSD se deixou derrotar...nem o cavaquinho ajudou.
"A partir de hoje há e deve haver cada vez mais pessoas a pensar como nós...!"
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
UP!
Com bastante insistência da minha pequena irmã, lá fui eu ao cinema para ver este novo filme da Pixar. Também não foi esforço nenhum, para quem adora desenhos animados.
Posso dizer que fiquei impressionada, cada vez que vou ver um novo filme conseguem surpreender e fazer melhor. Sim senhor, 5 estrelas. Adorei a história, que ao mesmo tempo fala de afectos, sentimentos, de esperança que nos prende, e depois tem aquela parte decontraida e divertida de todos os filmes de animação. Posso dizer que ser em 3D acrescenta algo ao filme, mas não muito na minha maneira de ver, vale mesmo é pela história. Gostei do rapazinho que representa no fundo o que é o filme, o espírito e os sonhos de um casal com uma linda história.
A mensagem que me transmitiu foi de que devemos sempre seguir os nosso sonhos e acreditar até ao fim, mas sublinha a importancia do afecto e de ao mesmo tempo que devemos seguir em frente e olhar pelo próximo..
Recomendo, e divirtam-se...
P.S: Deixo aqui o trailer para aguçar a curiosidade aqui
P.S1: Aquilo que menos gostei foi mesmo o preço dos bilhetes, 13,20 euros cada pessoa. Até doeu..
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Isto é que era de valor...
É pa tenho muita peninha das pessoas que vivem lá pelas zonas do Bairro Alto, mas isto de ir pa casa às 02h00 é muito cedo. Vamos ver se realmente mudam os horários para um pouco mais tarde... Ver aqui
quinta-feira, 30 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
Filmes desta semana
domingo, 26 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Deriva
Sei que já aqui coloquei uma vez este poema, mas não resisti a novamente o ler e partilhar com o mundo o que ele me diz, neste momento de regresso a casa.
"Vi as águas os cabos vi as ilhas
E o longo baloiçar dos coqueirais
Vi lagunas azuis como safiras
Rápidas aves furtivos animais
Vi prodígios espantos maravilhas
Vi homens nus bailando nos areais
E ouvi o fundo som das suas falas
Que já nenhum de nós entendeu mais
Vi ferros e vi setas e vi lanças
Oiro também à flor das ondas finas
E o diverso fulgor de outros metais
Vi pérolas e conchas e corais
Desertos fontes trémulas campinas
Vi o frescor das coisas naturais
Só do preste João não vi sinais
As ordens que levava não cumpri
E assim contando tudo quanto vi
Não sei se tudo errei ou descobri"
Sophia de Mello Breyner Andresen
Como disse uma vez alguém, há viagens de onde nunca se regressa...
"Declaro que vi coisas extraordinárias, de que nenhuma fotografia poderia dar testemunho real"
"Vi as águas os cabos vi as ilhas
E o longo baloiçar dos coqueirais
Vi lagunas azuis como safiras
Rápidas aves furtivos animais
Vi prodígios espantos maravilhas
Vi homens nus bailando nos areais
E ouvi o fundo som das suas falas
Que já nenhum de nós entendeu mais
Vi ferros e vi setas e vi lanças
Oiro também à flor das ondas finas
E o diverso fulgor de outros metais
Vi pérolas e conchas e corais
Desertos fontes trémulas campinas
Vi o frescor das coisas naturais
Só do preste João não vi sinais
As ordens que levava não cumpri
E assim contando tudo quanto vi
Não sei se tudo errei ou descobri"
Sophia de Mello Breyner Andresen
Como disse uma vez alguém, há viagens de onde nunca se regressa...
"Declaro que vi coisas extraordinárias, de que nenhuma fotografia poderia dar testemunho real"
domingo, 19 de julho de 2009
sexta-feira, 17 de julho de 2009
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Estados de alma 2
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Eleições europeias
Como não poderia deixar de ser, tenho de comentar o resultado das eleições europeias.
Confesso que não estava á espera do PSD ganhar, acho que as sondagens nunca se enganaram tanto como nestas eleições.
Quanto aos vencedores, ao contrário do que muita gente comenta, penso que foi uma grande vitória do PSD. Por múltiplas razões. Não nos podemos esquecer que o PSD deixou se ser governo da forma que se viu, saiu muita mal na imagem, desde aí nunca mais teve estabilidade, com constante oposição interna e mudanças de liderança. Muitos já previam o desmoronar do partido de Sá Carneiro, com a consequência de deixar de ser uma alternativa de governo. Mas enganaram-se. O PSD, devido á grande prestação de Rangel, à estabilidade obtida por Manuela Ferreira Leite e ao fracasso de muitas políticas do governo PS, ganhou as eleições ainda com uma margem considerável. Veremos se chega para as legislativas, onde muito voto útil vai surgir.
Quanto ao segundo vencedor da noite, o Bloco de Esquerda, não foi uma surpresa, tem criado muita simpatia nalgum eleitorado mais á esquerda dentro do PS e que está desiludido com o governo. Não sendo, na verdade, votos “ideológicos”, veremos como vai reagir o BE à captação deste novo eleitorado.
Outro vencedor, embora em menor escala, foi o CDS. Não é só o facto de ter ganho ás empresas de sondagens, essas punham o partido quase residual, mas também o facto de Nuno Melo (um bom candidato, sem dúvida) ter conseguido juntado muito do seu eleitorado e muitos outros votos que, quase de certeza, votaram pela primeira vez no partido, muito por culpa deste candidato.
No que diz respeito à CDU, esta está como que num “limbo”, podemos dizer que tem um sabor bem amargo de vitória. É verdade que teve o seu melhor resultado dos últimos 15 anos, mas foi ultrapassado pelo BE, e não podemos esquecer que conquistou pouco eleitorado em terras hostis, continuando a sua fortaleza eleitoral a ser o Alentejo.
Quanto ao derrotado da noite, o PS, creio que foi um sinal claro que os portugueses estão fartos de algumas das suas políticas. Apesar de alguns méritos, as pastas essenciais continuam a ser mal governadas, nomeadamente, a justiça, educação e cultura.
Outra nota importante destas eleições, é ainda maior viragem à direita na Europa. A verdade é que quase todos os governos socialistas foram punidos, enquanto os governos de direito não. É curioso este resultado, numa altura em que muitos afirmam que a esquerda é que tem a solução para a crise. Quem sabe se os povos europeus estão a dar um sinal que já estão fartos de certas políticas do passado, em que reinava a burocracia e a “engorda” do estado.
Por último, queria só referir a minha desilusão quanto á taxa de abstenção. A verdade é que os portugueses (e os europeus em geral) continuam sem entender o quão importante é o Parlamento Europeu na condução das nossas vidas, mas diga-se, em jeito de crítica, que muita da falta de informação se deve á ausência de debates profundos acerca do papel desta instituição. A verdade é que ninguém nasce ensinado, a informação pública deve ter um papel importante neste aspecto.
Confesso que não estava á espera do PSD ganhar, acho que as sondagens nunca se enganaram tanto como nestas eleições.
Quanto aos vencedores, ao contrário do que muita gente comenta, penso que foi uma grande vitória do PSD. Por múltiplas razões. Não nos podemos esquecer que o PSD deixou se ser governo da forma que se viu, saiu muita mal na imagem, desde aí nunca mais teve estabilidade, com constante oposição interna e mudanças de liderança. Muitos já previam o desmoronar do partido de Sá Carneiro, com a consequência de deixar de ser uma alternativa de governo. Mas enganaram-se. O PSD, devido á grande prestação de Rangel, à estabilidade obtida por Manuela Ferreira Leite e ao fracasso de muitas políticas do governo PS, ganhou as eleições ainda com uma margem considerável. Veremos se chega para as legislativas, onde muito voto útil vai surgir.
Quanto ao segundo vencedor da noite, o Bloco de Esquerda, não foi uma surpresa, tem criado muita simpatia nalgum eleitorado mais á esquerda dentro do PS e que está desiludido com o governo. Não sendo, na verdade, votos “ideológicos”, veremos como vai reagir o BE à captação deste novo eleitorado.
Outro vencedor, embora em menor escala, foi o CDS. Não é só o facto de ter ganho ás empresas de sondagens, essas punham o partido quase residual, mas também o facto de Nuno Melo (um bom candidato, sem dúvida) ter conseguido juntado muito do seu eleitorado e muitos outros votos que, quase de certeza, votaram pela primeira vez no partido, muito por culpa deste candidato.
No que diz respeito à CDU, esta está como que num “limbo”, podemos dizer que tem um sabor bem amargo de vitória. É verdade que teve o seu melhor resultado dos últimos 15 anos, mas foi ultrapassado pelo BE, e não podemos esquecer que conquistou pouco eleitorado em terras hostis, continuando a sua fortaleza eleitoral a ser o Alentejo.
Quanto ao derrotado da noite, o PS, creio que foi um sinal claro que os portugueses estão fartos de algumas das suas políticas. Apesar de alguns méritos, as pastas essenciais continuam a ser mal governadas, nomeadamente, a justiça, educação e cultura.
Outra nota importante destas eleições, é ainda maior viragem à direita na Europa. A verdade é que quase todos os governos socialistas foram punidos, enquanto os governos de direito não. É curioso este resultado, numa altura em que muitos afirmam que a esquerda é que tem a solução para a crise. Quem sabe se os povos europeus estão a dar um sinal que já estão fartos de certas políticas do passado, em que reinava a burocracia e a “engorda” do estado.
Por último, queria só referir a minha desilusão quanto á taxa de abstenção. A verdade é que os portugueses (e os europeus em geral) continuam sem entender o quão importante é o Parlamento Europeu na condução das nossas vidas, mas diga-se, em jeito de crítica, que muita da falta de informação se deve á ausência de debates profundos acerca do papel desta instituição. A verdade é que ninguém nasce ensinado, a informação pública deve ter um papel importante neste aspecto.
Desde miúdo que acho imensa piada a este poema, e calhou hoje a encontrá-lo aqui pelas interwebz.
Havendo várias e distintas versões, esta é a minha favorita:
Lá vem a nau Catrineta
Que tem muito que contar!
Ouvide, agora, senhores,
Uma história de pasmar.
Passava mais de ano e dia
Que iam na volta do mar
Já não tinham que comer,
Já não tinham que manjar.
Deitaram sola de molho
Para o outro dia jantar;
Mas a sola era tão rija
Que a não puderam tragar.
Deitaram sorte à ventura
Qual se havia de matar;
Logo foi cair a sorte
No capitão general.
- Sobe, sobe, marujinho,
Àquele mastro real,
Vê se vês terras de Espanha,
As praias de Portugal.
Não vejo terras de Espanha,
Nem praias de Portugal;
Vejo sete espadas nuas
Que estão para te matar.
- Acima, acima gajeiro,
Acima ao tope real!
Olha se enxergas Espanha,
Areias de Portugal
”Alvíssaras, capitão,
Meu capitão general!
Já vejo terra de Espanha,
Areias de Portugal.
Mais enxergo três meninas
Debaixo de um laranjal:
Uma sentada a coser,
Outra na roca a fiar,
A mais formosa de todas
Está no meio a chorar”.
-Todas três são minhas filhas,
Oh! quem mas dera abraçar!
A mais formosa de todas
Contigo a hei de casar.
”A vossa filha não quero,
Que vos custou a criar”.
- Dar-te-ei tanto dinheiro,
Que o não possas contar.
"Não quero o vosso dinheiro,
pois vos custou a ganhar”!
- Dou-te o meu cavalo branco,
Que nunca houve outro igual.
Guardai o vosso cavalo,
Que vos custou a ensinar.
-Dar-te-ei a nau Catrineta
Para nela navegar.
"Não quero a nau Catrineta
Que a não sei governar".
- Que queres tu, meu gajeiro,
Que alvíssaras te hei de dar?
"Capitão, quero a tua alma
Para comigo a levar".
- Renego de ti, demónio,
Que me estavas a atentar!
A minha alma é só de Deus,
O corpo dou eu ao mar.
Tomou-o um anjo nos braços,
Não o deixou afogar.
Deu um estouro o demônio,
Acalmaram vento e mar;
E à noite a nau Catarineta
Estava em terra a varar.
Que tem muito que contar!
Ouvide, agora, senhores,
Uma história de pasmar.
Passava mais de ano e dia
Que iam na volta do mar
Já não tinham que comer,
Já não tinham que manjar.
Deitaram sola de molho
Para o outro dia jantar;
Mas a sola era tão rija
Que a não puderam tragar.
Deitaram sorte à ventura
Qual se havia de matar;
Logo foi cair a sorte
No capitão general.
- Sobe, sobe, marujinho,
Àquele mastro real,
Vê se vês terras de Espanha,
As praias de Portugal.
Não vejo terras de Espanha,
Nem praias de Portugal;
Vejo sete espadas nuas
Que estão para te matar.
- Acima, acima gajeiro,
Acima ao tope real!
Olha se enxergas Espanha,
Areias de Portugal
”Alvíssaras, capitão,
Meu capitão general!
Já vejo terra de Espanha,
Areias de Portugal.
Mais enxergo três meninas
Debaixo de um laranjal:
Uma sentada a coser,
Outra na roca a fiar,
A mais formosa de todas
Está no meio a chorar”.
-Todas três são minhas filhas,
Oh! quem mas dera abraçar!
A mais formosa de todas
Contigo a hei de casar.
”A vossa filha não quero,
Que vos custou a criar”.
- Dar-te-ei tanto dinheiro,
Que o não possas contar.
"Não quero o vosso dinheiro,
pois vos custou a ganhar”!
- Dou-te o meu cavalo branco,
Que nunca houve outro igual.
Guardai o vosso cavalo,
Que vos custou a ensinar.
-Dar-te-ei a nau Catrineta
Para nela navegar.
"Não quero a nau Catrineta
Que a não sei governar".
- Que queres tu, meu gajeiro,
Que alvíssaras te hei de dar?
"Capitão, quero a tua alma
Para comigo a levar".
- Renego de ti, demónio,
Que me estavas a atentar!
A minha alma é só de Deus,
O corpo dou eu ao mar.
Tomou-o um anjo nos braços,
Não o deixou afogar.
Deu um estouro o demônio,
Acalmaram vento e mar;
E à noite a nau Catarineta
Estava em terra a varar.
Secção: new american weapons
O Bonae Fidei descobriu:
Quando se pensa que o Terminator está no governo da Califórnia...
...apercebemo-nos que uma versão mais evoluida chegou à Casa Branca.
Quando se pensa que o Terminator está no governo da Califórnia...
...apercebemo-nos que uma versão mais evoluida chegou à Casa Branca.
domingo, 14 de junho de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Alae jacta est.
Em Espanha, um PP partido, desgraçado, sem rumo, está à frente nas sondagens, logo com um candidato mal amado pelos socialistas europeus (presente no seu 'Index'). No Reio Unido, os Independentistas deverão ficar à frente de Gordon Brown (e atrás de Cameron). Na Holanda, e isto é certo, a extrema-direita de Geert Wilders ficou em segundo. Ou seja, por toda a Europa perde aquele que está no poder. Tendem, os eleitores, a penalisar os governos, muitas vezes experimentado partidos nos quais, noutras ocasiões, não votariam. Assim poderia acontecer também em Portugal, mas Portugal é Portugal, um país do sul da Europa, tendencialmente mais comodista.
Assim, será a previsível queda do CDS a resolver todo o resultado. O PP, cujo fraco resultado ainda assim conseguirá meter Nuno Melo, levará a que o 2º deputado seja disputado por outros dois partidos.
Leia-se, pelo método de Hondt se X nº de votos dá para um mandato, todos os outros votos conseguidos mas menos do que 2X são desperdiçados. Ora, outros partidos terão valores que completem esses 2X, metendo um deputado que 'deveria pertencer' (como quem diz!) ao CDS. Estes partidos são, previsivelmente, um o PSD, o outro o Bloco de Esquerda.
Assim, o Deputado centrista 'perdido' ou irá para o PSD ou para o Bloco. Ou o Bloco mete 2 ou o PSD mete 9. (Já o PS, ande por onde andar, meterá sempre 8). Claro está que a minha preferência vai para os 9 do PSD (até porque a nível europeu o Bloco, a meu ver, não deveria meter um único deputado, pois Portas foi um dos piores eurodeputados de todos, tendo apresentado um único relatório (!) em cinco anos, entre outras coisas lindas, como a quantidade inacreditável de faltas que deu. Claro está que há piores, nomeadamente o Francisco Assis ou o Sérgio Sousa Pinto, mas não são recandidatos, nem se andam a promover e 'ah, e tal, É a Hora!')
Metido o 9º Deputado (uma adenda: o nº9 da lista do PSD é Joaquim Biancard, que a ser eleito será o único jovem português da legislatura - isto é, com menos de 30 anos - sim, rapazes, a Marisa Matias do Bloco já tem 33) fácil é concluir que a eleição será ganha pelo PSD. É certo que as sondagens valem o que valem. Mas tanto neste blogue (na sondagem feita), como noutros, como no sentimento social, será muito difícil valerem as sondagens o que valem. Socialmente, ninguém se acredita que o PS ganhará. Mas também é preciso não esquecer que muita gente prefere negar a sua preferência socialista, embora o voto esteja certo.
Enfim, é este o meu palpite: PSD, PS, PCP, BE, CDS-PP, MEP e por aí fora.
Alae Jacta Est!
(P.S.: uma última nota para dizer o óbvio: a campanha socialista foi rasteira, ignóbil, nojenta, má. E mais não digo.)
Dos pequenos partidos
Sem querer menosprezar o aumento previsto dos pequenos partidos, nenhum meterá deputados. Porém, bons resultados serão esperados, especial do MEP e do MPT, nomeadamente pelos seus apoios, como Daniel Serrão e Roberto Carneiro (que apoiam Laurinda Alves) e Fernando Ribeiro e Castro (que apoia Quartin Graça), mas também do PNR (cujo candidato me parece uma pessoa sensata, com respostas racionais de acordo com os seus ideais, e que tentou limpar o nome do partido de outras situações). Todos os outros partidos pequenos também deverão subir, embora menos, comparativamente aos outros três, nalguns casos (como o PH) e menos percentualmente, mas ainda assim com maior valor do que a grande maioria, o MRPP. Eventualmente, embora não me acredite, o MMS também terá um razoável resultado. Porém, de todas as entrevistas que ouvi, dos debates e de tudo o que vi e li, o partido mais apagado foi o MMS, tendo em conta o seu lançamento mediático (refiro-me aos cartazes).
[Neste ponto, há que dar razoáveis parabéns aos canais de televisão, pois todos os dias nos noticiários, para além da inevitável campanha dos 5 maiores partidos, procuraram cobrir também a campanha dos pequenos (revesando-os, agora dois, amanhã três...). Todavia, ainda não é o ideal, posto que nesta altura NENHUM candidato está eleito. Só a igualdade de tempos em matérias eleitorais será desejável.]
Assim, a minha previsão para os pequenos partidos será MEP, MRPP, MPT, MMS, PNR, PPM, PH, POUS. Nenhum deste partidos, porém, deverá conseguir meter qualquer Deputado, posto que o máximo que, a meu ver, o MEP conseguirá será 2,5% (são necessários mais de 4% dos votos para conseguir 1 eleição).
[Neste ponto, há que dar razoáveis parabéns aos canais de televisão, pois todos os dias nos noticiários, para além da inevitável campanha dos 5 maiores partidos, procuraram cobrir também a campanha dos pequenos (revesando-os, agora dois, amanhã três...). Todavia, ainda não é o ideal, posto que nesta altura NENHUM candidato está eleito. Só a igualdade de tempos em matérias eleitorais será desejável.]
Assim, a minha previsão para os pequenos partidos será MEP, MRPP, MPT, MMS, PNR, PPM, PH, POUS. Nenhum deste partidos, porém, deverá conseguir meter qualquer Deputado, posto que o máximo que, a meu ver, o MEP conseguirá será 2,5% (são necessários mais de 4% dos votos para conseguir 1 eleição).
Há sempre tempo para votar.
Domingo, dia 7, não se esqueçam de votar. Votem no que quiserem, mas votem. Bem, quer dizer, votem no que quiserem, ok, mas vejam lá o que é que fazem! lololol Bom, mas isto quer-se uma análise séria e, portanto, seriedade é o que se terá.
Pela primeira vez desde 2002, se a minha memória não me falha, o PSD conseguiu passar à frente do PS numa sondagem. Por serem já uns longos 7 anos, refiro esse facto. Mas, de facto, foi só uma sondagem, mas uma andorinha não faz a primavera, como se sabe perfeitamente. E, acrescente-se, todas as outras apontam no caminho contrário, algumas com bastante diferença.
Só que as sondagens, como mostrou Rui Rio, valem o que valem. 10% tinha Rio, contra a vitória esmagadora de Fernando Gomes no Porto, isto na sondagem publicado no Expresso no Sábado (suposto dia de reflexão). Rio ganhou e ganhou bem. Aliás, não só Rio, como Santana e muitos outros que nessa sondagem perdiam, vieram a ganhar estrondosamente no resto do país. Com tanto estrondo, que o primeiro-ministro da altura resolveu abandonar o poder, ainda hoje se está a tentar perceber porquê, pois ao que se sabe não estava doente, nem tinha outro cargo para assumir.
Claro que o facto dessa sondagem, que apontava para a vitória de Soares e Gomes, entre outros, estar totalmente corrompida não tinha nada a ver, como é óbvio, com o facto do seu patrão (da Eurosondagem) ser um alto quadro do Partido que tinha a vantagem, nem nós levantamos tais suspeitas. E Rui Oliveira e Costa (estes nomes, ah, estes nomes!) lá continua, na Eurosondagem e no Partido Socialista, muito embora no último Congresso tenha deixado de pertencer à Comissão Nacional do PS. Curiosidades apenas, claro está, nada disto vem agora ao caso.
Mas, como se disse anteriormente, uma andorinha não faz a primavera, ou melhor neste caso, não cai um raio duas vezes no mesmo lugar. O facto da tal sondagem estar errada (geralmente não acertam em tudo, mas aquela em especial foi o descalabro), não significa que volte a estar. Assim, ao que tudo indica, será o Partido Socialista o vencedor das eleições de Domingo. Ao que tudo indica, mas eu não costumo acreditar no que outros indicam, prefiro ser eu a indicar.
Ora, posto isto, não me parece que venha a ser, de facto, o PS o vencedor. Explico porquê a seguir.
Pela primeira vez desde 2002, se a minha memória não me falha, o PSD conseguiu passar à frente do PS numa sondagem. Por serem já uns longos 7 anos, refiro esse facto. Mas, de facto, foi só uma sondagem, mas uma andorinha não faz a primavera, como se sabe perfeitamente. E, acrescente-se, todas as outras apontam no caminho contrário, algumas com bastante diferença.
Só que as sondagens, como mostrou Rui Rio, valem o que valem. 10% tinha Rio, contra a vitória esmagadora de Fernando Gomes no Porto, isto na sondagem publicado no Expresso no Sábado (suposto dia de reflexão). Rio ganhou e ganhou bem. Aliás, não só Rio, como Santana e muitos outros que nessa sondagem perdiam, vieram a ganhar estrondosamente no resto do país. Com tanto estrondo, que o primeiro-ministro da altura resolveu abandonar o poder, ainda hoje se está a tentar perceber porquê, pois ao que se sabe não estava doente, nem tinha outro cargo para assumir.
Claro que o facto dessa sondagem, que apontava para a vitória de Soares e Gomes, entre outros, estar totalmente corrompida não tinha nada a ver, como é óbvio, com o facto do seu patrão (da Eurosondagem) ser um alto quadro do Partido que tinha a vantagem, nem nós levantamos tais suspeitas. E Rui Oliveira e Costa (estes nomes, ah, estes nomes!) lá continua, na Eurosondagem e no Partido Socialista, muito embora no último Congresso tenha deixado de pertencer à Comissão Nacional do PS. Curiosidades apenas, claro está, nada disto vem agora ao caso.
Mas, como se disse anteriormente, uma andorinha não faz a primavera, ou melhor neste caso, não cai um raio duas vezes no mesmo lugar. O facto da tal sondagem estar errada (geralmente não acertam em tudo, mas aquela em especial foi o descalabro), não significa que volte a estar. Assim, ao que tudo indica, será o Partido Socialista o vencedor das eleições de Domingo. Ao que tudo indica, mas eu não costumo acreditar no que outros indicam, prefiro ser eu a indicar.
Ora, posto isto, não me parece que venha a ser, de facto, o PS o vencedor. Explico porquê a seguir.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Pedro curtir Graça
Pedro Quartin Graça Simão José (Lisboa, 18 de Maio de 1962)
Licenciado em Direito pela FDL e Mestre em Sociedades e Políticas Europeias pelo ISCTE. Pertenceu ao PPM de onde saiu, juntamente com Gonçalo Ribeiro Telles e outros ilustres membros, tendo ajudado a fundar, com os atrás referidos, o MPT (Movimento Partido da Terra). É professor universitário e Deputado do Grupo Parlamentar do PSD (já agora, acrescente-se, um dos melhores deputados desta legislatura).
Escreveu diversos livros, essencialmente jurídicos, entre os quais O Regime Jurídico da Publicidade nos Estados - Membros da União Europeia; O Tratado de Nice e o Futuro da Europa; A Publicidade e a Lei; A Nova Legislação Administrativa; Cessação do Contrato de Trabalho; Colectânea de Legislação de Consumo; Direito da Informátíca - Legislação e Deontologia; Colectânea de Direito da Publicidade; Num Novo Mundo do Direito de Autor?
Pertenceu ainda a diversas associações e foi, enquanto estudante da FDL, dirigente estudantil.
Fonte: currículo no MPT, no Parlamento e na wiki.
P.S.: acaba hoje a publicação dos cartoons com os candidatos ao Parlamento Europeu. Amanhã será feita uma breve reflexão pois Sábado é dia disso mesmo e não se pode falar sobre estas eleições, ou apanhamos uma multa de cinquenta cêntimos...
Escreveu diversos livros, essencialmente jurídicos, entre os quais O Regime Jurídico da Publicidade nos Estados - Membros da União Europeia; O Tratado de Nice e o Futuro da Europa; A Publicidade e a Lei; A Nova Legislação Administrativa; Cessação do Contrato de Trabalho; Colectânea de Legislação de Consumo; Direito da Informátíca - Legislação e Deontologia; Colectânea de Direito da Publicidade; Num Novo Mundo do Direito de Autor?
Pertenceu ainda a diversas associações e foi, enquanto estudante da FDL, dirigente estudantil.
Fonte: currículo no MPT, no Parlamento e na wiki.
P.S.: acaba hoje a publicação dos cartoons com os candidatos ao Parlamento Europeu. Amanhã será feita uma breve reflexão pois Sábado é dia disso mesmo e não se pode falar sobre estas eleições, ou apanhamos uma multa de cinquenta cêntimos...
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quarta-feira, 3 de junho de 2009
Breve passagem
A passar um ano da minha entrada neste blog, recheado de ilustres e maravilhosos membros, deixo aqui um pequeno poema, para fazer esquecer por um pouco o estudo, a faculdade, mas nunca os amigos.
Eu aqui me despeço
Eu me despeço.
Volto à minha casa, em meus sonhos.
Volto à Patagônia, aonde o vento golpeia os estábulos e salpica de frescor o Oceano.
Sou nada mais que um poeta: amo a todos, ando errante pelo mundo que amo.
Em minha pátria, prende-se mineiros e os soldados mandam mais que os juízes.
Entretanto, amo até mesmo as raízes de meu pequeno país frio.
Se tivesse que morrer mil vezes, ali quero morrer.
Se tivesse que nascer mil vezes, ali quero nascer.
Perto da araucária selvagem, do vendaval que vem do sul, das campanas recém compradas.
Que ninguém pense em mim.
Pensemos em toda a terra, golpeando com amor a mesa.
Não quero que volte o sangue...
a molhar o pão, os feijões, a música:
quero que venha comigo o mineiro, a criança, o advogado, o marinheiro, o fabricante de bonecas.
Que entremos no cinema e bebamos o vinho mais tinto.
Eu não vim para resolver nada.
Vim aqui para cantar e quero que cantes comigo.
Pablo Neruda
Eu aqui me despeço
Eu me despeço.
Volto à minha casa, em meus sonhos.
Volto à Patagônia, aonde o vento golpeia os estábulos e salpica de frescor o Oceano.
Sou nada mais que um poeta: amo a todos, ando errante pelo mundo que amo.
Em minha pátria, prende-se mineiros e os soldados mandam mais que os juízes.
Entretanto, amo até mesmo as raízes de meu pequeno país frio.
Se tivesse que morrer mil vezes, ali quero morrer.
Se tivesse que nascer mil vezes, ali quero nascer.
Perto da araucária selvagem, do vendaval que vem do sul, das campanas recém compradas.
Que ninguém pense em mim.
Pensemos em toda a terra, golpeando com amor a mesa.
Não quero que volte o sangue...
a molhar o pão, os feijões, a música:
quero que venha comigo o mineiro, a criança, o advogado, o marinheiro, o fabricante de bonecas.
Que entremos no cinema e bebamos o vinho mais tinto.
Eu não vim para resolver nada.
Vim aqui para cantar e quero que cantes comigo.
Pablo Neruda
Olhando o Alves.
Orlando Alves
53 anos de idade, Funcionário Publico. Director do Jornal Luta Popular - Órgão oficial do PCTP-MRPP.
Fonte: site do mrpp.
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terça-feira, 2 de junho de 2009
Mano J a cornetto, Mano L a magnum.
Nasceu em Outubro de 1953 e viveu em Lisboa até 1978, ano em que terminou a seu curso de licenciatura em física nuclear, pela Faculdade de Ciências de Lisboa. Nesse mesmo ano entrou na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, para estudar música, onde tirou o Mestrado e Doutoramento em Direcção de Orquestra.
Assim, foi Maestro Aprendiz na New York Grand Opera, Maestro Assistente no Teatro Nacional de São Carlos, ensinou no Conservatório Nacional, no Instituto Piaget de Viseu, foi professora na Holanda e criou a primeira Licenciatura em Ensino de Música em Portugal, na Universidade de Aveiro.
Pretendeu concorrer às presidenciais de 2006, mas foi impedida pelo Tribunal Constitucional, numa decisão controversa, pois Manuela Magno foi notificada (como outros candidatos) a apresentar certidões de eleitor de alguns dos subscritores da sua candidatura num determinado prazo, mas quando se apresentou ao Palácio Ratton para o fazer (dentro do prazo legal) não o permitiram. Assim, Manuela Magno apresentou uma queixa (nº 26720/06) contra o Estado Português no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. A página da pré-candidatura ainda está disponível na Internet.
Fonte: parte encontrei no site da senhora; sobre a polémica das presidenciais ainda me lembrava; quanto ao resto, wikipedei porque quem wikipede, encontra!
P.S.:(Nota justificativa - muito embora nunca tenha feito tal)
Manuela Magno é a candidata do Partido Humanista, daí o P.H., que no meu tempo queria dizer outra coisa. Assim, o cartoon não reflecte nada contra a senhora. Senhora que, aliás, pelo seu currículo só merece o meu apreço. E ,se atentar bem, tenho um grau de separação da dita. O que, em bom rigor, é agradável de se saber!
Pretendeu concorrer às presidenciais de 2006, mas foi impedida pelo Tribunal Constitucional, numa decisão controversa, pois Manuela Magno foi notificada (como outros candidatos) a apresentar certidões de eleitor de alguns dos subscritores da sua candidatura num determinado prazo, mas quando se apresentou ao Palácio Ratton para o fazer (dentro do prazo legal) não o permitiram. Assim, Manuela Magno apresentou uma queixa (nº 26720/06) contra o Estado Português no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. A página da pré-candidatura ainda está disponível na Internet.
Fonte: parte encontrei no site da senhora; sobre a polémica das presidenciais ainda me lembrava; quanto ao resto, wikipedei porque quem wikipede, encontra!
P.S.:(Nota justificativa - muito embora nunca tenha feito tal)
Manuela Magno é a candidata do Partido Humanista, daí o P.H., que no meu tempo queria dizer outra coisa. Assim, o cartoon não reflecte nada contra a senhora. Senhora que, aliás, pelo seu currículo só merece o meu apreço. E ,se atentar bem, tenho um grau de separação da dita. O que, em bom rigor, é agradável de se saber!
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Manuela Magno,
PH
sábado, 30 de maio de 2009
Semana 'grastronómica' de sabores do Algarve.
Se precisarem de ajuda para decifrar os termos, pode ser que se arranje qualquer coisinha... ;)
Larim da Alves
Nasceu no 1º de Dezembro de 1961 (?). É jornalista, licenciada pela Universidade Nova de Lisboa, tendo trabalhado (ora como jornalista, ora como cronista) na RTP (cujas Grandes Reportagens e Documentários lhe valeram um Prémio "Gazeta"), TSF, O Independente (onde escrevia o Obituário!), SIC (Verdes Anos e Primeiros Anos, entre outros, o que levou a ser condecorada pelo Presidente da República) e Público (no caderno principal, ora na Pública, ora assinando a revista XIS, de que foi criadora e responsável). Foi ainda directora da revista Pais & Filhos. Escreve ainda habitualmente na Internet no seu blogue pessoal. Foi casada com Miguel Sousa Tavares de quem tem um filho.
Fonte: blogue da própria e todos as outras páginas para onde remetem os links deste post.
(P.S.: larim - moeda corrente da Pérsia.)
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Laurinda Alves,
MEP
quarta-feira, 27 de maio de 2009
O beto Nuno de Oliveira
Humberto Nuno Lopes Mendes de Oliveira, 47 anos.
Foi Professor Catedrático de História na Universidade Lusíada e presidente da Direcção do Grupo de Amigos de Olivença, do qual hoje é Presidente da Assembleia Geral.
Fonte: entrevista Antena 1 (a mesma da Carmelinda).
Fonte: entrevista Antena 1 (a mesma da Carmelinda).
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Humberto Nuno de Oliveira,
PNR
domingo, 24 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
Momento Zen
"Procuro dizer o que sinto
Sem pensar em que o sinto.
Procuro encostar as palavras à idéia
E não precisar dum corredor
Do pensamento para as palavras
Nem sempre consigo sentir o que sei que devo sentir.
O meu pensamento só muito devagar atravessa o rio a nado
Porque lhe pesa o fato que os homens o fizeram usar. "
Sem pensar em que o sinto.
Procuro encostar as palavras à idéia
E não precisar dum corredor
Do pensamento para as palavras
Nem sempre consigo sentir o que sei que devo sentir.
O meu pensamento só muito devagar atravessa o rio a nado
Porque lhe pesa o fato que os homens o fizeram usar. "
Alberto Caeiro
Um dia de triste para todos os nós!
Belenenses desce de divisão.
Há que reflectir sobre o que se passa no futebol português...
Há que reflectir sobre o que se passa no futebol português...
domingo, 17 de maio de 2009
Frederico, o Grande!
Frederico Duarte Cavacas Teixeira de Carvalho
(Porto, 27 de Agosto de 1972)
(Porto, 27 de Agosto de 1972)
Casado, 1 filho (recém-nascido, aliás).
É jornalista e escritor. Mantém um blogue (Para Mim Tanto Faz - atenção: o blogue surgiu antes da música!), mas é nos livros que se revela. Activista monárquico, da 'linha' do Duque de Loulé, muito crítico dos meandros da política (nomeadamente pela questão da Bilderberg). É, de todos os candidatos, o que, pessoalmente, mais me inspira confiança.
Para estas eleições tem como objectivo meter 2 Deputados Europeus. O que vai conseguir.
Fonte: nenhuma. Este conheço eu bem!
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Frederico Duarte Carvalho,
PPM
sábado, 16 de maio de 2009
Ao que parece, Steven Pearlstein, prémio Pulitzer de 2008 escreveu o seguinte numa sua coluna de opinião:
"In Portugal, as in America, a 'Third Way' Is Reemerging
You can easily imagine the popular story line that plays out daily in thepolitics of much of Western Europe. It's the one about bankers and money managers in New York and London who got rich by playing fast and loose withother people's money, under the eyes of regulators so blinded by their faithin markets that they couldn't spot a con game going on right under their noses.
And what makes it all the more galling to Western Europeans is how easilythis plague of greed and deregulation so easily crossed the Atlantic, sending their own economies into a recession that is expected to be deeperand longer than it will be where it all began.
Sitting in his office last week, José Sócrates, the prime minister of Portugal, joked as he recalled the day last September when he first learned about "this thing they call a subprime loan." As head of this country's nominally socialist party, Sócrates spent the previous four years reducingthe size of Portugal's government, taming its runaway budget deficit, challenging labor unions and deregulating its markets. And what is hisreward? An economic crisis that has once again put the country in a fiscal bind and boosted the polling numbers of Portugal's Communist Party.
There are similar tales to be told across the continent. In France, top executives have been taken hostage by workers demanding that layoff noticesbe rescinded. In Sweden and Switzerland, companies have revoked pay packagesfor top executives in response to public outcry. And just last week, the European Union unveiled new regulations that have the hedge funds howling. Everywhere, there are calls for higher taxes on the rich, with the British government proposing to raise the top marginal rate to 50 percent from 40 percent.
"In terms of further market liberalization, I would say the window ofopportunity is now closed," Christine Lagarde, France's reform-minded finance minister, told reporters recently in Washington.
Given the circumstances -- unemployment as high as 17 percent in Spain, exports off 20 percent in Germany, house prices off 40 percent in Ireland --none of this is surprising. But the real story in Europe may be how firmly market liberalization seems to have taken hold. Not only have there beenfew, if any, calls for re-nationalizations, but some countries are still moving toward privatization and deregulation. Instances of protectionism are outweighed by the examples of cross-border mergers and acquisitions that have been accepted as a matter of course -- Fiat's designs on GM's Opel,based in Germany, is the latest. And in the face of international calls for additional fiscal stimulus, both governments and voters have been reluctantto borrow and spend their way out of this recession.
Here in Portugal, for example, huge teacher demonstrations recently shutdown the capital but failed to derail Sócrates's plan to require annual evaluations of instructors in a public school system that has some of the highest costs, and lowest test results, in Europe.
And Americans would do well to consider Portugal's plan to put its Social Security on a more sustainable footing by linking the retirement age to life expectancy while still giving people the choice to retire at 65 with slightly lower benefits.
Perhaps the best example of Portugal's market-based approach to its economic problems is its big push toward renewable energy.
To harness the wind, Economy Minister Manuel Pinho set out to move thecountry beyond small, subsidized wind farms to create an industry big enoughto achieve economies of scale, invest seriously in research and development, and attract billions of dollars in capital. The incentive came in the formof huge long-term transmission contracts that assured investors that therewould be a market for the power at a guaranteed price, determined in an openand competitive auction. The hitch was that winners were required to manufacture a certain percentage of the windmills and the turbines in Portugal. A number of big European companies have now set up shop here.
Pinho took a similar approach to hydroelectric power, putting up forcompetitive bid long-term licenses to build and operate a dozen new orexpanded dams. Bidders can also extend the life of the licenses if they agree to enter long-term contracts to buy nighttime power from the country's wind producers and use it to pump water from reservoirs below the dams backup to the reservoirs above. Energy gets stored during those hours when demand is low and used the next day when demand is at its peak.
What's noteworthy is that all this was done without a government subsidy andwithout favoring the country's former electric monopoly, EDP, in which the government continues to hold a minority stake. Indeed, EDP has been buyingor building renewable-energy assets across Europe, in Brazil and in theUnited States. The spinoff of its renewable-energy division was the biggest IPO in Europe last year and is now the world's fourth-largest renewable-energy producer.
Back in the days of Bill Clinton and Tony Blair, there was a lot of loose talk about a "third way" that would combine the best features of Anglo-American capitalism with the social and economic safety net prevalentin Europe. If Portugal is any indication, Europe has been moving in fits and starts toward market capitalism ever since. Now that Barack Obama has becomethe most popular politician in Europe and his administration back home isintent on increasing the profile of a more-competent government in theworkings of the American economy, a convergence seems possible once again."
"In Portugal, as in America, a 'Third Way' Is Reemerging
You can easily imagine the popular story line that plays out daily in thepolitics of much of Western Europe. It's the one about bankers and money managers in New York and London who got rich by playing fast and loose withother people's money, under the eyes of regulators so blinded by their faithin markets that they couldn't spot a con game going on right under their noses.
And what makes it all the more galling to Western Europeans is how easilythis plague of greed and deregulation so easily crossed the Atlantic, sending their own economies into a recession that is expected to be deeperand longer than it will be where it all began.
Sitting in his office last week, José Sócrates, the prime minister of Portugal, joked as he recalled the day last September when he first learned about "this thing they call a subprime loan." As head of this country's nominally socialist party, Sócrates spent the previous four years reducingthe size of Portugal's government, taming its runaway budget deficit, challenging labor unions and deregulating its markets. And what is hisreward? An economic crisis that has once again put the country in a fiscal bind and boosted the polling numbers of Portugal's Communist Party.
There are similar tales to be told across the continent. In France, top executives have been taken hostage by workers demanding that layoff noticesbe rescinded. In Sweden and Switzerland, companies have revoked pay packagesfor top executives in response to public outcry. And just last week, the European Union unveiled new regulations that have the hedge funds howling. Everywhere, there are calls for higher taxes on the rich, with the British government proposing to raise the top marginal rate to 50 percent from 40 percent.
"In terms of further market liberalization, I would say the window ofopportunity is now closed," Christine Lagarde, France's reform-minded finance minister, told reporters recently in Washington.
Given the circumstances -- unemployment as high as 17 percent in Spain, exports off 20 percent in Germany, house prices off 40 percent in Ireland --none of this is surprising. But the real story in Europe may be how firmly market liberalization seems to have taken hold. Not only have there beenfew, if any, calls for re-nationalizations, but some countries are still moving toward privatization and deregulation. Instances of protectionism are outweighed by the examples of cross-border mergers and acquisitions that have been accepted as a matter of course -- Fiat's designs on GM's Opel,based in Germany, is the latest. And in the face of international calls for additional fiscal stimulus, both governments and voters have been reluctantto borrow and spend their way out of this recession.
Here in Portugal, for example, huge teacher demonstrations recently shutdown the capital but failed to derail Sócrates's plan to require annual evaluations of instructors in a public school system that has some of the highest costs, and lowest test results, in Europe.
And Americans would do well to consider Portugal's plan to put its Social Security on a more sustainable footing by linking the retirement age to life expectancy while still giving people the choice to retire at 65 with slightly lower benefits.
Perhaps the best example of Portugal's market-based approach to its economic problems is its big push toward renewable energy.
To harness the wind, Economy Minister Manuel Pinho set out to move thecountry beyond small, subsidized wind farms to create an industry big enoughto achieve economies of scale, invest seriously in research and development, and attract billions of dollars in capital. The incentive came in the formof huge long-term transmission contracts that assured investors that therewould be a market for the power at a guaranteed price, determined in an openand competitive auction. The hitch was that winners were required to manufacture a certain percentage of the windmills and the turbines in Portugal. A number of big European companies have now set up shop here.
Pinho took a similar approach to hydroelectric power, putting up forcompetitive bid long-term licenses to build and operate a dozen new orexpanded dams. Bidders can also extend the life of the licenses if they agree to enter long-term contracts to buy nighttime power from the country's wind producers and use it to pump water from reservoirs below the dams backup to the reservoirs above. Energy gets stored during those hours when demand is low and used the next day when demand is at its peak.
What's noteworthy is that all this was done without a government subsidy andwithout favoring the country's former electric monopoly, EDP, in which the government continues to hold a minority stake. Indeed, EDP has been buyingor building renewable-energy assets across Europe, in Brazil and in theUnited States. The spinoff of its renewable-energy division was the biggest IPO in Europe last year and is now the world's fourth-largest renewable-energy producer.
Back in the days of Bill Clinton and Tony Blair, there was a lot of loose talk about a "third way" that would combine the best features of Anglo-American capitalism with the social and economic safety net prevalentin Europe. If Portugal is any indication, Europe has been moving in fits and starts toward market capitalism ever since. Now that Barack Obama has becomethe most popular politician in Europe and his administration back home isintent on increasing the profile of a more-competent government in theworkings of the American economy, a convergence seems possible once again."
in Washington Post
Engraçados estes jornalistas estrangeiros...
Em vez de se porem com pseudo-investigações, de onde se desencantam dvd's, licenciaturas e afins, preferem fazer uma coisa de nome jornalismo... vá-se lá entender esta gente.
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sexta-feira, 15 de maio de 2009
Carmesim da Pereira
Carmelinda Maria dos Santos Pereira (Assentiz, Torres Novas)
60 anos, casada e professora do ensino básico.Foi Deputada da Constituinte pelo Partido Socialista de onde foi expulsa, em 1976, juntamente com Aires Rodrigues, com quem fundou, em 1979, o POUS.
Fonte (e agora, meus amigos, surpreendam-se): Acórdão 722/05 do Tribunal Constitucional; Entrevista Antena 1.
P.S.: O 4 (de POUS 4) refere-se, não aos 4 militantes do Partido [;)], mas sim à 4ª Internacional Comunista.
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POUS
Papa critica Muro da Vergonha.
"Os muros podem ser derrubados", diz Bento XVI.
(esta notícia vem com um dia de atraso. Porém, dada a sua importância, cá a resolvi pôr. Que eu saiba, é a primeira vez que alguém vai em visita ao Médio Oriente e lá diz o que tem a dizer. Fez o que mostra a imagem, como nunca ninguém o fizera antes.)
(esta notícia vem com um dia de atraso. Porém, dada a sua importância, cá a resolvi pôr. Que eu saiba, é a primeira vez que alguém vai em visita ao Médio Oriente e lá diz o que tem a dizer. Fez o que mostra a imagem, como nunca ninguém o fizera antes.)
quarta-feira, 13 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
Em que pensa, Cardeal?
Nascido em Castelo Branco, residente em Paris, 44 Anos.
Presidente do Grupo Fiat para os mercados da Europa do Sul
Licenciado em Gestão de Empresas pelo I.S.C.T.E.
- Membro do Conselho Estratégico para o desenvolvimento das Relaçöes entre Portugal e a França;
- Co-autor, com o Professor Eduardo Correia do primeiro ensaio sobre a História do
Marketing em Portugal.
Casado e pai de 2 filhos de 18 e 14 anos.
(fonte:mudarportugal.pt)
Presidente do Grupo Fiat para os mercados da Europa do Sul
Licenciado em Gestão de Empresas pelo I.S.C.T.E.
- Membro do Conselho Estratégico para o desenvolvimento das Relaçöes entre Portugal e a França;
- Co-autor, com o Professor Eduardo Correia do primeiro ensaio sobre a História do
Marketing em Portugal.
Casado e pai de 2 filhos de 18 e 14 anos.
(fonte:mudarportugal.pt)
segunda-feira, 11 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
Diário de uma Condutora Loira
Querido Diário
Passei no exame de condução! Posso agora conduzir o meu próprio automóvel, sem ter de ouvir as recomendações dos instrutores, sempre a dizerem-me “por ai é sentido proibido!” ”Vamos em contra mão!”, “Olha a velhinha! “Trava! Trava!”, e outras coisas do género. Nem sei como aguentei estes últimos dois anos e meio…
8 de Janeiro
A Escola de Condução fez-me uma festa de despedida. Os instrutores nem querem der aulas. Um deles disse que ia à missa, julgo que vi outro com lágrimas nos olhos e todos disseram que iam embebedar-se, para comemorar. Achei simpática a despedida, mas penso que a minha carta não merecia tal exagero.
12 Janeiro
Comprei carro, infelizmente tive que deixar o carro no concessionário, para substituir o pára-choques traseiro, pois quando tentei sair, meti marcha-atrás em vez da primeira. Deve ser falta de prática.
Há uma semana que não conduzo!
14 Janeiro
Já tenho o carro. Fiquei tão feliz ao sair do “Stand”, que resolvi dar um passeio. Parece que muitos outros tiveram a mesma ideia, pois fui seguida por inúmeros automóveis, todos a buzinar como num casamento..
Para não parecer antipática, entrei na brincadeira e reduzi a velocidade de 10 para 5 à Hora. Os outros gostaram buzinando ainda mais.
22 de Janeiro
Os meus vizinhos são impecáveis. Colocaram posters avisando em grandes letras: “ATENÇÃO ÀS MANOBRAS “, marcaram com tinta branca um lugar bem espaçoso para eu estacionar e proibiram os filhos de sair a rua enquanto durassem as manobras. Penso que é tudo para não me perturbarem. Ainda há gente boa neste mundo…
31 de Janeiro
Os outros automobilistas estão sempre a buzinar e acenar-me. Acho isso simpático, embora um pouco perigoso. É que um deles apontou para o céu com o dedo espetado. Quando procurei ver o que me apontava, quase que bati. Valeu que eu ia a minha velocidade de cruzeiro de 10 à Hora.
10 de Fevereiro
Os outros automobilistas tem hábitos estranhos. Para além de acenarem muito, estão sempre a gritar. Não os ouço, por ter os vidros fechados, mas julgo que me querem dar informações. Digo isto porque julgo ter percebido um a dizer “Vai para Casa “. A ser verdade, é espantoso. Não sei como ele adivinhou para onde eu ia. De qualquer modo, quando eu descobrir onde fica o botão de abrir os vidros vou tirar muitas dúvidas.
19 de Fevereiro
A Cidade é muito mal iluminada. Fiz hoje a minha 1ª condução nocturna e tive de andar sempre nos máximos, para ver convenientemente. Todos os automobilistas com quem me cruzei pareciam concordar comigo, pois também ligaram os máximos e alguns chegaram mesmo a acender outros faróis que tinham. Só não percebi a razão das buzinadelas. Talvez para espantar qualquer cão ou gato. Sei lá…
26 de Fevereiro
Hoje tive um acidente… Entrei numa rotunda, e como havia muitos automóveis (não quero exagerar, mas deviam ser, no mínimo, uns quatro), não consegui sair. Fui dando voltas bem juntinho ao centro, à espera de uma oportunidade, de tal forma que acabei por ficar tonta e fui chocar com o monumento ao centro da rotunda. Acho que deviam limitar a circulação nas rotundas a um carro de cada vez.
3 de Março
Estou em maré de azar. Fui buscar o carro à oficina e, logo a saída troquei os pés, acelerando a fundo em vez de travar. Abalroei um carro que ia a passar, amassando-lhe todo o lado direito. O automobilista era, por coincidência, o engenheiro que me fez o exame de condução. Um bom homem, sem duvida. Insisti em dizer-lhe que a culpa era minha, mas ele educadamente, não parava de repetir: “Que Deus me perdoe! Que Deus me perdoe!”.
Passei no exame de condução! Posso agora conduzir o meu próprio automóvel, sem ter de ouvir as recomendações dos instrutores, sempre a dizerem-me “por ai é sentido proibido!” ”Vamos em contra mão!”, “Olha a velhinha! “Trava! Trava!”, e outras coisas do género. Nem sei como aguentei estes últimos dois anos e meio…
8 de Janeiro
A Escola de Condução fez-me uma festa de despedida. Os instrutores nem querem der aulas. Um deles disse que ia à missa, julgo que vi outro com lágrimas nos olhos e todos disseram que iam embebedar-se, para comemorar. Achei simpática a despedida, mas penso que a minha carta não merecia tal exagero.
12 Janeiro
Comprei carro, infelizmente tive que deixar o carro no concessionário, para substituir o pára-choques traseiro, pois quando tentei sair, meti marcha-atrás em vez da primeira. Deve ser falta de prática.
Há uma semana que não conduzo!
14 Janeiro
Já tenho o carro. Fiquei tão feliz ao sair do “Stand”, que resolvi dar um passeio. Parece que muitos outros tiveram a mesma ideia, pois fui seguida por inúmeros automóveis, todos a buzinar como num casamento..
Para não parecer antipática, entrei na brincadeira e reduzi a velocidade de 10 para 5 à Hora. Os outros gostaram buzinando ainda mais.
22 de Janeiro
Os meus vizinhos são impecáveis. Colocaram posters avisando em grandes letras: “ATENÇÃO ÀS MANOBRAS “, marcaram com tinta branca um lugar bem espaçoso para eu estacionar e proibiram os filhos de sair a rua enquanto durassem as manobras. Penso que é tudo para não me perturbarem. Ainda há gente boa neste mundo…
31 de Janeiro
Os outros automobilistas estão sempre a buzinar e acenar-me. Acho isso simpático, embora um pouco perigoso. É que um deles apontou para o céu com o dedo espetado. Quando procurei ver o que me apontava, quase que bati. Valeu que eu ia a minha velocidade de cruzeiro de 10 à Hora.
10 de Fevereiro
Os outros automobilistas tem hábitos estranhos. Para além de acenarem muito, estão sempre a gritar. Não os ouço, por ter os vidros fechados, mas julgo que me querem dar informações. Digo isto porque julgo ter percebido um a dizer “Vai para Casa “. A ser verdade, é espantoso. Não sei como ele adivinhou para onde eu ia. De qualquer modo, quando eu descobrir onde fica o botão de abrir os vidros vou tirar muitas dúvidas.
19 de Fevereiro
A Cidade é muito mal iluminada. Fiz hoje a minha 1ª condução nocturna e tive de andar sempre nos máximos, para ver convenientemente. Todos os automobilistas com quem me cruzei pareciam concordar comigo, pois também ligaram os máximos e alguns chegaram mesmo a acender outros faróis que tinham. Só não percebi a razão das buzinadelas. Talvez para espantar qualquer cão ou gato. Sei lá…
26 de Fevereiro
Hoje tive um acidente… Entrei numa rotunda, e como havia muitos automóveis (não quero exagerar, mas deviam ser, no mínimo, uns quatro), não consegui sair. Fui dando voltas bem juntinho ao centro, à espera de uma oportunidade, de tal forma que acabei por ficar tonta e fui chocar com o monumento ao centro da rotunda. Acho que deviam limitar a circulação nas rotundas a um carro de cada vez.
3 de Março
Estou em maré de azar. Fui buscar o carro à oficina e, logo a saída troquei os pés, acelerando a fundo em vez de travar. Abalroei um carro que ia a passar, amassando-lhe todo o lado direito. O automobilista era, por coincidência, o engenheiro que me fez o exame de condução. Um bom homem, sem duvida. Insisti em dizer-lhe que a culpa era minha, mas ele educadamente, não parava de repetir: “Que Deus me perdoe! Que Deus me perdoe!”.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
A TVI está a fazer a extracção em directo do Euromilhões...
cujos números foram anunciados há uns 20 minutos na SIC!
Nova decoração "fashion" fdlliana
Para já estes belos meninos estão no estado que estes se encontram, ou seja a enfeitar e a fazer de conta que somos todos ricos, é que parece que os gajos se multiplicam pela faculdade que é uma coisa doida... e que tal começarem ( assim só para um princípio mais decente) a pôr quadros novos, é que já nem digo mesas e cadeiras novas, que já é abusar, tendo em conta o pouco orçamento que as faculdades em geral têm (ahh risada), é que há deles que devem ser mais velhos que o jomi pela certa, o que torna a tentativa de "escrevinhar" algo quase impossível, bem isso só sou eu a dizer claro.
Bem vamos ver quanto tempo este belos ornamentos vão estar em stand by, humm palpites?
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Sousa Cintra, o presidente mais matarruano da história do futebol português!
Aqui está a comprovação!
Espaço novos autores:
Já que etamos em época de feira do livro, cá está, texto de um, as I hope, futuro blogger a juntar em breve a esta trupe blogoesférica
“FreePortugal”
Antes de mais, quero partilhar uma coisa convosco. Sou português! É verdade! Depois de cerca de cinco anos de fatigantes de idas ao SEF (Serviços de Estrangeiros e Fronteiras), de horas intermináveis de espera, de muito dinheiro gasto em burocracias, insistência e de muita paciência, finalmente naturalizei-me! É incrível como este vosso país, que agora também é meu, fecha a porta a pessoas de bem, tipos como eu, por exemplo..lol. O certo é que elas se abriram. Mas a que custo? Nem fazem ideia. O que mais me espanta é que existem certas situações às quais este vosso país, melhor, nosso país, tem prazer e orgulho em deixar as portas abertas. Aliás, deixa-as “escancaradas” e gaba-se disso. Querem ver? Sócrates.Não, não é esse. É o outro. Aquele senhor que se diz engenheiro não sei bem do quê, que autorizou a construção de um centro comercial numa zona protegida, quando ministro do ambiente, por DINHEIRO. Isso mesmo, dinheiro, nada mais. Ele diz que é calúnia. Eu chamo a isso CORRUPÇÃO. Qual ambiente, qual interesse nacional? E o pior é que a coisa foi “abafada”.Como, perguntam vocês. Simples: atribuem-se uma promoções aqui, aumentos de salários ali, pressionam-se uns quantos magistrados.E eu que pensava que os órgaos de suberania eram independentes! E o que é que o nosso país fez? Abriu as portas ao “engenhoso engenheiro”. Ele é agora o nosso Primeiro Ministro. É o mesmo que estar a dar-lhe os parabéns pela malandragem que fez. Agora já sabem que, para se ser promovido neste país, têm de ser bandido. “Porreiro pra, quem, pá?
Outra situação – o caso Madie. Aqui não passamos de meros espectadores. Ficámos impávidos e serenos a ver os ingleses trabalharem. Os tipos mandaram e desmandaram como puderam e foram-se embora. Em relação aos “camones” sempre foi assim. E ainda nos gabámos de ter uma boa relação com eles quando nos tratam como se fossemos uma país do terceiro mundo. Só não o assumem publicamente porque somos europeus. Ainda não sei em que acreditar, se na (in)justiça deles ou se (in)competência das nossas autoridades juduciárias.
Uma última situação: a passagem, na Base Das Lages, da aeronave da CIA que transportava prisioneiros para o Guantánamo. Sabem o que é Guantánomo? Guantánamo é o sinónimo de violação dos Direitos do Homem. Isto é grave! Ainda que há gente com cabeça para pôr termo àquele buraco imundo, onde a dignidade humana era constantemente posta em causa. Thank you, Obama!
É este o Portugal que temos. Uma autêntica República das Bananas, onde o que impera é a lei do mais forte.
Às vezes dou comigo a pensar...”no que é que eu me fui meter?” Mas depois também penso que tenho muito orgulho em ser português. Isto não é assim tão mau como parece. Também há coisas boas. “shit”! Afinal não há. Só agora é que dei conta de que o FCP vai ser campeão outra vez!
Andiciley Antunes
quarta-feira, 6 de maio de 2009
A biblioteca particular de Pacheco Pereira.
2012
Alvo de grandes discussões, alvo de longas conversas com o companheiro FNL. Deu-me a conhecer a profecia, e agora temos aqui um filme que tenta retratá-la... não sei se é fiel ou não, mas uma pesquisa rápida diz-me ser uma grande produção, que visa assustar as pessoas tal como tantos outros o fizeram para o fim do mundo em 2000...
Desafio-te caro amigo, a dares a conhecer a todos nós essa famosa profecia que ninguém melhor que tu a sabe contar...
Etiquetas:
Filmes,
let's look at the trailer,
profecia
Amigos
Ontem reencontrei uma amiga que não via há já algum tempo, e senti-me verdadeiramente feliz.
Aqui fica algo para desanuviar um pouco o ambiente cisudo deste blog.
"Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do teu coração."
Shakespeare
Aqui fica algo para desanuviar um pouco o ambiente cisudo deste blog.
"Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do teu coração."
Shakespeare
O filho do Camilo.
João Nuno Lacerda Teixeira de Melo (Joane, Famalicão, onde mora, na rua Dr. Bernardino Machado, 25. Nasceu em 1966)
Jurista. Presidente da Comissão Política Distrital de Braga. Ex-presidente do Grupo Parlamentar do CDS/PP e vice-presidente da Associação Nacional dos Autarcas Populares. Actualmente, para além de Deputado, é Presidente da Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão e exerce o cargo de deputado à Assembleia da República desde a VII Legislatura, sendo ainda Vice-Presidente do Parlamento.
(fonte: wikipédia, adaptado.)
terça-feira, 5 de maio de 2009
Tudo quanto é demais enjoa, e de modo a por um ponto final, ou pelo menos tentar (se me deixarem), venho tentar explicar o sentido da frase, completamente desinserida do contexto do post em questão.
É muito simples: o avanço, por comparação com uma Europa que havia sido devastada por uma guerra de onde resultaram cerca de 50 milhões de mortos, que não possuia (na altura em questão) colónias com a riqueza e diversidade de matérias-primas que por nós era detida, foi muito pequeno em relação ao que deveria ter sido. Se um governo democrático tinha feito melhor? Provavelmete sim, mas não tenho maneira de o comprovar... é apenas uma singela crença.
Já agora, acerca do excerto (excerto: "regime que em nada contribuiu para o avanço de Portugal, sendo apenas uma continuação do (triste) reviralho da 1ª República.") que muito foi criticado por saudosos de algo que, por eles, não poderá ser sentida falta, dado que nunca o conheceram, a minha intenção era falar da evolução política (nunca económica, que é matéria de que eu quase nada sei), evolução essa que foi, porém, uma regressão até aos tempos do sorumbático D. Miguel.
Apenas de modo a que fique claro; este post não se destina a pedir algum tipo de desculpa, ou fazer uma inflexão do que foi por mim escrito, pois continuo com a mesma férrea opinião.
Ainda que por alguma (insondável razão) houvesse lugar a desculpas, elas não se destinariam certamente a qualquer membro deste blog, pois se há coisa em que todos ombreamos é em autoridade moral de passar responsos uns aos outros.
É muito simples: o avanço, por comparação com uma Europa que havia sido devastada por uma guerra de onde resultaram cerca de 50 milhões de mortos, que não possuia (na altura em questão) colónias com a riqueza e diversidade de matérias-primas que por nós era detida, foi muito pequeno em relação ao que deveria ter sido. Se um governo democrático tinha feito melhor? Provavelmete sim, mas não tenho maneira de o comprovar... é apenas uma singela crença.
Já agora, acerca do excerto (excerto: "regime que em nada contribuiu para o avanço de Portugal, sendo apenas uma continuação do (triste) reviralho da 1ª República.") que muito foi criticado por saudosos de algo que, por eles, não poderá ser sentida falta, dado que nunca o conheceram, a minha intenção era falar da evolução política (nunca económica, que é matéria de que eu quase nada sei), evolução essa que foi, porém, uma regressão até aos tempos do sorumbático D. Miguel.
Apenas de modo a que fique claro; este post não se destina a pedir algum tipo de desculpa, ou fazer uma inflexão do que foi por mim escrito, pois continuo com a mesma férrea opinião.
Ainda que por alguma (insondável razão) houvesse lugar a desculpas, elas não se destinariam certamente a qualquer membro deste blog, pois se há coisa em que todos ombreamos é em autoridade moral de passar responsos uns aos outros.
domingo, 3 de maio de 2009
Não é só a incompetência do nosso Governo que faz rir os lideres europeus!
O Inglês técnico ficou bem compreendido!
Como levantar um Estado!
sábado, 2 de maio de 2009
Quem espera sempre alcança.
120 anos! Cento e vinte anos. Meio século e quase um quarto de outro, desde que o mais proeminente político do vigésimo centénio português nasceu num casinhoto em Santa Comba (Dão).
39 anos! Trinta e nove anos, desde que o processo começado por uma heróica cadeira de lona se produziu no facto típico morte, cadeira essa que tomou a seu cargo o fim de um regime que em nada contribuiu para o avanço de Portugal, sendo apenas uma continuação do (triste) reviralho da 1ª República.
Pergunta o camarada e amigo Gui von Cupper no fim do seu post se “em 35 anos de democracia alguém fez tanto pelos interesses de Portugal , postos inclusive acima dos pessoais, como Salazar?”
Tenho de responder com um taxativo “Não!”, acrescentando ainda a palavra: “felizmente”, sendo a resposta completa: “Não, felizmente que não!”
Para as mentes que agora se indagam, passo a explicar. A Democracia tem uma diferença, e apenas uma, do regime autocrático*: a liberdade de pensar de forma diferente, e fazer valer esses ideais sem ter medo de ser prejudicado por aquilo em que se acredita. Ora, a Democracia vive da discussão, do confronto, do debate, pelo que para que este sangue democrático aconteça não pode existir uma figura de proa que polarize e centre em si a acção política. Assim, está bom de ver que, um dos maiores inimigos da Democracia é a não existência de políticos de qualidade que dêem vida ao confronto político de onde surgirá a ideia que melhor servirá a nação portuguesa. Então, não é de difícil compreensão que a democracia seja um sistema totalmente hostil à existência de uma figura proeminente que deixe todas as outras na sua sombra.
Com Sal Azar, e na generalidade dos regimes de punho firme, nada disto houve. Houve sim, uma prepotência assente na ideia puramente fantasista de que um homem, um mero homem, se poderia comportar como um bondoso pai de uma nação, apenas deixando a sua filha seguir no trilho por ele escolhido.
Meramente a titulo de exemplo, as maiores edificações políticas humanas aconteceram todas em Democracia, apesar de nem sempre esta democracia ser explicita. As cidades-estado gregas prosperaram em redor do Mediterrâneo em Democracia. Roma nasceu e cresceu viçosa, enquanto era guiada por um Senado, que decidia democraticamente (curiosamente caiu aquando da concentração de poder no Imperador). A expansão portuguesa, na sua fase de glória e ímpeto, foi sempre decidida após conselho das cortes ao Rei (findou com a introdução da inquisição e do centralismo absoluto). O Império Britânico e a hegemonia Norte Americana são obvias demais para explicar, não?
Sei que é um cliché, mas não resisto a cá deixar a marca da ferradura de Churchill: "A democracia é a pior forma de governo, excepto todas as outras que têm sido tentadas de tempos em tempos."
39 anos! Trinta e nove anos, desde que o processo começado por uma heróica cadeira de lona se produziu no facto típico morte, cadeira essa que tomou a seu cargo o fim de um regime que em nada contribuiu para o avanço de Portugal, sendo apenas uma continuação do (triste) reviralho da 1ª República.
Pergunta o camarada e amigo Gui von Cupper no fim do seu post se “em 35 anos de democracia alguém fez tanto pelos interesses de Portugal , postos inclusive acima dos pessoais, como Salazar?”
Tenho de responder com um taxativo “Não!”, acrescentando ainda a palavra: “felizmente”, sendo a resposta completa: “Não, felizmente que não!”
Para as mentes que agora se indagam, passo a explicar. A Democracia tem uma diferença, e apenas uma, do regime autocrático*: a liberdade de pensar de forma diferente, e fazer valer esses ideais sem ter medo de ser prejudicado por aquilo em que se acredita. Ora, a Democracia vive da discussão, do confronto, do debate, pelo que para que este sangue democrático aconteça não pode existir uma figura de proa que polarize e centre em si a acção política. Assim, está bom de ver que, um dos maiores inimigos da Democracia é a não existência de políticos de qualidade que dêem vida ao confronto político de onde surgirá a ideia que melhor servirá a nação portuguesa. Então, não é de difícil compreensão que a democracia seja um sistema totalmente hostil à existência de uma figura proeminente que deixe todas as outras na sua sombra.
Com Sal Azar, e na generalidade dos regimes de punho firme, nada disto houve. Houve sim, uma prepotência assente na ideia puramente fantasista de que um homem, um mero homem, se poderia comportar como um bondoso pai de uma nação, apenas deixando a sua filha seguir no trilho por ele escolhido.
Meramente a titulo de exemplo, as maiores edificações políticas humanas aconteceram todas em Democracia, apesar de nem sempre esta democracia ser explicita. As cidades-estado gregas prosperaram em redor do Mediterrâneo em Democracia. Roma nasceu e cresceu viçosa, enquanto era guiada por um Senado, que decidia democraticamente (curiosamente caiu aquando da concentração de poder no Imperador). A expansão portuguesa, na sua fase de glória e ímpeto, foi sempre decidida após conselho das cortes ao Rei (findou com a introdução da inquisição e do centralismo absoluto). O Império Britânico e a hegemonia Norte Americana são obvias demais para explicar, não?
Sei que é um cliché, mas não resisto a cá deixar a marca da ferradura de Churchill: "A democracia é a pior forma de governo, excepto todas as outras que têm sido tentadas de tempos em tempos."
Já agora que se fala dele, veja-se o que o Homem de dura natureza (dura como a terra em que nasceu) disse acerca dele ter batido a bota (mais propriamente botins, no caso em questão).
Coimbra, 27 de Julho de 1970 - Morreu Salazar. Mas tarde demais para ele e para nós, os que o combatíamos. Para ele, porque não morreu em glória, como sempre deve ter esperado; para nós, porque o não vimos morrer na nossa raiva, na nossa humilhação, na nossa revolta. Viveu a frio conscientemente, envolto numa redoma de severidade gelada, a meter medo, e acabou por morrer a frio inconscientemente, numa preservada agonia amolecida, a meter dó. A doença desceu-o de super-homem a homem, e, a duração dela, de homem a farrapo humano. E, quando há pouco chegou a notícia de que se finara de vez, nenhum estremecimento abalou o país. Nem o dos partidários, nem o dos adversários. Para uns, a sombra definitiva do cadáver sobrepôs-se apenas à bruxuleante luz do ídolo; para os outros, o sentimento de piedade cobriu cristãmente o ressentimento sectário. A obra de domesticação nacional estava realizada há muito por uma tenacidade dominadora que utilizava apenas as qualidades negativas do português, e não tinha outra sabedoria do tempo senão a lição da rotina sancionada nos códigos do passado. A fome de aventura, a inquietação da liberdade, o alento da esperança, o orgulho, o brio, a alegria e a coragem - tudo fora sistemática e impiedosamente apagado na lembrança da grei. Daí que se não vislumbrem quaisquer sinais de tristeza aterrada, e, menos ainda, de euforia redentora. A nação inteira passou, sem qualquer sobressalto, de respirar monotonamente com ditador, a respirar monotonamente sem ele.
Miguel Torga in Diário XI, edição do Autor, 2.ª edição revista, 1991 – 1.ª edição de 1973
* é obvio que a democracia não tem apenas uma diferença da ditadura, mas no post não vêem ao caso.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
120 anos!
Gostaria apenas de fazer uma breve referência ao passado dia 28 de Abril, dia esse em que se celebraram os 120 anos do nascimento do Professor Dr. António de Oliveira Salazar. Citando o Professor Jaime Nogueira Pinto: '' Só devemos chorar os mortos se os não merecermos. Só devemos chorar Salazar, se por nosso desânimo, medo, fraqueza, inércia, por nossa culpa, Portugal for mais pequeno que o que nos legou; se o erro, a mentira, o oportunismo, a decadência, a abdicação triunfarem; se a integridade da soberania for atingida e, se a Nação perecer, então sim, devemos chorar o Homem, porque lhe desbaratámos a Obra, e viveu e morreu em vão.
Mas tal não há-de suceder. Agora que ele se foi definitivamente, o Futuro de todos pertence mais a cada um. Tomemos pois em nossas mãos o que ficou, o que é bom e merece amor. E vamos amar mais e querer com mais força o que está por fazer. E vamos continuá-lo. E merecê-lo. Para que nunca tenhamos de o chorar.''
Para terminar apenas deixar uma pergunta. Quem é que em 35 anos de democracia fez tanto pelos interesses de Portugal , postos inclusive acima dos pessoais, como Salazar? Espero que alguém me responda...
Terrorismo Politico
Como primeiro post ,depois de longa ausência minha deste blog, gostaria de escrever um pouco acerca de uma situacão que desde há alguns dias para cá me tem vindo a incomodar.
Em primeiro lugar, para quem não sabe, passo a explicar quem é Otelo Saraiva de Carvalho. Otelo Saraiva de Carvalho é apenas e só um dos autores de uma das páginas mais negras da história portuguesa na minha opinião(sem dúvida o período do PREC no seu conjunto e o período que se seguiu à implantação da República estão empatados numa escala de podridão).Otelo ficou para sempre ligado à vergonha que foram as FP-25 de Abril.
Em 1985, tendo sido julgado e condenado em tribunal, foi preso pelo seu papel na liderança das FP-25 de Abril, responsáveis pelo assassinato de 17 pessoas nos anos 80.Foi libertado cinco anos mais tarde, após ter apresentado recurso da sentença condenatória, ficando a aguardar julgamento em liberdade provisória.
Em 1996 a Assembleia da República aprovou o indulto, seguido de uma amnistia para os presos do Caso FP-25.Para quem não sabe as FP-25 foram uma organização terrorista de extrema-esquerda que operou em Portugal entre 1980 e 1987 matando 17 pessoas e estando também envolvidos em diversos assaltos.
Como referiu recentemente Paulo Portas «um Estado de direito não desculpabiliza a utilização do terrorismo.
Como conclusão referir então que embora já nada me espanta, esta promoção aprovada pelo Governo de Otelo a Tenente-Coronel é uma afronta a tudo o que para mim a expressão Estado de Direito representa.Pena que só Paulo Portas tenha tido a coragem de mostrar a sua indignação...
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Porque hoje nos brindou com a sua presença e boa disposição
Bem lá genica e expressividade não lhe faltam, apesar da idade. De chorar a rir com um devido respeito...
Cá fica um breve apontamento sobre este ilustre jurista.
Bacharelou-se em Direito, em 1969, sendo o orador da turma. É professor de Direito Civil e de Direito Constitucional aplicado na Universidade da Amazônia – UNAMA e na Universidade Federal do Pará – UFPa. Notório Saber reconhecido pela Universidade Federal do Pará. Doutor Honoris Causa da Universidade da Amazônia. Participou da Comissão de Juristas, designada pelo Ministério da Justiça, presidida pelo professor Silvio Rodrigues, que redigiu o Anteprojeto das Leis de Família e Sucessões. Integrou o grupo de professores que assessorou o deputado Ricardo Fiúza, Relator-Geral do Projeto de Código Civil, na fase final de tramitação do mesmo na Câmara dos Deputados. Assessor da 2a Vice-Presidência da Assembléia Nacional Constituinte, em Brasília. Relator-Geral da Assembléia Constituinte do Estado do Pará. Membro fundador e diretor – regional do Instituto Brasileiro de Direito de Família – IBDFAM. Membro fundador do Colégio Notarial do Brasil. Membro fundador da Academia Paraense de Letras Jurídicas. Comendador da Ordem do Mérito Judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Cidadão Honorário do Estado do Amapá. Membro da Academia Paraense de Letras. Sócio do Instituto dos Advogados Brasileiros. Membro do Instituto Pimenta Bueno – São Paulo. Membro do Instituto Luso – Brasileiro de Direito Comparado – Rio de Janeiro. Autor de anteprojetos parciais da Constituição do Estado do Pará e da Constituição do Estado do Amapá. Foi Secretário de Justiça do Estado do Pará e Secretário de Assuntos Jurídicos do Município de Belém.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Como se fosse ontem.
Lembro-me como se fosse ontem. Lembro-me de entrar no Centro Comercial, um dos mais antigos de Lisboa, de percorrer à pressa o edifício à procura da sala e entrar, aflito. Estava atrasado. Pouco, é certo, mas estava. Cheguei, vi e gostei. Muito. Gostei tanto que o vi várias vezes quando o comprei assim que saiu em vídeo (acreditem ou não, crianças, houve um tempo em que existiu uma coisa chamada VHS e que servia para vermos e gravarmos vídeos. Um 'aparelhómetro' parecido ao DVD mas maior servia para vermos essas cassetes - procurem no dicionário o que é uma cassete!)
Depois... depois o tempo passou, o velho VHS desapareceu no pó de alguma caixa, ficou esquecido, perdido, e o mundo mudou, a barba apareceu, a voz engrossou, e noutros interesses eu-me descobri, num novo milénio, as Torres caíram, caiu o Columbia, perdeu-se o Escudo, ganhou-se o Euro, fizeram-se estradas, fizeram-se estádios, fizeram-se pontes, morreu a Sophia, morreu o Eugénio, morreu muita gente, nasceu muita outra, predios caíram, outros explodiram, mudou o país, mudou quase tudo.
O Fonte Nova, porém, onde naquela tarde fui ver o filme que ora vos apresento, manteve-se. Também eu me mantenho, é certo, embora mais maduro, sazonado com anos de vida, com livros, com histórias, com mortes, com vidas, muito facto, muita gente.
De súbito, uma inesperada lembrança ressurgiu.
E lá estava, como quase tudo nesta vida, youtubizado.
Ainda bem.
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